Divulgação de PMIs da indústria são os destaques do primeiro pregão do ano

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, com os mercados retornando dos feriados, aguardamos a divulgação do Boletim Focus e dos PMIs da indústria do Brasil e dos Estados Unidos. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única no primeiro pregão do ano, com as chinesas recuando após dados contrastantes de atividade manufatureira e a da Austrália se aproximando de seu nível recorde. Nesse sentido, o Xangai Composto caiu 0,43% e o Hang Seng recuou 1,52%. No Japão, no entanto, não houve negociações diante de um feriado. 
  • As bolsas europeias operam em alta, sustentadas ainda por expectativas de corte de juros por grandes bancos centrais, com ações petrolíferas liderando os ganhos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,34%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,94%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 2,05%, a US$78,49 o barril.
  • O ouro avança 0,75%, a US$2.078,33 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$47 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 10:00 Brasil: PMI de Manufatura (Dez)
  • 11:45 EUA: PMI de Manufatura (Dez)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 0,01% na quinta-feira, último pregão do ano, cotado em 134.185,24 pontos. No ano, o índice subiu 22,28%, o melhor desempenho desde 2019, quando registrou alta de 31,58%. A série de quebras de máximas observada no fim deste ano foi iniciada em 14 de dezembro e, desde então, o índice à vista registrou apenas três perdas diárias. 

Apesar do avanço mais expressivo do dólar e das taxas dos Treasuries ao longo da tarde, os juros futuros diminuíram o ritmo de alta visto pela manhã. No ano, a curva a termo mostrou um alívio geral de mais de 250 bps, sendo parte derivada do alívio externo e outra por fatores internos como a aprovação do arcabouço fiscal, reforma tributária e outras medidas. 

Em linha com o mercado internacional, o dólar teve mais um dia de alta frente ao real, fechando aos R$4,8530 com valorização de 0,41%. No ano, no entanto, a moeda americana fechou em desvalorização de 8,09%, melhor ano para o real desde 2016, quando o recuo do dólar foi de 17,88%.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York tiveram queda modesta na sexta, com negociações reduzidas entre os feriados de fim de ano. No dia, o Dow Jones recuou 0,05%, o S&P caiu 0,28% e o Nasdaq fechou em queda de 0,56%. Enquanto isso, o fechamento do ano é de alta de 13,70% para o Dow Jones, de 24,23% para o S&P e de 43,42% para o Nasdaq. 

Os retornos dos Treasuries fecharam mistos na última sessão de 2023, terminando o ano com uma inversão mais amena da curva do que chegou a ser visto em parte do ano. 

O dólar subiu levemente ante outras moedas principais, mas caiu em todo o ano, boa parte vinda pela pressão das expectativas para cortes de juros pelo Fed dos últimos meses. Desse modo, o índice DXY fechou em alta de 0,10%, aos 101,333 pontos. No ano, o índice recuou 2,52%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O IPCA-15 registrou alta de 0,40% em dezembro, acima das expectativas da Órama (0,26%) e do mercado (0,25%), que oscilavam entre 0,17% e 0,35%. Desse modo, fechou o ano acumulando alta de 4,72%, também acima das estimativas (4,56%). O resultado acima das expectativas, trouxe também um qualitativo ruim, principalmente nos itens do grupo de Serviços. Não entendemos, no entanto, como uma mudança de trajetória ainda, sendo necessário acompanhar os próximos dados para entender se a alteração do comportamento irá se manter nos próximos meses. Para saber mais, leia o relatório completo aqui

O país abriu 130.097 vagas formais de trabalho em novembro, de acordo com o Caged. O resultado veio abaixo da mediana das expectativas do mercado, que projetava criação de 142 mil vagas e abaixo da abertura de 188 mil vagas em outubro.

A taxa de desemprego recuou para 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro, de acordo com os dados da PNAD. O resultado veio em linha com a projeção do mercado.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

Os novos pedidos de seguro-desemprego subiram na semana encerrada no dia 23/12, indo a 218 mil. O resultado superou o consenso, que previa 210 mil novas solicitações.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula sancionou, com vetos, o projeto de lei que regulamenta as apostas esportivas. O texto tributa empresas e apostadores, define regras para a exploração do serviço e determina a partilha da arrecadação. (CNN)

Lula também sancionou a MP que altera as regras de subvenções para grandes empresas. A medida determina regras mais rígidas para as subvenções, deixando mais difícil para as empresas pagarem menos impostos. (Poder360)

O governo enviou ao Congresso o projeto de lei para regulamentar o programa de depreciação superacelerada, que permite que as empresas antecipem a dedução de impostos concedida sobre investimentos em máquinas e equipamentos. A medida, que tem como objetivo incentivar a modernização do parque fabril, tem custo estimado de R$3,4 bilhões. (Valor)

Com a meta de zerar o déficit primário em 2024, Haddad anunciou três novas medidas econômicas para evitar perda de arrecadação. São elas (Folha): 

  • a reoneração gradual da folha de pagamento por atividade, como alternativa à prorrogação do benefício integral até dezembro de 2027;
  • a limitação da compensação tributária feita por empresas por meio de decisões judiciais;
  • a alteração na lei do Perse, que oferece benefícios para empresas aéreas e ligadas ao entretenimento. 

No entanto, insatisfeitos com o envio da Medida Provisória que trata da reoneração gradual, parlamentares sinalizam que se a equipe econômica não apresentar uma solução intermediária, a proposta pode impactar negativamente a tramitação de projetos de regulamentação da reforma tributária. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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