Investidores acompanham discursos de banqueiros centrais e a divulgação do IPCA-15

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o destaque da agenda doméstica é a divulgação do IPCA-15 (Órama: 0,25% | Exp: 0,29%). Já no exterior, o mercado deve acompanhar os diversos discursos dos dirigentes do Fed e do Banco Central Europeu.
  • As bolsas na Ásia não fecharam em direção única. Na China, o Xangai Composto subiu 0,23%, apoiado pelas ações de montadoras, após a mídia reportar que a Huawei havia convidado parceiras a investirem em joint venture em carros inteligentes com a Chongqing Changan Automobile. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em queda de 0,98%. Por fim, no Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,12%, em quadro de força do iene, que prejudica as ações de exportadoras japonesas. 
  • Os mercados acionários da Europa operam com sinal negativo. Na agenda, o índice de confiança do consumidor da Alemanha não empolgou, enquanto um dirigente do Banco Central Europeu voltava a deixar as opções em aberto, sem descartar nova alta de juros a depender do quadro inflacionário. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,52%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,40%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,19%, a US$ 80,82 o barril.
  • O ouro avança 0,06%, a US$ 2.015,65 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 37,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Sondagem da Indústria – FGV (Nov)
  • 09:00 Brasil: IPCA-15 (Nov) | Órama: 0,25% | Expectativa: 0,29%
  • 12:00 EUA: Índice de Confiança do Consumidor do Conference Board (Nov)
  • 12:00 EUA: Discurso de Austan Goolsbee, dirigente do Fed
  • 12:05 EUA: Discurso de Christopher Waller, dirigente do Fed
  • 12:45 EUA: Discurso de Michelle Bowman, dirigente do Fed
  • 13:00 EUA: Discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu
  • 13:00 Brasil: Caged (Out)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa conseguiu ficar positivo ao fim da tarde e fechar a primeira sessão da semana em leve alta, apesar do sinal negativo de Nova York e do desempenho negativo de ações de grande peso para o índice. Nesse sentido, o Ibovespa avançou 0,17%, aos 125.731,45 pontos. 

Os juros futuros fecharam em baixa, alinhados ao sinal das taxas dos Treasuries. A agenda doméstica esteve limitada, mas o noticiário fiscal ficou no radar diante de uma semana de grande expectativa para as votações no Congresso. 

Com trocas de sinal ao longo da tarde, o dólar à vista fechou em alta de 0,04%, cotado a R$4,9000. De acordo com operadores, a formação da taxa de câmbio se deu em meio a pressões distintas, o que explica o vaivém das cotações. De um lado houve a queda das taxas dos Treasuries, que pressionou o dólar para baixo, do outro, o pedido de vistas do julgamento em torno do pagamento de precatórios no STF gerou um desconforto em relação ao fiscal, desvalorizando o real.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, em ajuste após quatro semanas consecutivas de ganhos. O Nasdaq entrou em território negativo nos minutos finais do pregão, após ter oscilado entre alta e baixa ao longo do dia, em um pregão de destaque para as varejistas, diante da Cyber Monday. Assim, o Dow Jones fechou em queda de 0,16%, o S&P caiu 0,20% e o Nasdaq recuou 0,07%.

Os juros dos Treasuries recuaram, após resultados distintos de leilões do Tesouro e em meio à renovada aposta de que o Fed efetuará um agressivo relaxamento monetário ao longo do ano que vem. 

O dólar operou em baixa, ante a maioria das moedas rivais, seguindo a tendência de enfraquecimento do ativo por conta das perspectivas para a política monetária do Fed. Desse modo, o índice DXY fechou em alta de 0,12%, aos 103,565 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

De acordo com a divulgação do Boletim Focus, dos principais dados, apenas as projeções para o IPCA e PIB de 2023 mudaram. A mediana das estimativas para a inflação de 2023 passou de 4,55% para 4,53%, enquanto o esperado para o crescimento real do PIB foi de 2,85% para 2,84%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As vendas de casas unifamiliares nos Estados Unidos caíram mais que o esperado em outubro, dada a pressão das altas taxas de hipoteca sobre novos compradores. No entanto, a expectativa é que esse recuo seja temporário diante da escassez de casas existentes no mercado. O resultado foi uma queda de 5,6%, para um resultado anualizado ajustado e dessazonalizado de 679 mil unidades, ante 719 mil unidades no mês anterior. O mercado, no entanto, esperava um resultado mensal anualizado de 723 mil unidades.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula indicou o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para o Supremo Tribunal Federal e Paulo Gonet para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Agora, os dois nomes precisam ser sabatinados pela CCJ e aprovados pelo plenário do Senado. A sabatina de Dino foi agendada para o dia 13 de dezembro, enquanto a de Gonet ainda não foi agendada. (Valor)

Diante da indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, um dos nomes que emerge para substituí-lo no Ministério da Justiça é o da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet. A nomeação de Tebet para o cargo ajudaria Lula a reduzir a contrariedade que deve surgir por não indicar uma mulher para o STF. (Folha)

O Congresso Nacional deve se reunir na quinta (7), onde há a expectativa que deputados e senadores analisem o veto do presidente Lula ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento. Havia uma expectativa de que a sessão ocorresse ainda essa semana, mas o calendário foi influenciado pela viagem de muitos parlamentares a Dubai, para a COP 28. (Valor)

O ministro André Mendonça, do STF, deve analisar o processo que trata sobre o novo regime de precatórios antes do prazo de 90 dias estabelecido pela corte. Mendonça pediu vista e suspendeu a ação que estava em julgamento nesta segunda (27). A expectativa é que o ministro analise a ação com maior rapidez, considerando que o relator, ministro Luiz Fux, pediu urgência na análise do caso. (Poder360)

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