Na semana, Ibovespa acumula alta de 2.23% enquanto exterior tomba

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NESTA MANHÃ

Na semana, Ibovespa acumula alta de 2,23% enquanto exterior tomba.

  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada, acumulando perdas pelo quarto pregão consecutivo, à medida que esforços de bancos centrais para conter o salto da inflação continuam gerando aversão a risco. O Nikkei cedeu 2,66%, depois de não operar na sexta-feira (23) devido a um feriado nacional no Japão. Enquanto o Hang Seng caiu 0,44% e o Xangai Composto recuou 1,20%.
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, à medida que investidores seguem avaliando a deterioração da perspectiva econômica e acompanham a libra, que atingiu mínima histórica durante a madrugada, pressionada pelo recente pacote fiscal do governo britânico. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,76%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em baixa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,78%. 
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,67%, a US$ 85,57 o barril.
  • O ouro cai 0,26%, a US$ 1.639,69 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Confiança do Consumidor FGV (Set) 
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 09:30 EUA: Índice de Atividade Nacional Fed Chicago (Ago)
  • 10:00 Zona do Euro: Discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

A cautela em torno da economia global se impôs ao no mercado na última sessão da semana, após descolamento em certos trechos do período. Desse modo, o Ibovespa fechou o pregão em baixa de 2,06%, aos 111.716,00 pontos. Ainda assim, a referência da B3 conserva ganho de 2,23% na semana.

Os juros passaram por uma correção parcial do movimento de queda da sessão anterior e fecharam com taxas em alta, tendo a aversão ao risco nos mercados internacionais como ponto de partida. O avanço foi forte na ponta longa, de maior sensibilidade a eventos externos, enquanto as taxas curtas, justamente as que mais tinham cedido, tiveram ajuste mais moderado. O temor sobre o resultado da combinação entre inflação, aperto monetário e recessão na Europa e nos Estados Unidos cresceu após indicadores fora do esperado, medidas fiscais no Reino Unido, e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

Após um descolamento do conturbado ambiente externo nos últimos dias, o real foi engolfado pela onda de aversão ao risco que tomou conta dos mercados mundo afora. A degringolada da economia europeia, atestada por leitura decepcionante indicadores econômicos, e a perspectiva de aperto monetário mais intenso e forte nos Estados Unidos, dado o tom duro do Fed no combate à inflação, provocou uma corrida global à moeda norte americana e deprimiu preços de commodities. Assim, o dólar fechou em alta de 2,64%, cotado a R$ 2,2490, acumulando 0,21% de desvalorização na semana.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa. O tom negativo prevaleceu desde o início do dia, com os temores de fraqueza econômica nos Estados Unidos e no mundo. Além disso, a perspectiva de aperto monetário continuava presente. O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,62%, enquanto o S&P 500 recuou 1,72% e o Nasdaq caiu 1,80%. Na comparação semanal, os índices recuaram 4,00%, 4,65% e 5,07%, respectivamente. O Dow Jones atingiu mínima desde dezembro de 2020, e o S&P 500 e o Nasdaq, desde junho de 2022.

Os rendimentos dos Treasuries subiram na ponta curta, enquanto investidores ainda digerem a decisão de política monetária do Fed e suas projeções para a taxa dos Fed Funds. Discurso do presidente do BC americano, Jerome Powell, esteve no radar também. Powell afirmou que a instituição está determinada em usar suas ferramentas para lidar com o que ele definiu como o “novo normal da economia americana”.

O dólar avançou 1,65%, medido pelo índice DXY, apoiado pela cautela com os riscos à economia global. Além disso, a libra e o euro mostraram fraqueza, ante indicadores locais e, no caso da primeira, após o governo do Reino Unido apresentar um plano de estímulo que aumentará o endividamento do país. Dessa forma, na semana tem alta de 3,12%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) composto dos EUA subiu de 44,6 em agosto para 49,3 em setembro, atingindo o maior nível em três meses, conforme dados preliminares divulgados pela S&P Global. Embora tenha permanecido abaixo da barreira de 50 que sinaliza contração, o indicador mostra que a atividade na maior economia do mundo está se encolhendo em ritmo mais contido neste mês.

O PMI de serviços dos EUA avançou de 43,7 para 49,2 no mesmo período, tocando também o maior patamar em 3 meses e superando a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam alta bem menor, a 45,3. Ao passo que o PMI industrial americano aumentou de 51,5 em agosto para 51,8 em setembro. Neste caso, o consenso do mercado era de queda a 51,2.

POLÍTICA NO BRASIL

De acordo com a pesquisa do Instituto FSB/BTG Pactual, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 45% das intenções de voto na estimulada a seis dias do primeiro turno, seguido pelo atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 35%. Com relação à pesquisa anterior, de 19 de setembro, Lula cresceu 1 ponto porcentual (pp) dos 44%, e, no mesmo intervalo de uma semana, Bolsonaro permaneceu numericamente estável. Se considerados apenas os votos válidos, Lula teria 48% das intenções e Bolsonaro, 37%. No levantamento espontâneo o cenário é parecido: Lula tem 44% e Bolsonaro, 34%. Enquanto na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 52% a 40%, ante 52% a 39% na pesquisa de 19 de setembro. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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