Investidores aguardam a divulgação do IPCA-15

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, o mercado aguarda a divulgação do IPCA-15, que trará maiores informações sobre a trajetória dos preços no Brasil, principalmente em relação ao segmento de serviços. No exterior, investidores acompanham o índice de confiança do Conference Board e o número de pedidos de bens-duráveis
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, após Wall Street dar uma pausa em seu recente rali ontem (26). Na China, o Xangai Composto subiu 1,29%, sob a expectativa de que novas medidas de estímulos sejam anunciadas durante as sessões plenárias anuais do governo, no início de março. Ao mesmo tempo, o Hang Seng avançou 0,94% e o Nikkei ficou praticamente estável, subindo 0,01%.
  • As bolsas europeias operam em leve alta, enquanto investidores digerem balanços corporativos da região e um indicador que apontou ligeira melhora na confiança do consumidor alemão. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,04%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,27%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,08%, a US$ 82,46 o barril.
  • O ouro avança 0,22%, a US$ 2.035,92 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 58,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IPCA-15 (Fev)
  • 10:30 EUA: Pedidos de Bens-Duráveis (Jan)
  • 11:05 EUA: Discurso de Michael Barr, vice-presidente do Fed
  • 12:00 EUA: Índice de Confiança do Conference Board (Fev)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Em dia de elevação de elevação na curva de juros americana, com investidores à espera de novos dados sobre a inflação americana, na quinta (29), e de correção nos preços do minério de ferro na China, o setor metálico manteve o Ibovespa na defensiva. No dia, o índice registrou ganho de 0,15%, aos 129.609,05 pontos. 

Os juros futuros fecharam em alta, mais acentuada nos longos, afetados pelo ambiente externo e riscos fiscais. A pressão veio do avanço das taxas dos Treasuries e também de ajustes de posições antes da agenda carregada da semana, com dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. 

Após três pregões consecutivos de alta, o dólar abriu a semana em leve queda de 0,23%, cotado em R$4,9810, no mercado doméstico. Segundo operadores, as perdas da moeda americana em relação ao euro e a algumas divisas emergentes pares do real abriram espaço para ajustes e movimentos pontuais de realização de lucros.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, em uma sessão sem catalisadores relevantes e à medida que os investidores se preparam para uma semana de dados econômicos importantes. Dessa forma, o Dow Jones cedeu 0,16%, o S&P recuou 0,38% e o Nasdaq caiu 0,13%.

Os retornos dos Treasuries subiram na sessão, marcada por dois leilões de títulos com demanda abaixo da média recente, que esvaziaram a busca pelos papéis. 

O dólar recuou ante outras moedas principais em geral, como o euro e a libra, em dia de agenda modesta, com um indicador de vendas de moradias novas abaixo do previsto nos Estados Unidos. Nesse cenário, o índice DXY fechou em queda de 0,10%, aos 103,827 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As vendas de novas moradias nos Estados Unidos subiram 1,5% em janeiro, alcançando o total anualizado e sazonalmente ajustado de 661 mil unidades. O resultado veio mais fraco do que o esperado pelo mercado, que previa alta de 4,7% no mês.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula pode assinar até hoje (27) a medida provisória revogando a reoneração da folha de pagamento. E, paralelamente a isso, Lula pode assinar projeto de lei em regime de urgência propondo a volta da cobrança da contribuição previdenciária sobre a folha de forma gradual. Ao mesmo tempo, mantém a redução dos incentivos do Programa Especial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). (G1)

Centrais sindicais que representam os servidores públicos federais adiantaram à CNN que, na reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, levarão ao governo uma proposta de reajuste salarial para 2024 de 7,06% a 10,34%, conforme a categoria. No fim do ano passado, o governo apresentou uma contraproposta ao pedido inicial, mas foi visto como insuficiente. A reunião está marcada para quarta (28). (CNN).

A ministra da Gestão, Esther Dweck, apresentou o programa “Imóvel da Gente”. A ideia do projeto é dar destinação social a pelo menos 500 imóveis que pertencem ao governo federal, mas estão sendo subutilizados em 200 municípios. De acordo com a ministra, em muitos casos o imóvel não é adequado nem para moradia nem para órgãos públicos, mas está localizado em área nobre. Dessa forma, o governo pretende abrir parceria com o setor privado.  (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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