Ibovespa fecha em alta de 2,75%, maior ganho diário desde o início de outubro

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, pressionadas por temores de que o aumento de casos de covid-19 e consequente imposição de restrições à atividade na China pese sobre a economia de toda a região. Ontem (24), a China registrou seu maior aumento diário de infecções desde o início da pandemia. O Xangai Composto subiu 0,40%, enquanto o Hang Seng cedeu 0,49% e o Nikkei recuou 0,35%. 
  • Na Europa, a maior parte das bolsas operam em queda, ainda que a ritmo modesto, de olho na recente postura hawkish de vários dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), corroborada pela ata da reunião monetária de outubro, divulgada ontem (24). Apoiado por ações de companhias petroleiras, diante da alta da commodity no mercado futuro, a bolsa de Londres destoa e sobe. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 opera de lado.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,71%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,35%, a US$ 86,56 o barril.
  • O ouro cai 0,22%, a US$ 1.752,25 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 16,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado EUA: Dia de Ação de Graças – Encerramento às 13:00
  • 14:00 União Europeia: Discurso de Dirigentes do BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Com giro enfraquecido pelo feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, e superando o avanço visto nos principais mercados da Europa e da Ásia, o Ibovespa obteve seu maior ganho diário desde o salto de 5,54% em 3 de outubro, na sessão que sucedeu o primeiro turno das eleições. A referência da B3 fechou em alta de 2,75%, aos 111.831,16, com volume financeiro a R$ 18,0 bilhões. Na semana, o Ibovespa passa agora do negativo ao positivo, acumulando ganho de 2,72%, que limita a perda do mês a 3,62%. No ano, o índice sobe 6,69%.

Os juros futuros fecharam em queda firme. O mercado se aproveitou de uma conjunção de fatores para corrigir excessos de prêmios embutidos nos últimos dias. O adiamento da apresentação da PEC da Transição para a semana que vem foi bem recebido e o IPCA-15 de novembro veio praticamente na mediana das estimativas. Houve, ainda, alguma melhora na percepção sobre a possibilidade de Fernando Haddad no comando da Fazenda, abrindo oportunidade para um ajuste de queda nas taxas. 

A perspectiva de uma PEC da Transição mais enxuta e novos sinais sobre a composição da futura equipe econômica abriram espaço para uma redução dos prêmios de risco embutidos nos ativos locais na sessão desta quinta-feira (24). Em baixa desde a abertura do pregão, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,3100, em baixa de 1,20%, alinhado ao sinal predominante de baixa da moeda americana, ainda ecoando o tom ameno da ata do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), divulgada ontem. Foi a menor cotação de fechamento desde o dia 14.

EXTERIOR

As bolsas de Wall Street não funcionaram na quinta-feira (24) devido ao feriado do Dia de Ação de Graças. 

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,53% em novembro, após ter subido 0,16% em outubro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou em linha com as estimativas (0,54%) dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,42% a 0,68%.

Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 5,35% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 6,17%. As projeções iam de avanço de 6,07% a 6,33%, com mediana de 6,20%

POLÍTICA NO BRASIL

O nome do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) é o mais cotado para assumir o Ministério da Fazenda do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista tem sinalizado para a equipe de transição disposição para trabalhar com o ex-presidente do Banco Central Persio Arida. A ideia é formar uma espécie de “dobradinha” à frente da Economia, com Haddad na Fazenda e Arida no Ministério do Planejamento. André Esteves, dono do BTG, disse a integrantes da transição na última quarta-feira (23), que “metade” do Faria Lima já estaria pacificada caso o ex-prefeito de São Paulo seja o indicado. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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