Investidores se concentram nas decisões de política monetária da “Super-Quarta”

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, as atenções se voltam para as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, principalmente. Enquanto para o Banco Central do Brasil espera-se mais um recuo de 50 bps na taxa básica de juros, o mercado espera apenas manutenção para o Fed. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, após o banco central chinês deixar suas principais taxas de juros inalteradas e à espera do anúncio de política monetária do Fed. Desse modo, o Xangai Composto subiu 0,55% e o Hang Seng teve alta marginal de 0,08%. Enquanto isso, no Japão não houve pregão devido a um feriado.  
  • As bolsas europeias operam sem direção única, pressionadas por uma forte queda de ações do setor de luxo, enquanto investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,09%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,28%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,51%, a US$ 86,18 o barril.
  • O ouro recua 0,17%, a US$ 2.153,88 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 63,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 11:30 EUA: Estoques de Petróleo Bruto
  • 15:00 EUA: Decisão de Política Monetária – FOMC  
  • 15:30 EUA: Coletiva de Imprensa FOMC 
  • 18:00 Brasil: Decisão de Política Monetária – COPOM

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
MERCADOS NO BRASIL

O Ibovespa avançou pelo segundo dia seguido, subindo 0,45%, aos 127.528,85 pontos, amparado pelos papéis da Vale e de outras empresas sensíveis ao minério de ferro, depois de uma valorização de 5% na commodity. Assim, mesmo com a cautela de investidores à véspera das decisões de política monetária nos EUA e aqui, os fatores positivos se sobrepuseram.

Os juros futuros fecharam a sessão em queda, após subirem nas últimas 4 sessões. As taxas acompanharam a trajetória baixista do dólar e dos retornos dos Treasuries. 

Após trocas de sinal ao longo do dia, o dólar à vista encerrou o pregão cotado a R$ 5,0300, avançando 0,08%. Pela manhã, a divisa até ensaiou uma alta mais firme, mas perdeu força no início da tarde com relatos de entrada de fluxo comercial e realização de lucros.

MERCADOS NO EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o S&P em máxima histórica, subindo 0,56% no dia,  na véspera da decisão de política monetária do Fed. Em relação aos outros índices, o Dow Jones subiu 0,83% e o Nasdaq avançou 0,39%.

Os rendimentos dos Treasuries recuaram, com a taxa do título de 2 anos interrompendo uma sequência de seis altas consecutivas, à medida que os investidores concluíram os preparativos para a reunião do Fed hoje (20). No tocante aos retornos dos papéis de longo prazo, estes aprofundaram perdas, após o Tesouro americano revelar a demanda robusta presente no leilão de títulos com vencimento de 20 anos. 

O dólar se valorizou ante outras moedas fortes em geral, com investidores se posicionando para a decisão do Fed. Dessa forma, o índice DXY registrou alta de 0,22%, aos 103,827 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

De acordo com o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado ontem (19), a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação de 2024 subiu de 3,77% para 3,79%.  Para o PIB deste ano, as estimativas também se elevaram de 1,78% para 1,8%. Além disso, o câmbio teve um ajuste marginal saindo de R$ 4,93 para R$ 4,95. As expectativas para os anos seguintes ficaram estáveis, neste Focus que antecede a reunião do Copom de hoje (20).

CHINA

O Banco do Povo da China manteve as principais taxas de juros inalteradas, segundo comunicado divulgado. Assim, a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano ficou em 3,45%, enquanto a de 5 anos ficou em 3,95%. (Broadcast)

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se reunirão hoje (20) para definir o calendário da regulamentação para a reforma tributária. (Poder360)

A PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação na investigação que apura se houve fraude em certificados de vacinação contra a covid-19. O avanço do processo agora está nas mãos do Ministério Público, que deve analisar os fatos e decidir se apresentará ou não a denúncia contra o ex-presidente e outras 16 pessoas ao STF (Supremo Tribunal Federal). A partir da apresentação da denúncia, a Suprema Corte analisa se o caso poderá se tornar ou não uma ação penal. Se for aceito, a ação tramitará no STF, podendo levar à condenação ou não dos envolvidos. Juntas, as penas podem chegar a 15 anos de prisão, além de multa, segundo o Código Penal. (Poder360)

Arthur Lira (PP-AL) defendeu que o projeto de lei que estabelece a taxação de compras internacionais de até US$ 50 seja tratado no PL do Mover. O Mover é um programa lançado no ano passado que tem o intuito de incentivar e modernizar o setor automotivo. (Valor)

Após reunir-se com o relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) que dá autonomia orçamentária ao órgão, senador Plínio Valério (PSDB-AM), nesta terça-feira (19), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, se comprometeu em auxiliar na articulação com o governo. Líder do governo no Senado, Jaques Wagner afirmou publicamente que o governo é contrário à proposta. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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