Dados de inflação a serem divulgados amanhã dão a tônica do mercado

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • Dados importantes de inflação nos EUA e no Brasil, a serem divulgados amanhã (12), devem dar a tônica do mercado. Hoje, as atenções se voltam para o encontro de Lula com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, às 15h, para discutirem sobre a polêmica decisão de não distribuir dividendos extraordinários. Destaque também, que a partir de hoje, o pregão da B3 volta a fechar às 17h com início do horário de verão nos EUA.
  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com ganhos na China após novos dados de inflação e perdas em Tóquio após revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês.
  • No fim de semana, pesquisa oficial mostrou que os preços ao consumidor chinês (CPI) subiram 0,7% na comparação anual de fevereiro, depois de caírem nos quatro meses anteriores. A última leitura ajudou a afastar temores de deflação na segunda maior economia do mundo.
  • As bolsas europeias iniciaram a semana em baixa, acompanhando o fraco desempenho em parte da Ásia, enquanto investidores cautelosamente aguardam os novos dados de inflação dos EUA, a serem divulgados amanhã (12). Assim, o Stoxx Europe 600 recua 0,49%.
  • Com a agenda de indicadores vazia nesta segunda, os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa moderada, também à espera do CPI amanhã (12).
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,08%.
  • Os contratos futuros do Brent avançam 0,15%, a US$ 81,63 o barril.
  • O ouro amanhece estável a US$ 2.178,83 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 73,4mil.
AGENDA DO DIA
  • 11:00 Bélgica: Ministros de Finanças da zona do euro participam de reunião do Eurogroup
  • 15:00   Brasil: Encontro Lula e Jean Paul Prates, presidente da Petrobras

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Na sexta, o Ibovespa fechou em baixa de 0,99%, a 127.070,79 pontos, em dia em que as ações da Petrobras ON e PN registraram quedas expressivas, de 10,37% e 10,57%, respectivamente. O desempenho negativo da petroleira se deu após a decisão de cortar dividendos extraordinários reacendendo dúvidas sobre os planos da companhia e a interferência do governo na estatal.

Os juros futuros fecharam a sessão em alta, pressionados pelo ambiente doméstico de maior cautela trazido pelos ruídos envolvendo a Petrobras e maior risco fiscal depois do presidente Lula afirmar que quer discutir aumento no limite de gastos.

O mercado doméstico de câmbio se descolou do exterior na sexta (08). Operadores mencionam que um forte movimento de compra de dólares no País – possivelmente refletindo a desmontagem de posições de estrangeiros na petroleira – levou à valorização expressiva da moeda americana contra o real na sessão. No fim do pregão, o dólar à vista havia subido 0,96% em relação ao real, a R$ 4,9811.

EXTERIOR

Em dia de payroll forte, o mercado reforçou a previsão de cortes de juros mais à frente neste ano. Com isso,  o índice Dow Jones fechou com queda de 0,18%, o S&P 500 recuou 0,65% e o Nasdaq cedeu 1,16%.

A ideia de um Fed paciente ajudou a minimizar a pressão sobre o dólar e injetou fôlego na ponta longa dos retornos dos Treasuries. Até o fim da tarde, o mercado consolidou sua visão de que o cenário mais provável é de que o início dos cortes de juros pelo Fed aconteça em junho, segundo o monitoramento do CME Group

A moeda americana perdeu força contra pares do real, como o peso mexicano (-0,45%), e outras divisas correlacionadas a commodities, a exemplo do dólar australiano (-0,11%). E o índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis moedas fortes, cedeu 0,11%, a sétima baixa seguida.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

A economia dos Estados Unidos criou 275 mil empregos em fevereiro, em termos líquidos, segundo relatório publicado na sexta (08) pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou acima do teto das expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que variavam de 125 mil a 260 mil postos de trabalho, com mediana de 200 mil. O payroll mostrou também que a taxa de desemprego dos EUA subiu para 3,9% em fevereiro, ante 3,7% em janeiro. A previsão era de que a taxa permaneceria em 3,7% no mês passado.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na última quinta-feira (07) que, quando o governo tiver mais recursos, será preciso discutir com o Congresso uma mudança no limite de gastos públicos. Em discurso durante evento no Palácio do Planalto, o petista afirmou que a arrecadação está crescendo, e que precisará achar um jeito de usar esse recurso em “benefício do povo”. (Poder360)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para uma reunião na tarde desta segunda-feira (11) no Palácio do Planalto. Segundo interlocutores de ambos, a ideia é debater os próximos passos da companhia, depois da decisão na última quinta-feira (7) de não distribuir dividendos extraordinários aos acionistas, o que levou a uma perda de R$ 55 bilhões no valor de mercado da petroleira. (CNN)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começará uma nova rodada de visitas a Estados na próxima quarta-feira (13), inaugurando uma fábrica de fertilizantes em Serra do Salitre, Minas Gerais. Na sexta-feira, vai a Porto Alegre (RS), onde também fará entregas relacionadas ao agronegócio. O tema se repetirá nas próximas viagens ao Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás, previstas para as próximas semanas. (Poder360)

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares