Futuros de Nova York operam no positivo em dia de ata do Fomc

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Futuros de Nova York operam no positivo em dia de ata do Fomc.
  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa, em meio a temores renovados com a situação da covid-19 na China e a possibilidade de uma recessão mundial. O índice Xangai Composto caiu 1,43%, enquanto o índice japonês Nikkei teve queda de 1,20% e o Hang Seng recuou 1,22%.
  • Na Europa, os mercados operam em alta, buscando se recuperar das fortes perdas da sessão anterior, quando foram pressionadas por temores de que a região entre em recessão. Apesar de o tom positivo, investidores na Europa seguem preocupados com a perspectiva econômica, num momento em que o BCE se prepara para começar a elevar juros em meio à disparada da inflação na zona do euro. Além disso, os investidores observam indicadores econômicos no continente. Dessa forma, o índice Stoxx Europe 600 avança 1,51%.
  • As vendas no varejo da zona do euro subiram 0,2% em maio ante abril, de acordo com a Eurostat. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, de 0,3%. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco também mostraram expansão de 0,2% em maio.
  • As encomendas à indústria da Alemanha tiveram leve alta de 0,1% em maio ante abril, conforme dados divulgados pela Destatis. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo WSJ, que esperavam recuo de 0,3%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,82%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,99% a US$ 103,79 o barril.
  • O ouro recua 0,22%, a US$ 1.761,03 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 10:45 EUA: PMI Composto S&P Global (Jun)
  • 11:00 EUA: PMI ISM (Jun)
  • 15:00 EUA: Ata da Reunião do Fomc

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa encerrou cedendo 0,32%, aos 98.294,64. No Brasil, o quadro foi de apreensão com a situação fiscal, enquanto no exterior, as leituras fracas de atividade na Europa contribuíram para reforçar temores de uma recessão global. 

O dólar emendou o quarto pregão seguido de valorização e fechou em alta de 1,20%, cotado a R$ 5,3890. Ao desconforto com o quadro fiscal doméstico, em meio à tramitação da PEC dos Benefícios na Câmara dos Deputados, somou-se uma onda de aversão ao risco vinda do exterior. Com isso os juros fecharam em alta.

EXTERIOR

 As bolsas de Nova York tiveram dia marcado por volatilidade. Preocupações sobre uma possível recessão nas maiores economias do mundo pesou sobre os índices acionários, que conquistaram apoio no avanço dos papéis ligados à tecnologia. Assim, mesmo com encomendas à indústria avançando acima das previsões, as bolsas passaram a maior parte da sessão no vermelho e fecharam sem direção única. O Dow Jones caiu 0,42%, enquanto o S&P 500 avançou 0,16% e o Nasdaq teve alta de 1,75%.

Os rendimentos longos dos Treasuries recuaram, em meio aos crescentes temores de que a postura firme de bancos centrais no combate à inflação empurre as principais economias a um quadro de retração da atividade.

O Índice DXY avançou 1,33%, atingindo máximas intraday desde dezembro de 2002. O quadro de cautela apoiou a compra da divisa americana. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As encomendas à indústria nos Estados Unidos tiveram alta de 1,6% em maio ante abril, a US$ 543,4 bilhões, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Comércio. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam avanço de 0,6% no período. Ao passo que as encomendas de abril ante março foram revisadas para cima, de alta de 0,3% para ganho de 0,7%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A produção industrial subiu 0,3% em maio ante abril, conforme divulgado pelo IBGE. O resultado veio abaixo da mediana, de 0,5%, conforme projetado pelos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Em relação a maio de 2021, a produção subiu 0,5%, a expectativa era de 0,7%. Desse modo, no acumulado do ano, a indústria teve uma queda de 2,6%. Em 12 meses, a produção acumula recuo de 1,9%.

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Bondades, deputado Danilo Forte (União-CE), confirmou na tarde de terça (05), desistiu de fazer mudanças no texto. Sendo assim, evita-se atrasos na votação e abre caminho para que os benefícios sejam pagos já em agosto. A afirmação foi feita após reunião com os líderes dos partidos governistas e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Forte vinha defendendo criar um “vale-Uber”, um auxílio para motoristas de aplicativo, e excluir o estado de emergência em decorrência da alta dos combustíveis, mas recuou após pressão do governo. (Folha/Valor)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou em reunião de líderes, que lerá nos próximos dias três requerimentos que pedem instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa, incluindo a que tem por objeto investigar um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC). Apesar disso, a maioria dos líderes indicou ser favorável a um acordo para que a instalação desses colegiados aconteça somente após o período eleitoral. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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