Banco do Japão sobe juros pela primeira vez em 17 anos

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no Brasil, com agenda relativamente vazia, o mercado segue aguardando a publicação do Boletim Focus. No exterior, o destaque vai para a decisão de política monetária do Banco Central da China (PBoC) no fim do dia. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, após o Banco do Japão (BoJ) elevar juros pela primeira vez em 17 anos, encerrando uma política de taxas negativas de longa data. Nesse sentido, o Nikkei subiu 0,66%, com ganhos liderados por ações do setor imobiliário. Já na China, o Xangai Composto caiu 0,72%, enquanto o Hang Seng recuou 1,24%.
  • As bolsas europeias operam mistas e sem força, com investidores demonstrando cautela antes da decisão de juros do Fed, que só será conhecida amanhã (20). Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,06%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,32%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,21%, a US$ 86,01 o barril.
  • O ouro recua 0,29%, a US$ 2.154,00 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 64,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 09:30 EUA: Construção de Novas Casas (Fev)
  • 22:15 China: Taxa Preferencial de Empréstimo do BPC

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
MERCADOS NO BRASIL

Investidores estão em compasso de espera pelas decisões de política monetária de diversos países, incluindo Estados Unidos e Brasil, nesta quarta (20). Com a cautela nos mercados, o Ibovespa fechou a sessão em leve alta de 0,17% aos 126.954,18 pontos.

Sob a pressão do mercado de Treasuries e da atenção à sinalização do Copom e do Federal Reserve na Super Quarta, todas as taxas dos DIs futuros avançaram e a curva ganhou inclinação, com a ponta longa subindo com mais intensidade. 

O dólar superou a marca de R$ 5,00 e fechou nesta segunda-feira no maior nível ante o real em quase cinco meses, sob impacto de dúvidas quanto à trajetória de cortes de juros do Federal Reserve este ano. A moeda americana subiu a R$ 5,0259 (+0,56%), mesmo em um dia de forte valorização das commodities.

MERCADOS NO EXTERIOR

Em meio à segunda-feira esvaziada no front econômico, pesou sobre os mercados a proximidade com a decisão do FOMC desta quarta-feira. Em dia de alta robusta nos preços do petróleo de quase 2%, o índice Dow Jones teve alta de 0,20%, o S&P 500 subiu 0,63% e o Nasdaq acumulou ganhos de 0,82%.

Os rendimentos dos treasuries subiram ontem (18) com os investidores olhando para a possibilidade do início do ciclo de afrouxamento monetário acontecer apenas no segundo semestre. As chances de corte em junho diminuíram de 58,8% na sexta-feira para 53,3% ontem (18), segundo a precificação da curva americana obtida pelo CME Group.

Com isso, o dólar também avançou já de olho na decisão de política monetária do Fed, que trará ainda as projeções atualizadas dos dirigentes. O índice DXY subiu 0.19%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,60% em janeiro de 2024, na comparação dessazonalizada com o mês anterior. A variação mensal veio abaixo da mediana das 22 estimativas colhidas pelo Valor Data, de alta 0,7%. Porém, ainda dentro do intervalo das projeções, que iam de queda de 0,2% a alta de 1,6%.  (Valor)

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

Em uma decisão amplamente esperada, o Banco do Japão elevou seu juro básico para uma faixa de 0,0% a 0,1%, o primeiro aumento desde 2007. Posteriormente, o presidente do Banco reforçou que as condições monetárias continuarão acomodatícias. (Broadcast)

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião ministerial realizada na manhã desta segunda-feira (18), fez uma avaliação do primeiro ano do atual mandato. Aos ministros, Lula afirmou que será necessário “fazer muito mais, porque o Brasil estava totalmente abandonado”. Sob pressão pela queda de popularidade identificada nas pesquisas, Lula também cobrou os ministros a viajarem mais e divulgarem realizações do governo (CNN / O Globo)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (18) que as propostas de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo ainda dependem “um pouco” dos Estados e municípios para “chegar mais alinhada no Congresso”. A previsão inicial do governo era enviar os textos no começo de abril, mas o ministro não cravou data. Haddad comentou que tem se “entendido” com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) e disse que Lira já designou relator da maioria dos projetos da pasta, o que torna o trabalho mais fácil para que as propostas caminhem. (Valor)

A reprovação ao governo Lula (PT) na cidade de São Paulo cresceu 9 pontos em um intervalo de pouco mais de seis meses, e sua aprovação caiu 7, segundo nova pesquisa Datafolha. No total, dizem considerar a gestão do petista ótima ou boa 38% dos entrevistados. Outros 28% a avaliam como regular, e 34% como péssima. Não soube responder 1% da amostra. O levantamento também revelou a intenção de voto na corrida municipal de 2024, com Guilherme Boulos (PSOL), apoiado por Lula, e Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Jair Bolsonaro (PL), liderando tecnicamente empatados. A atual pesquisa foi realizada na cidade de São Paulo nos dias 7 e 8 de março, com 1.090 entrevistas com pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.  (Folha)

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