Divulgação do Boletim Focus e dados no exterior são destaques do dia

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NESTA MANHÃ
  • No Brasil, investidores aguardam a divulgação do Boletim Focus, que será divulgado com atraso devido às paralisações do Banco Central do Brasil. No exterior, a divulgação da ata de política monetária do Banco Central Europeu e os pedidos de seguro-desemprego no mercado de trabalho americano são os destaques. 
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta generalizada, com a de Tóquio renovando máxima histórica, à medida que ações de tecnologia da região foram impulsionadas pelo balanço melhor que o esperado da fabricante de chips americana NVIDIA e após novas iniciativas de Pequim para estabilizar os mercados chineses. Dessa forma, o Xangai Composto subiu 1,27%, o Hang Seng avançou 1,45% e o Nikkei fechou em alta de 2,19%.
  • As bolsas europeias operam em alta, após o balanço da fabricante de chips americana impulsionar o apetite por risco nos mercados globais. Os ganhos, porém, são limitados por novos sinais de fraqueza na manufatura da Zona do Euro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,60%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,30%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,13%, a US$ 82,22 o barril.
  • O ouro avança 0,11%, a US$ 2.028,08 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 52,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 09:30 Europa: Ata de Política Monetária do Banco Central Europeu
  • 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego
  • 11:45 EUA: Prévia do PMI de Serviços e Industrial (Fev)
  • 12:00 EUA: Venda de Casas Existentes (Jan)
  • 17:15 EUA: Discurso de Patrick Harker, dirigente do Fed
  • 19:00 EUA: Discurso de Neel Kashkari, dirigente do Fed
  • 21:35 EUA: Discurso de Christopher Waller, dirigente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa acompanhou o sinal de Nova York, negativo na maior parte da sessão, diante da falta de gatilhos domésticos, fechando em alta de 0,09%, aos 130.031,58 pontos. Além disso, apesar da expectativa para a ata mais recente do Fed, o documento não mudou significativamente a tendência do dia, mas os índices em NY conseguiram encerrar um pouco acima da “linha d’água”. 

Os juros futuros de médio e longo prazos mostraram viés de baixa no fechamento da sessão, na contramão da alta dos rendimentos dos Treasuries e do ligeiro avanço do dólar ante o real. O foco do dia foram as movimentações em Brasília, com reuniões do ministro da Fazenda para tentar viabilizar a reoneração da folha de pagamento e o fim do Perse. 

Após operar com viés de baixa pela manhã, o dólar à vista ganhou certo fôlego ao longo da tarde e encerrou a sessão em alta de 0,12%, cotado em R$4,9380. O tropeço do real à tarde veio em meio às máximas dos retornos dos Treasuries, após o leilão de T-Notes de 20 anos apresentar demanda abaixo da média e taxas acima das vistas no mercado.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas, em uma surpreendente virada nos últimos minutos do pregão, após passarem o dia inteiro em baixa. Investidores exerceram cautela diante da publicação da ata do Fed e das expectativas para o balanço da Nvidia. Assim, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,13%, o S&P subiu 0,13% e o Nasdaq recuou 0,32%.

Os retornos dos Treasuries subiram, com ganho de fôlego à tarde, ainda antes da publicação da ata de política monetária do Fed, em dia também de leilões de dívida do Tesouro Americano. 

O dólar recuou no fim do dia ante uma cesta de divisas, à medida que o mercado assimilava os sinais do Fed. Nesse sentido, o Índice DXY fechou em queda de 0,07%, aos 104,006 pontos.

ATA DE POLÍTICA MONETÁRIA DO FED

A ata da última reunião de política monetária do Fed ilustrou que os membros do comitê ainda enxergam riscos inflacionários diante da atividade econômica que segue resiliente e um mercado de trabalho sólido. Nesse sentido, os dirigentes temiam, nos dias da reunião, que a política monetária americana pudesse não estar suficientemente restritiva, sinalizando que só seria apropriado reduzir a taxa de juros quando houvesse maior confiança de que a inflação americana está caminhando em direção à meta. Por fim, a ata sinalizou que possivelmente haverão discussões mais aprofundadas sobre quando e como encerrar a redução do tamanho do balanço do Fed na reunião de março.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo pretende antecipar um aporte de R$26 bilhões que a Eletrobras precisa fazer para reduzir as contas de luz. O plano original, previsto com a privatização, é que o aporte seja feito em 20 anos, mas a ideia agora é antecipar isso para o curto prazo. (O Globo)

O governo federal resolveu antecipar para fevereiro o pagamento de R$30,1 bilhões de precatórios. Pelo cronograma, os pagamentos só seriam feitos em julho, de acordo com o Ministério do Planejamento. A injeção de dinheiro com a antecipação deve ajudar a rodar mais rápido a atividade econômica nos próximos meses, como aconteceu com o pagamento de precatórios no ano passado. (Folha).

Governo e lideranças do Congresso confirmaram um acordo para manter em vigor, por ora, a desoneração da folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra. Após a reunião de quarta-feira (21), o presidente do Senado e o ministro da Fazenda afirmaram que a reoneração desses segmentos será retirada da Medida Provisória e que eventuais mudanças serão sugeridas por meio de projeto de lei. (Valor)

O presidente Lula recebe hoje (22), no Palácio da Alvorada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além de líderes da Casa. O encontro é um gesto de aproximação, em um momento em que o governo acumula insatisfações no Congresso. (O Globo)

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