Semana inicia com cautela nos mercados à espera de diversas decisões de política monetária

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NESTA MANHÃ
  • A semana inicia com cautela nos mercados, esperando diversas decisões de política monetária, como no Brasil, EUA, Reino Unido, China e Japão. No campo econômico, o dia conta com a divulgação do Boletim Focus, último antes do Copom, e do IGP-10 (Set).   
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente no vermelho, demonstrando cautela em uma semana que trará anúncios de política monetária nos EUA, no Reino Unido, na China e no Japão. O índice Hang Seng caiu 1,39% em Hong Kong, enquanto no Japão não houve pregão devido a um feriado local. Na China continental, o desempenho foi exceção e o Xangai Composto fechou em alta de 0,26%.
  • Na Europa,  as bolsas operam em baixa, após notícias que afetaram empresas locais e também demonstrando cautela antes da decisão de juros do Fed, na próxima quarta-feira (20). Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,70%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,43%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,63%, a US$ 94,52 o barril.
  • O ouro avança 0,15%, a US$ 1.926,77 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,25 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-10 (Set)
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 11:00 EUA: Índice do Mercado Imobiliário do NAHB

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 0,53%, aos 118.757,53 pontos. Tanto no ambiente doméstico quanto externo, os investidores evitaram tomar risco na última sessão da semana que antecede decisões sobre a Selic e a taxa de juros dos Estados Unidos, ambas na próxima quarta-feira (20). Na semana, o índice fechou com ganho de 2,99%.

Os juros futuros fecharam a sessão com alta leve na ponta curta e mais intensa no trecho longo, refletindo os aumentos nos rendimentos dos Treasuries às vésperas da próxima “super quarta”. 

O dólar fechou em queda de 0,04%, cotado a R$4,8710. De acordo com operadores, após a desvalorização de 1,61% da divisa nos últimos dois pregões, investidores preferiram adotar uma postura mais cautelosa à espera da decisão de política monetária aqui e nos Estados Unidos nos próximos dias. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, puxadas pelo setor de tecnologia. O cenário foi de incertezas em relação ao futuro da trajetória de juros dos Estados Unidos após uma sequência de dados mistos no dia. Nesse sentido, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,83%, o S&P caiu 1,2% e o Nasdaq perdeu 1,56%

Os juros dos Treasuries fecharam em alta após dados da indústria acima da expectativa em relação à economia americana. Operadores aguardam os resultados das reuniões de política monetária do Fomc, do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco do Japão (BoJ) ao longo da semana. 

A moeda americana operou mista entre os rivais, em meio a dados econômicos que superaram as expectativas nos EUA, enquanto o mercado mantém consolidada a expectativa de que a taxa básica de juros seguirá estacionada na reunião da próxima semana. Assim, o índice DXY fechou em leve queda de 0,08%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A produção industrial dos EUA subiu 0,4% em agosto ante julho, de acordo com dados publicados pelo Fed. O resultado foi mais forte do que o esperado pelos analistas (+0,1%). Além disso, a taxa de utilização da capacidade instalada subiu 0,2 ponto porcentual, para 79,7%. 

O índice Empire State de atividade industrial, produzido pelo Fed de Nova York, subiu de -19 pontos para 1,9 em setembro, bem acima dos -10 pontos esperados por analistas consultados pela FactSet.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

As vendas no varejo restrito subiram 0,7% em julho ante junho, de acordo com a  Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. O resultado veio acima do antecipado pelos analistas, que previam alta de 0,5%, variando entre -0,5% e +1,2%. Já as vendas no varejo ampliado (PMC-A), que incluem vendas de veículos, materiais de construção e atacado alimentício, recuaram 0,3% no mês. O resultado veio abaixo do esperado pelos analistas, que previam alta de 0,3%. 

A leitura foi positiva, mesmo com a surpresa negativa do varejo ampliado. Em nossa visão, o alívio da inflação e a queda dos juros, devem ajudar a uma recuperação no setor no curto prazo. Leia aqui nossa análise completa.

POLÍTICA NO BRASIL

Após o acordo costurado para o presidente Lula ceder dois ministérios ao PP e Republicanos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que as bancadas desses partidos na Casa agora fazem parte da base de apoio do governo. Assim, com a entrada do PP e Republicanos no governo, Lira acredita que a base de apoio ao petista na Casa fique entre 340 e 350 votos, suficiente para a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). (Folha)

O presidente Lula sancionou a lei que reajusta em 9% os salários de servidores federais civis. De acordo com o Palácio do Planalto, serão beneficiadas mais de 1 milhão de pessoas, impactando a economia em cerca de R$11 bilhões ao longo deste ano. (Valor)

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que a Reforma Tributária deve passar pelo Senado até dia 15 de outubro. Até esse prazo, o texto deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário. Wagner afirma que a ideia de adição de novas alíquotas na PEC é absurda, e, além disso,  que a proposta não deve ser fatiada. (Folha)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a tributação de dividendos distribuídos por empresas pode ser uma das alternativas a qual o governo pode recorrer para compensar eventuais frustrações de receitas previstas no Orçamento de 2024. Tebet afirmou que o país também tem royalties e “bilhões” de reais de dividendos da Petrobras a receber que não foram computados como receitas no projeto orçamentário, o que dá ao ministro da Fazenda uma “cesta de opções” para equilibrar as contas no próximo ano. (Folha)

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