Aspas dos Gestores – Outubro de 2022

Compartilhe o post:

O research de fundos de investimento reuniu no Aspas dos Gestores de setembro o comentário de 147 gestores de fundos de investimentos sobre os desafios dos fundos no mês de setembro e as perspectivas para o mês de outubro.

O documento está ordenado por gestores, em ordem alfabética, e adaptado para navegar até comentário desejado através de um clique no nome da gestora.

Panorama Geral:

Setembro foi marcado por decisões de política monetária no mundo todo. No início do mês, o Banco Central Europeu (BCE) aumentou em 75 pontos-base (bps) sua taxa de juros. Em seguida, tivemos decisão monetária nos EUA, que também elevou em 75 bps a taxa básica. No Brasil, tivemos manutenção da Selic em 13,75%, indicando um provável fim de ciclo, apesar de o Banco Central ter deixado a porta aberta para futuros ajustes. Na Ata, o Copom enfatizou a manutenção da taxa por um período “suficientemente prolongado” a fim de garantir a convergência da inflação para a meta. Além disso, outros países como Inglaterra e Suíça também seguiram a tendência de alta de juros.

Nesse cenário, os Treasuries operaram em máximas de mais de 10 anos. Em Wall Street, as bolsas de valores mantiveram a alta volatilidade e recuam cerca de 6% no mês. O temor de uma retração da economia global continua a assombrar o mercado. O dólar se valoriza frente à cesta de moedas fortes, enquanto as commodities mantêm a trajetória de baixa. 

No atual contexto de manutenção de taxas de juros em patamares elevados, os fundos de renda fixa continuam tirando proveito dos ativos pós-fixados. Além disso, com a sinalização de fim de ciclo, também conseguem começar a capturar taxas pré-fixadas para se beneficiarem do carrego e valorização dos títulos quando as taxas começarem a cair.

O momento do ciclo de juros antecipado frente aos outros países impulsiona a exposição dos investidores a ativos de risco no mercado doméstico, permitindo seu descolamento do exterior na maior parte do mês passado. 

Por fim, do ponto de vista político, setembro foi marcado pelas campanhas eleitorais e por uma consolidação da disputa entre Lula e Bolsonaro. A sinalização de apoio do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, à candidatura do petista foi um aceno importante ao mercado financeiro. Além disso, os ativos de risco no Brasil foram impulsionados por conta do avanço da disputa presidencial no Brasil. Considerando que o pleito à presidência ainda está pendente e tendo a definição da câmara e senado, o mercado reagiu positivamente ao fato de haver uma composição mais à direita no legislativo.

Ainda temos um cenário de volatilidade, sobretudo por conta dos riscos externos, que acaba fazendo com que fundos mais concentrados em ativos de risco sofram mais, como fundos de ações locais. Diversos fundos multimercado continuam surfando um ambiente global de elevação das taxas e, em alguns países com ciclo avançado de juros, já apostam na queda das taxas.

Confira a lista completa de fundos de investimento disponíveis da Órama.


As informações aqui contidas são de caráter informativo, bem como não se trata de qualquer tipo de análise ou aconselhamento para a realização de investimento, não devendo ser utilizadas com esses propósitos, nem entendidas como tais. A Órama não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações aqui divulgadas. Os investimentos em fundos estão sujeitos a riscos específicos de mercado. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS – FGC. Leia o regulamento, o formulário de informações complementares e a lâmina de informações essenciais dos fundos antes de investir, disponíveis no site www.orama.com.br.

Compartilhe o post:

Posts Similares