Orçamento de 2024 e Conselho Federativo são pautas de discussões importantes em Brasília

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NESTA MANHÃ
  • Hoje no Senado, o relator da reforma tributária Eduardo Braga (MDB-AM) deve se encontrar com governadores para tratar do Conselho Federativo. Além disso, hoje Lula se reúne com Fernando Haddad, Simone Tebet e Esther Dweck para discutir o orçamento de 2024. 
  • As bolsas na Ásia registraram ganhos, puxados pelo sentimento dos investidores ainda apoiados nas medidas de apoio à atividade adotadas nos últimos dias. O Xangai Composto avançou 1,20%, o Nikkei subiu 0,18%, e o Hang Seng registrou ganho de 1,95%.
  • Na Europa, os mercados avançaram com impulso limitado a algumas bolsas. A bolsa de Londres se destaca, com alta forte após o feriado de ontem. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,66%.
  • Em dia de divulgação de dados do mercado de trabalho, os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam sinais mistos para abertura do mercado. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,29%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,01%, a US$ 85,06 o barril.
  • O ouro está estável, em US$ 1.921,61 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 26 mil.
AGENDA DO DIA
  • 07:00 Europa: Projeções Econômicas da Comissão Europeia 
  • 10:00 EUA: Índice de Preços de Casas (Jun)
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor do Conference Board
  • 11:00 EUA: JOLTs
  •  Reunião sobre a reforma tributária com governadores

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em alta de 1,11%, aos 117.120,98 pontos, ainda cedendo 3,95% no mês. O mercado foi influenciado pelas medidas de estímulos na China, onde o governo anunciou uma redução da taxa aplicada sobre negociações de ações, e pelas projeções mais otimistas para o PIB brasileiro de 2023 após a divulgação do Boletim Focus. 

As taxas de juros fecharam o pregão em queda diante dos comentários de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ao sinalizar a queda da inflação de serviços. Além disso, o anúncio da medida provisória para a tributação de fundos exclusivos, uma das medidas do governo para aumentar a arrecadação, favoreceu a movimentação do DI. 

O dólar fechou estável em R$4,8750, apesar de ter passado o dia em alta. A perda de fôlego se deu pelo maior detalhamento das medidas do governo para tributar os fundos exclusivos e offshores ao fim do dia. Já de acordo com operadores, o dia teria sido de ajustes e operações pontuais de realização de lucros após a baixa de 1,86% da divisa na semana passada. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta ontem, com ações do setor de tecnologia entre os destaques. Em dia de agenda econômica doméstica esvaziada, Wall Street acompanhou o bom humor global na renda variável após a China anunciar medidas que tendem a estimular o mercado acionário global. Nesse sentido, o Dow Jones fechou com alta de 0,62%, o S&P subiu 0,63% e o Nasdaq 0,84%.

Os juros das Treasuries oscilaram sem muito ímpeto, com viés de baixa no fim da tarde. Os investidores se posicionaram para uma semana que será marcada por dados de emprego, que devem consolidar as apostas para a trajetória futura da política monetária do Fed.

O dólar operou sem direção única ante divisas pares e emergentes diante da espera pela leitura do PIB e relatório de empregos dos Estados Unidos, após o presidente do Fed reforçar postura dependente de dados no Simpósio Jackson Hole. O índice DXY, fechou em alta marginal de 0,02%, a 104,058 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de atividade empresarial regional do Fed de Dallas subiu para -17,2 pontos em agosto, de -20 pontos em julho. O índice de produção caiu para -11,2 pontos, de -4,8 pontos, atingindo o menor nível desde maio de 2020.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus desta semana contou com poucas mudanças, havendo uma pequena alta na projeção para o câmbio, indo de R$4,95 para R$4,98,  e o PIB de 2023, que foi de 2,29% para 2,31%. Para 2024 houve uma piora da projeção do IPCA de 2024, subindo 1bp, de 3,86% para 3,87%.

De acordo com as estatísticas monetárias e de crédito do Banco Central, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro recuou 0,5% no mês de julho, em virtude da queda de 2,1% no saldo da dívida externa associada à apreciação cambial. Já o crédito ampliado às famílias expandiu 0,4% no mês, levando o resultado de 12 meses para um crescimento de 11,3%.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula assinou a medida provisória que prevê a cobrança de 15% a 20% sobre rendimentos dos fundos exclusivos, com previsão de arrecadação de R$24 bilhões entre 2023 e 2026, sendo R$3,2 bilhões previstos para esse ano a fim de compensar a renúncia de receita com as mudanças na tabela do Imposto de Renda. Em comunicado, o Planalto confirmou a alíquota inferior, de 10%, para quem optar por regularizar os valores ainda este ano. (Valor)

A divisão do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) ganhou força nos últimos dias, como parte da minirreforma ministerial destinada a abrigar o Centrão na Esplanada. De acordo com uma fonte do Planalto, Lula deve definir as últimas mudanças antes de viajar ao Piauí na quinta-feira (31), quando lançará o programa Brasil Sem Fome do lado do atual titular do MDS. A mesma fonte acrescentou que parte da pasta deve ser destinada ao deputado André Fufuca (PP-MA). (Valor)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, voltou a defender o estabelecimento de um limitador para a alíquota do Imposto sobre o Valor Agregado na Constituição. Embora tenha se manifestado de forma simpática ao patamar de 25%, ele não se comprometeu com o percentual a ser fixado. (Valor)

As percepções dos deputados sobre o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da agenda econômica do governo ganharam forte adesão na Câmara dos Deputados em menos de três meses. De acordo com o levantamento da consultoria Vector Research com 93 deputados, de maio para agosto houve recuo de quase 26 pontos percentuais entre os parlamentares que discordavam totalmente da agenda econômica de Haddad. (Folha)

A Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMO) começa a destravar na quarta-feira (30) os projetos da pauta de carbono priorizada pelo governo federal. Serão pautados o texto que regulamenta o mercado de carbono, e o que trata da captura de carbono no país. O tema é considerado de interesse do setor de petróleo e gás por estabelecer parâmetros que permitam que o processo de extração do petróleo e pré-sal seja feito sem emissão de dióxido de carbono. (Folha)

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