Divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas do governo é aguardada pelo mercado

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado acompanha, principalmente, a divulgação do Boletim Bimestral de Receitas e Despesas do governo, documento aguardado para a estimação do resultado do governo central no fim do ano. Além disso, no exterior é aguardado o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com perdas na China e Hong Kong e nova máxima histórica no Japão. Nesse sentido, o Xangai Composto caiu 0,95%, o Hang Seng recuou 2,16% e o Nikkei subiu 0,18%.
  • As bolsas europeias operam em alta modesta, enquanto investidores avaliam dados econômicos mais animadores da região e monitoram comentários de autoridades sobre política monetária. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,04%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,24%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,07%, a US$ 85,30 o barril.
  • O ouro recua 0,63%, a US$ 2.167,45 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 65,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00   Brasil: Confiança do Consumidor FGV (Mar)
  • 10:00   EUA: Discurso de Jerome Powell, Presidente do Fed  
  • 10:30   Brasil: Receita Tributária Federal

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
MERCADOS NO BRASIL

Na contramão do exterior, e após o comunicado do Copom limitar o forward guidance para apenas uma reunião à frente, o mercado, ontem (21) reprecificou os ativos domésticos. Com isso, o Ibovespa terminou o dia em queda de -0,75% aos 128.158,57 pontos. O efeito de uma taxa de juros eventualmente maior do que a esperada afastou o investidor principalmente de papéis ligados ao ciclo econômico e ao setor financeiro.

Diante dessa interpretação de uma inclinação mais dura do Banco Central, os vértices intermediários da curva de juros, que são os mais sensíveis às apostas sobre o ciclo da Selic, registraram altas. A ponta longa avançou em menor intensidade, captando alguma incerteza do cenário fiscal. A projeção de Selic terminal, que na quarta (20) estava em 9,65%, ou seja, no meio do caminho entre 9,75% e 9,50%, ontem (21) voltou a 9,75%. 

O dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 4,9793, em alta de 0,10%, acompanhando parcialmente a valorização da moeda americana em relação ao peso mexicano, após o Banco Central do México anunciar um corte de juros.

MERCADOS NO EXTERIOR

Os três índices acionários de Nova York renovaram suas máximas de fechamento pelo segundo dia consecutivo, puxadas pelo ímpeto do setor de semicondutores e pelas expectativas com a política monetária um dia após decisão do Fed. O índice Dow Jones teve alta de 0,68%, o S&P 500 subiu 0,32% e o Nasdaq ganhou 0,20%.

No mercado de Treasuries, os rendimentos ficaram mistos, com a ponta curta subindo após o tombo de quarta (20), e recebendo pequeno impulso de um leilão de Tips de 10 anos com demanda abaixo da média. 

No câmbio, o dólar avançou contra divisas desenvolvidas e pesou sobre o preço de commodities, incluindo o petróleo, em meio ao diferencial de juros em uma semana em que grandes bancos centrais definiram suas taxas. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrava alta de 0,60%, a 104,036 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O Banco do México (Banxico) cortou os juros em 25 pontos-base para o patamar de 11%, conforme já esperado pelo mercado. A decisão, porém, não foi unânime, com um dos cinco participantes votando para manter em 11,25%. Isso levou analistas a considerarem que o Banxico pode reduzir os juros a um nível mais lento do que o mercado estava projetando inicialmente. (Broadcast)

O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter sua taxa básica de juros pela quinta vez consecutiva, em 5,25%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira (21). A decisão do BoE veio em linha com a expectativa de analistas. Segundo ata da reunião, oito dos nove dirigentes de política monetária do BC inglês votaram pela manutenção do juro básico. Única dissidente, Swati Dhingra defendeu corte do juro básico em 25 pontos-base, para 5%.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve uma leve baixa de 2 mil na semana encerrada em 16 de março, a 210 mil. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam 215 mil solicitações. O total de pedidos da semana anterior foi revisado para cima, de 209 mil para 212 mil.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula (PT) vê sua aprovação empatar tecnicamente com a rejeição a seu governo. Consideram o trabalho do petista ótimo ou bom 35%, ante 33% que o avaliam como ruim ou péssimo e 30% como regular. Os dados são da pesquisa Datafolha coletados nesta terça (19) e quarta-feira (20), com 2.002 entrevistas com eleitores de 147 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o governo federal vai apresentar “muito em breve” o projeto de lei para tratar da contribuição previdenciária dos municípios. De acordo com Mello, o projeto deve ser apresentado por um parlamentar e terá medida compensatória para as receitas das quais o governo federal abrirá mão. (Valor)

O esforço concentrado de integrantes da Comissão de Sistematização do Ministério da Fazenda junto com Estados e municípios para elaborar os projetos de lei que regulamentarão a reforma tributária do consumo será estendido até quinta (28). Uma fonte explica que a extensão do prazo, contudo, não representa um prejuízo no cronograma da reforma, já que sempre foi dado como prazo máximo o fim de março para o envio dos anteprojetos ao ministro. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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