Falas de dirigentes do Fed e indicadores econômicos confirmam expectativa de continuidade do aperto monetário nos EUA

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas da Ásia encerraram os negócios desta segunda-feira em alta, acompanhando o bom desempenho de Wall Street no fim da semana passada, em meio a feriados de ano-novo que deixaram os mercados de China, Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan fechados. Em Tóquio, o índice japonês Nikkei subiu 1,33%.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta modesta, sustentadas por ações de tecnologia, após um rali em Wall Street deflagrado por big techs. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,11%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem força e sem direção definida.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,49%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,60%, a US$ 88,16 o barril.
  • O ouro recua 0,05%, a US$ 1.925,05 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 22,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado na China: Ano Novo Chinês
  • Feriado em Hong Kong: Ano Novo Chinês
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 11:25 Zona do Euro: Pronunciamento de Dirigentes do BCE
  • 12:00 Zona do Euro: Confiança do Consumidor (Jan)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa interrompeu a sequência de três dias de ganhos ao cair 0,78%, aos 112.040,64 pontos. Os papéis de bancos foram destaque negativo da sessão, penalizados pelo risco em torno da exposição dessas empresas à Americanas. A disparada dos juros futuros, na esteira das críticas feitas esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central, impactou os setores de consumo e imobiliário, que contribuíram para a baixa do índice.

Os juros futuros encerraram a sexta-feira em alta, mais pronunciada nos vencimentos de longo prazo e com ganho de inclinação na curva não só hoje como na semana, que foi marcada pela piora na percepção de ingerência política no trabalho do Banco Central (BC). Às críticas do presidente Lula sobre o nível dos juros e das metas de inflação e à autonomia do BC, que vêm atormentando os agentes nos últimos dias, somou-se o receio quanto à diretoria de Política Monetária depois que Bruno Serra deixar o cargo. 

Na contramão da perda de força da moeda americana em relação a divisas emergentes e de exportadores de commodities, em especial ao longo da tarde, o dólar terminou o dia em alta de 0,72%, cotado a R$ 5,2080. Foi o terceiro pregão seguido de avanço da divisa, e encerrou a semana com valorização de 1,98%. Em janeiro, a moeda ainda acumula baixa de 1,37%.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o avanço das ações do setor de tecnologia potencializado por declarações de dirigentes do Fed em apoio a um aperto monetário mais brando nas próximas reuniões. O índice Dow Jones registrou alta de 1,00%, enquanto o S&P 500 subiu 1,89% e o Nasdaq avançou 2,66%.

Os juros dos Treasuries avançaram nesta sexta-feira, após dados econômicos e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) confirmarem expectativa por contínuo aperto monetário nos Estados Unidos, ainda que em ritmo mais brando.

Diretor do Fed, Christopher Waller se mostrou otimista de que os EUA alcançarão o pouso suave, isto é, a redução da inflação sem um impacto significativo no emprego. O dirigente disse que apoia diminuir o ritmo de aperto para uma alta de 25 pontos-base nos juros na próxima reunião, mas rejeitou a expectativa de que haja cortes na taxa básica este ano.

O dólar não fixou tendência ante moedas fortes e de países emergentes nesta sessão, sendo influenciado por comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed), do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Japão (BoJ). Dados de inflação no atacado da Alemanha e do varejo no Reino Unido também contribuíram para a volatilidade do euro e da libra. Assim, o índice DXY caiu 0,05%, enquanto na variação semanal a queda foi de 0,19%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram 1,5% em dezembro ante novembro, ao ritmo anualizado de 4,02 milhões de unidades, de acordo com os dados publicados pela Associação Nacional de Corretoras (NAR). O resultado veio diferente da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam recuo mais acentuado, de 3,4%, no ritmo anualizado de 3,95 milhões de unidades. Em relação a dezembro de 2021, as vendas de moradias usadas sofreram queda de 34%.

POLÍTICA NO BRASIL

O Brasil não tem nenhum plano de iniciar conversas com a Argentina para a adoção de uma moeda única latino-americana, nos moldes do euro, conforme vem sugerindo o ministro da Economia do país vizinho, Sergio Massa. O que os dois países vêm discutindo – e que será tema do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alberto Fernández hoje (23), em Buenos Aires – é a criação de uma moeda virtual para ser usada bilateralmente em transações financeiras e comerciais. O projeto poderia ser ampliado para outros países da região, a começar dentro do Mercosul. (Valor)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste sábado (21) o general Júlio César Arruda do cargo de comandante do Exército. A principal causa do desligamento foi uma acusação de caixa 2 contra o tenente-coronel Mauro Cid durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Para substituí-lo, Lula nomeou o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, de 62 anos, neste sábado (21). O general faz parte do Exército há 41 anos e já participou de missões no Haiti, em 2010, e nos complexos da Penha e do Alemão (RJ), em 2012. (Poder 360 / Poder 360)

O ex-secretário da Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres deve prestar novo depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (23). Na última quarta-feira (18), Torres se manteve em silêncio em seu primeiro depoimento à PF. Ele segue preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do DF. Para o novo depoimento, os advogados de Torres teriam imposto uma condição: que tivessem acesso integral aos autos do processo. (CNN)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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