A cinco dias do primeiro turno, pesquisas divergem em 10 p.p. sobre a intenção de voto em Bolsonaro

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DESTAQUES DE BRASÍLIA

  • Pesquisa Ipec: Lula tem 48% contra 31% de Bolsonaro no primeiro turno
  • Pesquisa Atlas: Lula tem 48,3%; e Bolsonaro, 41% no primeiro turno
  • PL com maior bancada e Câmara menos renovada: veja as projeções do Instituto Ideia para a eleição
  • Senado: sessão deliberativa é cancelada e MP que elevaria a conta de luz deve perder validade

Pesquisa Ipec: Lula tem 48% contra 31% de Bolsonaro no primeiro turno

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta segunda-feira (26) mostra estabilidade na disputa para o 1º turno das eleições presidenciais. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança, com 48% das intenções de voto. O petista variou 1 ponto para cima em uma semana. A seis dias da eleição, a vantagem de Lula varia de 3,7 a 17 pontos O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL),  tem 31%. Na última rodada do levantamento, o chefe do Executivo tinha os mesmos 31%. A margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. (Poder360)

Pesquisa Atlas: Lula tem 48,3%; e Bolsonaro, 41% no primeiro turno

Pesquisa Atlas sobre a eleição presidencial, divulgada nesta terça-feira (27), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 48,3% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 41%. O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro. Os que dizem que irão votar em branco, anular ou não sabem em quem votar somam 2,3%.

A pesquisa coletou respostas de 4.500 pessoas via web entre os dias 22 e 26 de setembro. Os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).

A margem de erro do levantamento é de um ponto percentual. O levantamento tem 95% de confiança. (CNN)

PL com maior bancada e Câmara menos renovada: veja as projeções do Instituto Ideia para a eleição

O PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, caminha para eleger a maior bancada da Câmara dos Deputados neste ano, de acordo com projeções elaboradas pelo Instituto Ideia. Segundo a projeção, a bancada do partido tende a ficar entre 75 e 81 deputados. O índice de probabilidade informado pelo instituto é de 90%. O PT, mesmo apresentando probabilidade de ampliar seu número de cadeiras na Câmara, e considerando também os assentos projetados para PCdoB e PV, siglas com as quais formou uma federação, aparece com projeção de alcançar até 74 vagas, o que deixaria a sigla do ex-presidente Lula à frente da segunda maior bancada na Casa.

As projeções do Instituto Ideia, feitas com base em 10,5 mil candidaturas à Câmara, levaram em conta quatro variáveis principais, combinadas entre si: o número de candidatos à reeleição por partido, dentro de um grupo de 476 deputados federais que tomaram posse no início da atual legislatura e concorrem novamente este ano; o montante de recursos disponibilizados aos candidatos; o percentual de deputados eleitos por cada sigla desde 2010, considerando os quocientes eleitorais de cada disputa; e a popularidade dos candidatos nas redes sociais. 

A projeção do instituto é de 34% de renovação na Câmara para a próxima legislatura, com margem de erro de dois pontos. Em 2018, a taxa de renovação havia sido a maior da série histórica: 47% dos eleitos eram estreantes na Câmara, segundo o levantamento. (O Globo)

Senado: sessão deliberativa é cancelada e MP que elevaria a conta de luz deve perder validade

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cancelou a sessão deliberativa desta segunda-feira (26). Com o cancelamento da sessão, a MP 1.118/2022, que suspende crédito tributário sobre combustível com alíquota zero, deverá “caducar”. A MP perde a validade nesta terça-feira (27).

Inicialmente, a MP tratava de questões ligadas ao setor de combustíveis. Anulava o uso de créditos tributários de contribuições sociais dos empreendimentos que compram combustíveis para a sua atividade-fim, como empresas de aviação e de ônibus. No entanto, ela recebeu na Câmara duas emendas alheias a esse tema, popularmente conhecidas como jabutis.

Uma mudança cria um novo subsídio, estimado em R$ 8 bilhões. Se aprovado, elevaria a conta de luz de todos os brasileiros. O aumento iria variar de 1,45% a 5,67%, segundo estimativa da Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres).

A outra alteração prorroga por dois anos o prazo para a entrada em operação de projetos de energia limpa com direito a subsídio. Inicialmente, quem conseguiu a outorga com benefício teria quatro anos para concluir o projeto. O prazo foi estendido para seis anos na proposta que chegou ao Senado – cerca de R$ 10 bilhões em custos para o consumidor. (Agência Senado / Valor)

Lorena Laudares |  Mestre em Ciência Política 

(21) 98115-6831 –  lorena.laudares@orama.com.br

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