Temporada de balanços segue como foco após tombo da Netflix e Tesla no after market de ontem

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NESTA MANHÃ
  • A agenda desta quinta-feira no Brasil traz o lançamento da Agenda de Reformas Financeiras, com a presença de Fernando Haddad, e do secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto. No exterior, a temporada de divulgação de balanços segue como foco após o tombo da Netflix (-9%) e Tesla (-4%) no after market de ontem.
  • As bolsas na Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, após a China manter o atual patamar de juros, apesar da fraqueza de seus últimos dados econômicos. O Nikkei caiu 1,23%, enquanto o Hang Seng recuou 0,13% e o Xangai Composto registrou queda de 0,92%.
  • O Banco do Povo da China (PBoC) manteve suas principais taxas de juros inalteradas. Em comunicado, a instituição informou que a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano seguiu em 3,55% e que a taxa para empréstimos de 5 anos continuou em 4,20%. A China vem buscando estimular sua economia por outros meios. Nos últimos dias, o governo chinês prometeu ampliar o apoio a empresas privadas e adotar medidas para incentivar o consumo.
  • Na Europa, os mercados operam em alta, com os investidores digerindo resultados de balanços locais e dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,22%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street não apontam para uma direção única na abertura. Wall Street acumula ganhos por três pregões seguidos e as ações de Netflix, Tesla e IBM caíram ontem nos negócios do after hours, na esteira de balanços trimestrais.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,7914%
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,48%, a US$ 79,84 o barril.
  • O ouro avança 0,20%, a US$ 1.981,13 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 30,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Reunião do CMN 
  • 09:30 EUA: Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego
  • 09:30 EUA: Índice de Manufatura do Philadelphia Fed (jul)
  • 11:00 EUA: Vendas de Casas Usadas (jun)
  • 17:30 EUA: Balanço do FED

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

No fechamento desta quarta-feira (19), à espera de vetores que orientem os negócios, especialmente a decisão sobre a taxa de juros dos Estados Unidos, na próxima semana, o Ibovespa teve perda de 0,25%, aos 117.552,07 pontos.

Já no mercado de juros futuros, na contramão das curvas globais, as taxas dos contratos de DI subiram  em movimento limitado a ajustes técnicos de posições, após as duas últimas sessões em baixa.

O dólar teve uma queda de 0,48% em relação ao real, chegando a ser cotado a R$ 4,785, contrariando o cenário de valorização global da moeda americana. Os operadores atribuem esse movimento a um fluxo positivo, impulsionado pelo fortalecimento das commodities agrícolas. Como resultado dessa tendência, o dólar eliminou os ganhos em relação ao real ao longo da semana e do mês, apresentando agora uma queda de 0,19% e 0,08%, respectivamente.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta após dados na Europa indicarem desaceleração da inflação e fortalecerem a percepção de que o aperto monetário global está próximo do fim. O Índice Dow Jones fechou com um avanço de 0,31%, o S&P subiu 0,24% e o Nasdaq registrou uma alta de 0,03%. 

Nesse sentido, o resultado dos indicadores europeus também levou a um recuo  das taxas das Treasuries de 10 e 30 anos. Além disso, o Índice DXY fechou em alta de 0,34%, movimento apoiado pela desvalorização do euro e da libra após os resultados positivos de inflação no Reino Unido e na Zona do Euro.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As Licenças de Construção nos EUA caíram para 3,7% em relação ao dado de maio. Apesar disso, as licenças para construção de residências unifamiliares registraram um crescimento de 2,2%. Assim, observamos que o mercado imobiliário, apesar de demonstrar uma tendência de queda, segue dando sinais difusos. 

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL: 

O IGP-M caiu 0,72% na segunda prévia de julho, ante a queda de 1,78% na mesma leitura de junho. O resultado foi afetado, principalmente, por um recuo do IPA-M de -1,30%. Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,04% nesta leitura, após deflação de 0,30% na segunda prévia do mês anterior.  (Valor)

A FGV divulgou ontem seu Monitor do PIB de maio,  que apontou uma retração de 3,0% na atividade econômica em comparação com o mês de abril. O recuo se dá pela redução da colheita do agronegócio em relação à base elevada pelo desempenho nos primeiros meses do ano. Apesar do impacto do agro, também foram registradas retrações na indústria e serviços. 

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em coletiva em Bruxelas que “não existe possibilidade” de abrir espaço na Casa Civil para o PP e Republicanos serem incorporados ao governo. Quando ele voltar ao Brasil e os deputados voltarem de férias, Lula chamará as pessoas para conversar e oferecer o que “acha que é necessário oferecer para construir a tranquilidade do Congresso Nacional que nós precisamos”. (Valor

Após repercussão negativa entre sua base eleitoral, o governo deve abandonar a ideia de demitir ministras mulheres como forma de abrir espaço para o Centrão. Na prática o Planalto pode preservar do “corte” nomes como Ana Moser (Esportes) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). Entre integrantes do Centrão há um entendimento de que o campo de negociação segue aberto, com exceção da Saúde, considerada território blindado.  (Valor)

Sob a ameaça de novas exceções ao texto da reforma tributária do consumo no Senado, o Ministério da Fazenda, já cogita uma reforma da renda mais agressiva. A ideia é conseguir reduzir a alíquota cobrada no consumo a partir dos ganhos de receitas na taxação da renda e do patrimônio, que poderiam vir de projetos avulsos, independentes da proposta para mudança do imposto de renda. (Broadcast)

O presidente do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), Jorge Gonçalves Filho, afirmou que foi solicitado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que reveja a portaria 612 de 2023, a qual zera o imposto sobre importação para compras internacionais de até US$ 50 feitas por pessoas físicas pela internet. Representantes da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e do IDV estimam que a implementação dessa medida pode causar o desemprego de 500 mil pessoas até o fim deste ano. A portaria entrará em vigor a partir de 1º de agosto. (Poder360)

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