Com a China com a mesma meta de crescimento do ano passado, o clima de cautela permanece no mercado hoje

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NESTA MANHÃ
  • Com a China com a mesma meta de crescimento do ano passado, o clima de cautela permanece no mercado hoje. Os investidores também acompanham a divulgação de vários PMIs ao redor do mundo além do boletim Focus no Brasil.
  • As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, após anúncios da China para impulsionar sua economia aparentemente falharem em impressionar os investidores.
  • Na abertura de sua reunião legislativa, a China estabeleceu meta de crescer “em torno de” 5% este ano, a mesma do ano passado. Pequim também ampliou seu orçamento de defesa em 7,2% e anunciou planos de emitir o equivalente a US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais.
  • A pesquisa da S&P Global/Caixin mostrou que o PMI de serviços chinês diminuiu para 52,5 em fevereiro, contrariando previsão de que seguiria no patamar de 52,7 do mês anterior. O resultado sugere expansão do setor em ritmo um pouco mais contido.
  • As bolsas europeias operam em leve baixa na manhã desta terça-feira, após anúncios da China. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,15%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam mais perdas na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,19%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,24%, a US$ 81,88 o barril.
  • O ouro avança 0,46%, a US$ 2.124,16 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 67,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Relatório Focus  
  • 09:00 Brasil:  Índice de Preços ao Produtor – IPP (Jan)
  • 10:00 Brasil:  PMI Composto e de Serviços S&P Global  (Fev)
  • 11:45 EUA:  PMI Composto e de Serviços S&P Global (Fev)
  • 11:45 EUA:  PMI ISM Não-Manufatura (Fev) 
  • 14:00   EUA: Discurso de Michael S. Barr, vice-presidente de Supervisão do Conselho de Governadores do Fed
  •  China: Início do Congresso Nacional do Povo

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Em um pregão marcado pela cautela global no início de uma semana com dados importantes para a definição da política monetária americana, o Ibovespa fechou em baixa de 0,65%, aos 128.340,54 pontos.

No mercado de juros, os DIs futuros ficaram de lado sem um vetor mais forte para conduzir o comportamento da curva nesse início de semana.

No câmbio, o dólar à vista fechou em leve queda 0,14% aos R$ 4,9480, em pregão morno e de liquidez reduzida e com falas de Campos Neto destacando seu otimismo com o fiscal brasileiro.

EXTERIOR

Em Nova York, os principais índices acionários encerraram o pregão em queda devido à cautela dos investidores em uma semana com falas de dirigentes do Fed e também dados do mercado de trabalho (payroll) importantes para a condução da política monetária americana. Ao fim do dia, o S&P 500 recuou 0,12%, o Nasdaq Composite -0,41% e o Dow Jones registrou perdas de 0,25%

Após falas alertando sobre o “pouso suave” não estar garantido do dirigente do Fed de Atlanta, o juro da T-note de 2 anos foi à máxima de 4,612% e os rendimentos dos vértices mais longos recobraram o fôlego.

O dólar movimentou-se de lado e enfraqueceu contra o euro, enquanto a zona do euro se prepara para a próxima decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,03%.

DISCURSOS DIRIGENTES DO FED

O presidente da distrital de Atlanta do Federal Reserve, Raphael Bostic, reforçou o tom de cautela na tarde desta segunda-feira (04) ao dizer que o “pouso suave” da economia dos Estados Unidos não está garantido e que é cedo para declarar vitória contra a inflação. (Broadcast)

ELEIÇÕES NOS EUA

Os nove juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos decidiram nesta segunda-feira (04) que o ex-presidente Donald Trump pode disputar as primárias republicanas no Estado do Colorado e a eleição para a Casa Branca. O veredicto unânime atende a um recurso apresentado por Trump. Ele reverte a decisão da Suprema Corte do Estado do Colorado que tornou o republicano inelegível na disputa alegando que Trump teria cometido o crime ao, supostamente, incitar a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. (Poder360)

POLÍTICA NO BRASIL

 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em entrevista ontem (04), que o governo federal tem condições de entregar um déficit fiscal menor do que o que está precificado por agentes. “O mercado tem um número de déficit projetado hoje de 0,7% e 0,8% do PIB, e acho que o governo tem condições de entregar um número melhor do que esse. Estou otimista em relação ao que o mercado está achando“, disse, após notar que o cenário fiscal é uma variável que está diretamente ligada à política monetária. (Valor)

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