Natura – Mais um trimestre arrumando a casa.

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CONSUMO

Mais um trimestre arrumando a casa.

Venda da TBS concluída.

A Natura o reportou uma receita líquida de R$ 6,6 bilhões, uma queda da ordem de 17% na comparação com o 4T22. O número já exclui a The Body Shop, vendida recentemente, contemplando apenas Natura e Avon. O número vem em linha com a implementação da Onda 2, que tem a premissa de melhora de margem em detrimento de volumes altos. Consoante com esta tendência, seguimos observando quedas no número de consultoras, com as consultoras no Brasil reduzindo 15%, e na América hispânica 18%.

Rentabilidade em recuperação.

Em termos de lucratividade, o turnaround tem obtido resultados positivos, com uma melhora de 300 bps na margem bruta. Esta melhora se traduziu em melhora no Ebitda, tendo em vista a tendência uma redução de 11% nas despesas operacionais. Com isso, o Ebitda ajustado da Natura atingiu o patamar de 670 milhões de Reais, uma melhora de 31% na comparação anual. A margem Ebitda ficou na casa dos 10%, contrastando com 6,4% no 4T22.

Bottom line segue puxado por não recorrentes.

A Natura teve um resultado financeiro negativo de R$ 617 milhões, mesmo operando sem endividamento líquido. Variação cambial, monetária e tributos foram as rubricas mais relevantes nesta despesa. Já no bottom line, a Natura registrou um prejuízo expressivo de R$ 2,6 bi, novamente dominado por efeitos não recorrentes. Segundo os cálculos da empresa, o número ajustado seria um prejuízo de somente R$ 500 milhões. Aqui na Órama gostamos do nome, a empresa tem marcas fortes, opera num nicho interessante e tem um management que tem tomado as ações corretas para o retorno à lucratividade. A nossa recomendação é de compra para um prazo mais longo, mas não vemos trigger de alta no curtíssimo prazo.

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Disclaimer disponível no relatório completo. Acesse o documento clicando no link abaixo.

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