Bolsas fecham em alta após ata do Fomc

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Bolsas fecham em alta após ata do Fomc.
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta, seguindo Wall Street, que encerrou os negócios em leve tom positivo após a última ata de política monetária do Fed. O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,47% em Tóquio, enquanto o Hang Seng avançou 0,26% em Hong Kong e o Xangai Composto tem alta de 0,27% na China.
  • Na Europa, as bolsas operam no positivo, ampliando ganhos da sessão anterior, enquanto os investidores acompanham a crise política do Reino Unido que poderá derrubar o primeiro-ministro britânico, e aguardo a ata de política monetária do BCE. Assim, o Stoxx Europe 600 avança 1,66%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,95%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,34% a US$ 101,03 o barril.
  • O ouro avança 0,29%, a US$ 1.743,76 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-DI (Jun) 
  • 08:30 União Europeia: Publicação de Atas da Reunião de Política Monetária do BCE
  • 09:15 EUA: Variação de Empregos Privados ADP (Jun)
  • 09:30 EUA: Balança Comercial (Mai)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa subiu 0,43%, aos 98.718,89 pontos. O índice abriu no negativo, no entanto, inverteu o sinal após a divulgação da ata do Fomc. 

Ao mesmo tempo, os juros futuros encerraram em alta, em comportamento considerado benigno diante da forte reação da curva dos Treasuries à ata do Fed, com disparada dos rendimentos. O dólar, seguindo o mercado no exterior, avançou 0,65% a R$ 5,4240, com investidores atentos à ata e com o temor de recessão global no radar.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos, sem muito impulso. Investidores avaliaram indicadores e também a ata da reunião de política monetária do Fed, enquanto o setor de energia esteve pressionado, em nova jornada de queda para o petróleo. Assim, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,23%, o S&P 500 subiu 0,36% e o Nasdaq teve ganhos de 0,35%.

Os dirigentes do Fed seguem atentos aos desdobramentos da guerra na Ucrânia e dos lockdowns impostos pelo governo da China para conter a disseminação da covid-19. O conflito impõe pressão de alta sobre a inflação global e pesa na atividade econômica do mundo, de acordo com o documento. Além disso, esses lockdowns “devem exacerbar problemas nas cadeias de produção”, também contribuindo para o aumento de preços. Ainda, apontaram que o BC americano agirá rápido para conter o quadro, reafirmando a intenção de levar a inflação à meta de 2%.

Observando a ata e os indicadores americanos, os retornos dos Treasuries subiram e o dólar avançou, com valorização de 0,53% do índice DXY. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços dos EUA caiu de 55,9 em maio para 55,3 em junho, atingindo o menor nível desde maio de 2020, de acordo com a pesquisa do Instituto para Gestão da Oferta (ISM). Apesar de em queda, o resultado de junho veio acima da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam recuo a 54.

A abertura de postos de trabalho caiu a 11,254 milhões em maio nos Estados Unidos, conforme o relatório Jolts, publicado pelo Departamento do Trabalho. O indicador de abril foi revisado para cima, de 11,400 a 11,681 milhões.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu nesta quarta-feira (6) requerimento para a abertura de uma CPI para investigar as denúncias de corrupção no âmbito do Ministério da Educação. A medida oficializa a criação da CPI, embora seus trabalhos, na prática, só devam começar depois das eleições deste ano. Pacheco também leu outros dois requerimentos de CPIs que foram propostos por senadores ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). (Folha)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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