Mercados no exterior indicam início de semana em alta

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NESTA MANHÃ

Nesta manhã: Mercados no exterior indicam início de semana em alta

  • As bolsas asiáticas fecharam com viés de alta, ao passo que persistem temores com a perspectiva de enfraquecimento da economia global. Dessa forma, o  índice acionário japonês Nikkei teve alta de 0,98%. Na China continental, o Xangai Composto encerrou o pregão com ganho marginal de 0,01%. No entanto, o Hang Seng caiu 1,19% em Hong Kong, pressionado pelas ações de tecnologia.
  • Na Europa os mercados operam com ganhos, após um inesperado avanço na confiança empresarial da Alemanha demonstrar a resiliência da economia. O Stoxx Europe 600 opera com ganho de 0,45%. 
  • O Índice Ifo, medida de confiança das empresas alemãs, subiu para 93 pontos em maio, contrariando expectativas de queda e mostrando que o principal motor econômico da Europa segue forte, apesar de preocupações com inflação, gargalos de oferta e Guerra na Ucrânia. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,82%
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,2% a US$ 111,31 o barril.
  • O ouro está subindo 0,88%, isto é, US$ 1.862,76 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 30,4 mil.

AGENDA DO DIA 
  • 08:30 Brasil: Boletim Focus
  • 09:00 Brasil: IBC-Br (Mar)
  • Pronunciamento de líderes no Fórum Econômico Mundial em Davos

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa conseguiu se desconectar da correção vista em Wall Street e sustentou a segunda semana de recuperação, em alta de 1,46%. Assim, fechou o pregão avançando 1,39%, a 108.487,88 pontos. Desse modo, no mês, voltou ao campo positivo, em 0,57% e, no ano, avança 3,50%. Ao mesmo tempo que os juros futuros encerraram a semana em queda, refletindo o efeito positivo do corte de juros anunciado pelo Banco da China e o recuo nos rendimentos dos Treasuries. O vencimento mais curto (2023) cedeu levemente, ao passo que os vencimentos mais longos caíram em maior magnitude. 

O anúncio de estímulos monetários na China, que dá novo alento às perspectivas para os preços das commodities, fez com que o real e seus pares emergentes se livrassem da onda global de aversão ao risco detonada por temores de recessão nos EUA. Apesar de alta da moeda americana frente a divisas fortes e do tombo das taxas dos Treasuries, o dólar se manteve em baixa e fechou a R$ 4,8740, queda de 0,87%. 

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam sem sinal único. Os índices chegaram a exibir ganhos no início do dia, mas perderam fôlego e a cautela prevaleceu em boa parte do pregão. Dessa forma, o índice Dow Jones fechou em leve alta de 0,03%, ao mesmo tempo que o S&P 500 subiu 0,01%. O Nasdaq recuou 0,30%. Ao passo que, na comparação semanal, todos registraram baixa, de 2,90%, 3,05% e 3,82%, respectivamente. 

Os rendimentos dos Treasuries caíram novamente, com a continuidade da aversão ao risco. Os juros chegaram a subir durante a madrugada, após a China cortar juros, mas o movimento não se sustentou. Assim, o rendimento da T-note de 10 anos recuou a 2,79%. O índice DXY do dólar fechou em alta de 0,41%. O índice recuperou parte da queda superior a 1% da sessão anterior, mas não subiu o suficiente para evitar recuo no acumulado da semana, que foi de -0,82%. 

GUERRA NA UCRÂNIA

O presidente polonês Andrzej Duda dirigiu-se ao parlamento ucraniano em uma visita surpresa a Kiev e disse que apenas a Ucrânia deve decidir quaisquer termos sobre os quais busca a paz com Moscou. Além disso, pediu a remoção completa de todas as tropas russas na Ucrânia. A Rússia afirmou que completou a captura da cidade portuária de Mariupol, depois que os últimos combatentes ucranianos escondidos na siderúrgica Azovstal depuseram suas armas. O primeiro julgamento de crimes de guerra, de um sargento de tanque russo que admitiu ter matado um civil, terá seu veredito na segunda-feira (23). 

O presidente Biden assinou um pacote de quase US$ 40 bilhões em assistência militar e econômica para a Ucrânia enquanto visitava o líder sul-coreano, em Seul. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia proibiu a entrada de mais cidadãos dos EUA no país, incluindo o ator Morgan Freeman e o líder da maioria no Senado Chuck Schumer, em resposta às sanções do governo Biden. (WSJ)

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O índice de confiança do consumidor na zona do euro subiu de -22 em abril para -21,1 em maio, de acordo com pesquisa preliminar divulgada pela Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam avanço mais tímido do indicador, a -21,5. 

POLÍTICA NO BRASIL

A Câmara instalará na terça (24) a comissão especial para analisar a proposta de emenda constitucional (PEC) 7/2020, que reformula o sistema tributário nacional. O projeto, de autoria do deputado bolsonarista Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), extingue o ICMS, IPI, PIS, Pasep, Confins, ISS, IPVA, ITCMD, IPTU, CSLL, imposto sobre exportações, contribuições previdenciárias na folha de pagamentos, entre outros. Além disso, cria impostos sobre o consumo, a propriedade e a renda. (Valor)

O levantamento da consultoria Arquimedes aponta que o encontro do presidente Jair Bolsonaro com o empresário Elon Musk, em visita ao Brasil, teve um impacto positivo para o chefe do Executivo. A empresa levantou 280 mil tuítes sobre o tema na sexta e concluiu que 75% das menções foram positivas. (Folha)

O Ministério da Economia anunciou nesta sexta-feira (20) a necessidade de um corte adicional de R$ 8,2 bilhões no Orçamento para evitar o estouro do teto de gastos, regra fiscal que limita o crescimento das despesas à variação da inflação. O anúncio significa que os ministérios terão suas verbas discricionárias (que incluem custeio e investimentos) reduzidas, devido à alta em despesas obrigatórias como sentenças judiciais e subsídios ao financiamento agrícola. O governo já havia feito um bloqueio de R$ 1,7 bilhão em recursos no mês de março. Com isso, o total de recursos travados no Orçamento chega a R$ 9,9 bilhões. O corte seria ainda maior caso a equipe econômica já tivesse incluído o impacto dos reajustes a servidores públicos. (Folha)

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