Mercado acompanha discursos de dirigentes do Fed e prévia do PIB americano

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, investidores acompanham os discursos de dirigentes do Fed e a prévia do PIB do 4° trimestre de 2024 nos Estados Unidos. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, em meio a preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário chinês. Na China Continental, o Xangai Composto recuou 1,91%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,51%, pressionado por ações de incorporadoras. Por fim, no Japão o Nikkei recuou 0,08%, ficando praticamente estável. 
  • As bolsas europeias operam majoritariamente em leve baixa, após balanços decepcionantes de grandes empresas da região. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,24%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,29%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,00%, a US$ 81,83 o barril.
  • O ouro recua 0,25%, a US$ 2.025,39 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 60,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-M (Fev)
  • 10:30 EUA: Prévia do PIB do 4° trimestre
  • 14:00 EUA: Discurso de Raphael Bostic, dirigente do Fed
  • 14:45 EUA: Discurso de John Williams, dirigente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Com a leitura do IPCA-15 bem absorvida pelo mercado, e recuperação de preços do minério após o tombo do dia anterior na China, o Ibovespa seguiu em alta, avançando 1,61%, cotado em 131.689,37 pontos. 

Os juros futuros fecharam o dia em queda, repercutindo o IPCA-15 abaixo do consenso das estimativas. O dado de inflação não alterou o quadro de expectativas de curtíssimo prazo de dois novos cortes de 0,5 ponto percentual, mas abriu espaço para apostas em uma taxa terminal menor. 

O dólar à vista encerrou o dia em queda firme, recuando 0,97%, cotado a R$4,9330, marcado por uma sessão de baixa da moeda americana na comparação com divisas emergentes e valorização de commodities como minério de ferro e petróleo.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas, sem que o Dow Jones acompanhasse os ganhos do S&P 500 e do Nasdaq. A sessão foi marcada por dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos, ainda que o foco principal do mercado siga nos indicadores de inflação. Nesse cenário, o Dow Jones cedeu 0,25%, o S&P 500 subiu 0,17% e o Nasdaq avançou 0,37%.

Os retornos dos Treasuries terminaram a tarde sem direção única. A queda maior que o esperado nas vendas de bens duráveis nos EUA e o leilão de títulos americanos com demanda acima da média pressionaram a ponta curta, que caiu no dia. 

O dólar teve uma sessão sem ímpeto ante outras moedas principais e rondava a estabilidade no fim do dia, com uma reação branda dos investidores a dados abaixo das expectativas para a economia. Nesse cenário, o índice DXY fechou em alta de 0,01%, aos 103,829 pontos, praticamente estável.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O IPCA-15 registrou uma alta de 0,78% em fevereiro, abaixo da mediana do mercado, que previa alta de 0,82%. No acumulado de 12 meses, o índice acumula alta de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As encomendas de bens-duráveis nos Estados Unidos recuaram 6,1% no mês de janeiro, ante os 4,5% projetados pelo mercado. O destaque foi para o recuo nos pedidos de aeronaves comerciais. 

O Índice de Confiança do Conference Board recuou em fevereiro para 106,7 pontos, de 110,9 em janeiro. A queda ocorre após três meses consecutivos de ganhos, e vai em direção contrário à expectativa do mercado, que previa alta para 115,1 pontos.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula assinou a medida provisória que revoga a reoneração de 17 setores intensivos em mão de obra. O tema será tratado por meio de um projeto de lei encaminhado ao Congresso em regime de urgência. (Valor)

A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos. O PL também garante que a isenção se manterá para dois salários em 2025. A isenção já vale porque o governo também publicou uma medida provisória definindo temporariamente a ampliação. (O Globo)

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), afirmou que a pasta está trabalhando em um projeto de lei que deve ser encaminhado ao Congresso até a metade do ano para taxação das grandes empresas de tecnologia. O objetivo do projeto é arrecadar recursos que serão usados em ações para levar internet para a população carente e/ou para regiões ainda sem cobertura. (Estadão)

A Câmara aprovou o requerimento de urgência para a tramitação de um projeto de lei que concede ao Congresso o poder de dar aval para a prorrogação de concessões de distribuição de energia elétrica que vencem nos próximos anos. Com isso, o texto poderá pular análise nas comissões da Casa e ser votado diretamente no plenário. (Estadão)

PAINEL DE COTAÇÕES

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