Divulgação do IPCA e CPI americano são os destaques do dia

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • Hoje a atenção do dia é voltada para a divulgação do IPCA (Exp: 0,25%) e do CPI americano (Exp: 0,3%), ambos importantes para a atualização da perspectiva para as políticas monetárias brasileira e americana. Além dos dois indicadores, o Fed divulgará a Ata do último FOMC
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, após a Fitch rebaixar a perspectiva do rating soberano chinês e com investidores demonstrando cautela antes da publicação de novos dados da inflação americana. Assim, o Xangai Composto registrou recuo de 0,70% e o Nikkei caiu 0,48%. A exceção foi Hang Seng, que teve alta de 1,85%, apoiado por ações de tecnologia e financeiras.
  • Na Europa, as bolsas europeias operam em alta moderada, com ganhos liderados por ações de tecnologia, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação dos EUA de olho na perspectiva dos juros básicos americanos. rNesse sentido, o Stoxx 600 registra queda de 0,52%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,36%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,40%, a US$ 88,88 o barril.
  • O ouro recua 0,24%, a US$ 2.347,18 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 69,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00   Brasil: Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (Mar) | Exp: 0,25%
  • 09:30   EUA: Índice de Preços ao Consumidor – CPI (Mar) | Exp: 0,3%
  • 09:45   EUA: Discurso de Michelle W. Bowman, Membro do FOMC 
  • 11:30   EUA: Estoques de Petróleo Bruto
  • 15:00   EUA: Ata da Reunião do FOMC 
  • 22:30   China:  Índice de Preços ao Produtor e ao Consumidor (Mar)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
MERCADOS NO BRASIL

O Ibovespa obteve o segundo ganho consecutivo, em alta de 0,80% nesta terça-feira, aos 129.890,37 pontos, o maior nível de fechamento desde 28 de fevereiro. Entre os setores de maior peso, o desempenho positivo para o índice foi assegurado pelos grandes bancos, como Bradesco (ON +1,08%, PN +0,62%), Banco do Brasil (ON +0,85%) e Itaú (PN +1,05%). 

Sem uma agenda relevante de indicadores, a curva de juros no Brasil fechou em linha com a queda dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. Toda a atenção do mercado se volta para a divulgação de dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos e aqui hoje (10), que será importante para a calibragem das apostas no timing da redução dos juros nos EUA.

O dólar terminou o dia em  queda no mercado doméstico, recuando 0,48% sendo cotado a R$ 5,0070, o menor valor de fechamento desde 27 de março. A valorização do real é amparada pela recuperação dos preços do minério de ferro, que subiram mais de 5% ontem, e pelo recuo das taxas dos Treasuries.

MERCADOS NO EXTERIOR

Na véspera da divulgação do do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de março e da publicação da última ata de política monetária americana, o tom dos mercados foi de cautela.  No fechamento, o índice Dow Jones recuou 0,02%, o S&P 500 subiu 0,14% e o Nasdaq teve alta de 0,32%.

Os retornos dos Treasuries recuaram, mas reduziram parte das perdas vistas mais cedo após um leilão de US$ 58 bilhões em T-notes de 3 anos registrar demanda abaixo da média. Os yields da T-note de 2 anos caía a 4,742%; o da T-note de 10 anos tinha queda a 4,364%; e o juro do T-bond de 30 anos caía a 4,497%.

Nesse contexto de espera, o dólar operou de lado contra as moedas dos principais países desenvolvidos, com o índice DXY ficando muito próximo da estabilidade, registrando alta de 0,01%.

INDICADORES ECONÔMICOS DO BRASIL

O Relatório Focus divulgado pelo BC trouxe atualizações para as projeções de inflação e atividade. A expectativa para o IPCA deste ano foi revisada de 3,75% para 3,76% e para 2025, foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,51% para 3,53%. O relatório também elevou pela oitava semana consecutiva a projeção para o crescimento do PIB de 2024, dessa vez de 1,89% para 1,90%.

POLÍTICA NO BRASIL

A Petrobras informou nesta terça-feira (09) que encontrou uma acumulação de petróleo em águas ultraprofundas na bacia Potiguar, na margem equatorial brasileira. É a segunda descoberta feita em 2024 na região. Foi a primeira vez que a estatal encontrou na região reservatórios semelhantes aos das descobertas gigantes da Guiana e do Suriname, o que deve reforçar a pressão pela liberação de licenças ambientais na área. (Folha)

A possibilidade de Jean Paul Prates permanecer no comando da Petrobras aumentou, após uma reunião do presidente Lula com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa. Depois da reunião, integrantes do governo também passaram a dar indicativos de que será encaminhado ao conselho de administração da Petrobras uma proposta de pagamento de 50% dos dividendos extraordinários aos acionistas. (O Globo)

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (9) um dispositivo que permite ao governo antecipar a expansão do limite de gastos em 2024 e, na prática, liberar uma despesa extra calculada em R$15,7 bilhões. Se o projeto for validado também pelo Senado, o presidente Lula poderá destravar esse valor de forma imediata “por ato do poder Executivo”, sem passar novamente pelo Congresso. (Folha)

A Câmara dos Deputados aprovou, na terça, por 295 votos a 110, a urgência para acelerar a tramitação do projeto de lei que estabelece a nova proposta de retomada progressiva da tributação para o setor de eventos, com o fim do Perse. Além disso, a Câmara também acelerou a tramitação do projeto que aumenta a contribuição previdenciária de municípios. (O Globo)

O governo federal estuda recompor cerca de R$3 bilhões dos R$5,6 bilhões em emendas de comissão que foram vetados pelo presidente Lula na Lei Orçamentária Anual (LOA), em janeiro.  A proposta, no entanto, ainda não foi fechada e o veto deve ser apreciado no próximo dia 18. (Estadão)

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares