Turbulências no Deutsche Bank renovam preocupações de investidores

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, enquanto investidores seguem avaliando os efeitos de turbulências envolvendo bancos dos EUA e da Europa. O índice Hang Seng recuou 1,75%, enquanto Xangai Composto caiu 0,44% e o Nikkei registrou alta de 0,33%.
  • Na Europa, os mercados acionários operam em alta, revertendo parte das fortes perdas do fim da semana passada, em meio a um alívio nos temores com o setor bancário. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 1,13%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,45%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,53%, a US$ 75,39 o barril.
  • O ouro recua 1,13%, a US$ 1.955,27 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 28 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Confiança do Consumidor FGV (Mar)
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 14:00 Reino Unido: Pronunciamento Membro do BoE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em alta de 0,92%, aos 98.829,27 pontos. Investidores buscaram descontos na B3, o que favoreceu a maioria das ações de primeira linha nesta recuperação técnica. Na ponta do Ibovespa, destaque para BRFS3 (+11,35%) e YDUQ3 (+10,38%).

Os juros futuros fecharam em queda, devolvendo os prêmios acumulados na curva, principalmente nos vértices intermediários, mais sensíveis à política monetária nos próximos meses. O cenário externo teve maior peso na dinâmica das taxas, que acompanharam o alívio nos rendimentos dos Treasuries, com ajuda da leitura positiva dos preços de abertura do IPCA-15 de março.

O dólar à vista caiu 0,74% em relação ao real, a R$ 5,2510, devolvendo parte da alta observada na véspera. Com o resultado, encerrou a semana em baixa de 0,36%. Operadores atribuem o movimento a um fluxo atípico de capital para a Bolsa, devido ao nível descontado das ações brasileiras.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, após registrar perdas durante a maior parte do pregão. Os índices reverteram o sinal no final da tarde, à medida que investidores ponderavam sobre turbulências no Deutsche Bank (entenda mais) e falas de autoridades garantindo a solidez do sistema bancário nos Estados Unidos e na Europa. 

Na Europa, os chefes de governo da União Europeia afirmaram que os credores na Europa estão em boa saúde e em posição de resistir a uma combinação de aumento das taxas de juros e desaceleração do crescimento econômico. Enquanto nos EUA, dirigentes do Fed também reforçaram a saúde do setor bancário dos EUA.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,41%, enquanto o S&P 500 avançou 0,56% e o Nasdaq ganhou 0,31%. Na semana, os índices avançaram 1,18%, 1,39% e 1,66%, respectivamente.

O dólar avançou ante boa parte dos rivais e os retornos dos Treasuries caíram, com renovadas preocupações sobre o sistema bancário global, com foco no Deutsche Bank. O aumento do Credit Default Swap (CDS), um seguro contra eventual calote, do banco alemão a máximas em quatro anos reforçou temores, embora o movimento tenha perdido parte do impulso nas últimas horas da sessão. Desse modo, o índice DXY avançou 0,57%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

O índice de gerentes de compras (PMI) composto dos EUA, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 50,1 em fevereiro para 53,3 em março, atingindo o maior nível em dez meses, de acordo com dados divulgados pela S&P Global. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda a 50,3 em março.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

O IPCA-15 de março registrou alta de 0,69%, leve alta em relação às projeções do mercado, que apontavam mediana de 0,67%, de acordo com o Broadcast. Desse modo, acumula, em 12 meses, alta de 5,36%, desacelerando frente ao último mês (5,63%). 

Para ler o relatório completo da Órama, acesse aqui.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou neste domingo (26) que a assinatura dos acordos entre Brasil e China que estava prevista para acontecer durante a visita do presidente Lula (PT) está adiada. O presidente decidiu cancelar a viagem para tratar uma pneumonia. Para ele, no entanto, a postergação não prejudica o andamento de negociações ou a implementação de parcerias. (Poder 360)

Com o cancelamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, o governo federal pode avançar na definição da nova regra fiscal nesta semana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também cancelou a viagem à China, disse que a proposta do novo arcabouço fiscal está fechada e pretendia apresentá-la na semana passada. Agora, há a expectativa no governo de o presidente retomar esse debate e apresentar a regra fiscal. (Valor)

NOTÍCIAS NO EXTERIOR:

First Citizens BancShares anunciou que vai comprar os depósitos e empréstimos do SVB (Silicon Valley Bank) e outros ativos em posse da FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation, agência federal dos EUA garantidora de depósitos bancários). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) em comunicado. O banco afirmou que a compra foi estruturada para preservar sua sólida posição financeira e que a fusão manterá o portfólio de empréstimos diversificado e a base de depósitos das instituições. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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