Mercados operam em alta influenciados pela melhora de dados na China

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Mercados operam em alta influenciados pela melhora de dados na China.
  • As bolsas da Ásia fecharam em alta, após a melhora de dados de atividade na China aumentar o otimismo em relação ao relaxamento das restrições contra a covid-19 no país. Desse modo, o índice Xangai composto encerrou a sessão com ganho de 1,28%, o Hang Seng valorizou 2,71% e o Nikkei subiu 0,56%. 
  • O índice de gerentes de compras (PMI) composto chinês subiu de 37,2 em abril para 42,2 em maio, de acordo com pesquisa divulgada pela S&P Global e a Caixin Media. Tanto os componentes de indústria e serviço ganharam fôlego no mês passado.
  • As bolsas europeias avançam, após melhora no PMI da China reforçar otimismo sobre relaxamento das restrições contra a covid-19 no país. Assim, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,90%. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,95%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,85% a US$ 115,21 o barril.
  • O ouro está de lado a US$ 1.852,84 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 31,5 mil
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Boletim Focus 
  • 10:00 Brasil: CAGED (Abr)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 1,15%, aos 111.102,32 pontos, na esteira das quedas nos EUA e Europa. Desse modo, encerrou a semana com perda de 0,75%. Apesar de o sinal predominante de alta da moeda americana no exterior, após os dados fortes do payroll, o dólar apresentou bastante instabilidade no mercado doméstico de câmbio. Assim, a moeda em relação ao real fechou em queda de 0,21%, a R$ 4,7790.   

Os juros futuros fecharam em leve baixa, corrigindo parcialmente as altas das últimas sessões, principalmente na ponta longa, que vinha subindo mais. O sinal de queda foi definido à tarde, depois que o mercado absorveu o choque com o relatório de emprego nos EUA, que pressionou a curva dos Treasuries e também as commodities.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, digerindo o resultado mais forte que o esperado no relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, e as avaliações sobre o impacto no aperto monetário pelo Fed. Dessa forma, o Dow Jones caiu 1,05%, o S&P 500 recuou 1,63% e o Nasdaq teve baixa de 2,47%. Na semana, os índices acumularam perda de 0,94%, 1,20% e 0,98%, respectivamente. 

Ao mesmo tempo, as taxas dos Treasuries subiram. No fim de tarde, o juro da T-note de 10 anos avançava a 2,95%. Já o dólar, também influenciado pelo payroll, registrou alta. Assim, o índice DXY fechou com alta de 0,31%. 

A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou na sexta-feira (3) que poderá haver “facilmente” um aumento de 50 pontos-base também na reunião de setembro.

GUERRA NA UCRÂNIA

O conflito entrou em seu 100º dia sem saída à vista, número de mortos e destruição aumentando e repercussões prolongadas no suprimento global de alimentos e energia. O número de mortos civis e militares, o número de refugiados e o impacto econômico da guerra evidenciam a extensão da devastação. Mesmo a contagem oficial de refugiados – 6,8 milhões de pessoas haviam fugido da Ucrânia em 29 de maio – subestima amplamente o êxodo.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky divulgou um vídeo afirmando que “a vitória será nossa”. Na área de Donbass, na Ucrânia, as forças russas avançaram atrás de barragens de artilharia pesada, enviando milhares de civis em fuga. Enquanto a Rússia enfrenta uma profunda recessão e uma erosão de longo prazo de seu potencial econômico, funcionários e apoiadores do Kremlin dizem que a guerra é uma prova da independência e do poder de Moscou. (WSJ)

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A economia dos EUA criou 390 mil empregos em maio, em termos líquidos, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Trabalho O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, de geração de 328 mil vagas. Ao passo que a taxa de desemprego dos EUA ficou estável em 3,6% em maio, porcentual registrado pelo terceiro mês seguido. O consenso do mercado era de leve queda da taxa, a 3,5%.

POLÍTICA NO BRASIL

Base de negociações políticas no Congresso, as emendas de relator do Orçamento estão emperradas no começo deste ano. Mais de 430 deputados e senadores já apresentaram proposta para destinar recursos para suas bases eleitorais, mas os R$ 16,5 bilhões reservados para as emendas estão praticamente parados. Segundo esses parlamentares, o represamento inusual dessas verbas tem o objetivo de contemplar com emendas o novo Congresso eleito em outubro, que é quem vai decidir a nova cúpula das duas Casas. Atualmente, a  emenda do relator é a principal moeda de troca em votações importantes no Congresso. (Folha)

Para mais notícias políticas, acesse o Panorama Político.

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