Semana importante com divulgação de indicadores no exterior se inicia em tom de cautela

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NESTA MANHÃ
  • As atenções nesta semana estarão voltadas mais para a forte agenda do exterior que traz discursos do presidente do Fed, Jerome Powell, Livro Bege, decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e o relatório oficial de empregos (payroll) dos Estados Unidos. Na China haverá Congresso Nacional do Povo e números da inflação. No Brasil, a agenda traz nota do setor externo, produção industrial, balança comercial, e o resultado do setor público consolidado. Contudo, hoje, a agenda está esvaziada e o foco doméstico se volta para a reunião de Lula no Senado.
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, à espera da principal reunião de líderes da China e com a do Japão ultrapassando a marca de 40 mil pontos pela primeira vez. O Nikkei avançou 0,50%, a 40.109,23 pontos, o  Hang Seng registrou alta marginal de 0,04%
  • O índice Xangai Composto subiu 0,41%, em meio a expectativas de que a liderança da China anuncie mais políticas de apoio durante as reuniões plenárias anuais, que terão início nesta terça-feira (05) e irão se estender até o dia 10. Rompendo uma tradição de longa data, o primeiro-ministro Li Qiang não concederá coletiva de imprensa na conclusão do evento.
  • As bolsas europeias oscilam perto da estabilidade, com investidores demonstrando cautela antes da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), a ser anunciada nos próximos dias. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,02%.
  • Após recordes na sexta-feira, os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,21%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,16%, a US$ 82,56 o barril.
  • O ouro avança 0,08%, a US$ 2084 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 66,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 22:45 China: PMI Caixin de Serviços (Fev)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Em dia bem mais positivo em Nova York que na B3, o Ibovespa iniciou o mês com leve alta de 0,12%, aos 129.180,37 pontos, em sessão na qual o destaque foi o PIB brasileiro de 2023, que veio um pouco abaixo do esperado. 

Os juros futuros se firmaram em baixa ao longo da tarde, acompanhando de perto o movimento da curva dos Treasuries, com alívio, por sua vez, atrelado a indicadores de atividade nos Estados Unidos e discursos do Fed. 

Após dois pregões seguidos de alta, o dólar voltou a cair no mercado doméstico. A moeda recuou 0,36%, cotada a R$4,9550, diante da leitura abaixo do esperado de indicadores dos Estados Unidos, como o sentimento do consumidor e PMIs da indústria. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com a onda de otimismo com a aplicação da inteligência artificial mantendo o fôlego dos índices. Diante disso, o Dow Jones subiu 0,23%, enquanto o Nasdaq subiu 1,14% e o S&P fechou em alta de 0,80%, ambos renovando suas máximas históricas. 

Na sexta, no mercado de juros, investidores reagiram também aos discursos de dirigentes reconhecendo a queda da inflação. Com isso, os retornos dos Treasuries caíram mais uma vez com o T-note de 2 anos nem negociado a 4,537% e o  T-note de 10 anos recuando a 4,184%.

O dólar ainda recuou ante algumas moedas principais, como o euro e a libra, com investidores avaliando vários indicadores dos Estados Unidos e também declarações de dirigentes dos principais bancos centrais. Assim, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu 0,28%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O PIB do 4° trimestre ficou estável (0,0%), abaixo do esperado pelo mercado, que previa uma alta de 0,1%. Assim, a economia brasileira encerrou o ano de 2023 com alta de 2,9% em relação ao ano anterior. Entre os principais segmentos, houve alta de 15,1% da agropecuária, de 1,6% da indústria e de 2,4% de serviços, ante 2022. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O ISM PMI da indústria americana caiu de 49,1 em janeiro para 47,8 pontos em fevereiro. O resultado veio mais fraco do que a estabilidade prevista pelo mercado. 

O índice de confiança do consumidor americano caiu de 79 para 76,9 pontos em fevereiro. O número veio abaixo dos 79,6 pontos esperados por economistas do mercado.

DISCURSOS DIRIGENTES DO FED

O presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, fez discurso na sexta (01) reconhecendo a queda da inflação, apesar de “não ter pressa” para cortar os juros. Enquanto isso, o líder de Chicago, Austan Goolsbee, disse que as taxas ficarão elevadas somente pelo tempo necessário, e a inflação tem dado bons indícios de queda. A diretora do Fed Adriana Kugler falou no fim do dia, e também destacou a perda de impulso da inflação no país. (Broadcast)

POLÍTICA NO BRASIL

Em busca de uma maior aproximação com o Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir, nesta terça-feira, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e integrantes da base aliada na Casa. O objetivo é conter o clima de descontentamento que se instalou na Casa neste início de legislatura. (Valor)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina nesta 2ª feira (04) a mensagem de envio ao Congresso Nacional do projeto de lei que regulamenta o trabalho de transporte por aplicativos. As diretrizes estabelecidas no texto valem apenas para o transporte em veículos de 4 rodas.

As principais regras propostas são: 

  • jornada de 8 horas – pode chegar a 12 horas se houver acordo coletivo; 
  • salário mínimo – de R$ 32,09 por hora trabalhada; 
  • reajuste anual – em percentual igual ou superior ao do reajuste do salário mínimo; 
  • sem exclusividade; 
  • previdência – trabalhador pagará 7,5% sobre “salário de contribuição” (25% da renda bruta) e empresa pagará 20%; 
  • benefícios – vale-refeição a partir da 6ª hora trabalhada e serviços médicos e odontológicos.

 (Poder360)

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