Pesquisa Mensal do Comércio é destaque do dia em meio à agenda vazia no exterior

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado dá atenção para a Pesquisa Mensal do Comércio (Exp restrito: -0,2% | Exp ampliado: 0,3%) e para os discursos de banqueiros centrais aqui e no exterior. Ao fim do dia, investidores analisarão os dados de inflação da China
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com as chinesas estendendo ganhos ainda em reação às iniciativas de Pequim para conter perdas nos mercados acionários locais. Assim, o Xangai Composto subiu 1,44%, o Hang Seng caiu 0,34% e o Nikkei recuou 0,11%.
  • As bolsas europeias operam mistas e com variações modestas, após dados desanimadores da indústria alemã e com as agendas voltadas para a perspectiva dos juros nos EUA. Na Alemanha, a produção industrial caiu 1,6% em dezembro,  bem maior que o recuo de 0,4% esperado. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,05%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,11%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,80%, a US$ 78,90 o barril.
  • O ouro recua 0,11%, a US$ 2.033,95 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 43,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Estatísticas Fiscais do Banco Central (Dez)
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal do Comércio (Dez) | Exp: -0,2% (Restrito) e 0,3% (Ampliado)
  • 10:00 Brasil: Discurso de Roberto Campos Neto, presidente do BCB. 
  • 10:30 EUA: Balança Comercial (Jan)
  • 14:30 EUA: Discurso de Thomas Barkin, dirigente do Fed
  • 16:00 EUA: Discurso de Michelle Bowman, dirigente do Fed
  • 22:30 China: Índice de Preços ao Consumidor (Jan)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em alta de 2,21%, aos 130.416,31 pontos. Apenas 5 dos 86 papéis do índice fecharam em baixa: Embraer (EMBR3:-3,83%), Localiza (RENT3:-1,95%), Hapvida (HAPV3:-0,78%), Rumo (RAIL3:-0,66%) e Weg (WEGE3: -0,06%)

Os juros futuros fecharam o dia em queda, determinada majoritariamente pelos movimentos no exterior, especialmente pelo recuo forte dos rendimentos dos Treasuries e o apetite de risco estimulado por boas notícias da China. 

Após dois dias seguidos de alta, o dólar à vista recuou 0,39%, aos R$4,9620, alinhado ao comportamento da moeda americana no exterior. Segundo operadores, o aumento do apetite ao risco e o recuo das taxas dos Treasuries abriram espaço para ajustes e uma leve realização de lucros no mercado doméstico de câmbio.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, mas sem muita força, em meio à contínua correção de ações do setor de tecnologia. Os bancos regionais também tiveram entre os destaques negativos, em meio ao tombo de mais de 20% do New York Community Bancorp (NYCB). Dessa forma, o Dow Jones subiu 0,37%, o S&P teve alta de 0,23% e o Nasdaq avançou 0,07%.

Os juros dos Treasuries recuaram na sessão, em uma consolidação da alta forte registrada nas duas sessões anteriores. O ajuste em queda das taxas dos Treasuries se intensificou no decorrer do pregão com resultado do leilão de títulos do governo americano. 

O dólar recuou frente ao euro, com a moeda europeia apoiada por um dado mais forte que o esperado da indústria da Alemanha. Além disso, investidores monitoraram declarações de dirigentes de bancos centrais dos dois lados do Atlântico. Assim, o índice DXY registrou recuo de 0,22%, aos 104,213 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A Ata do Copom veio sem alterações significativas acerca da condução da política monetária, similar ao comunicado, mas com um leve tom hawkish em relação à maior cautela do Comitê em comparação com a reunião de dezembro, principalmente nos tópicos das tensões geopolíticas e da inflação de serviços doméstica, assuntos que já esperávamos que seriam tratados de tal forma. Desse modo, ainda que o cenário exija um pouco mais de cautela do Comitê, enxergamos que a manutenção do ritmo de cortes em 0,50 p.p. pelas próximas reuniões nos parece apropriada para o processo desinflacionário. Para saber mais, leia o comentário completo aqui

O Boletim Focus mostrou que as expectativas do mercado permanecem estáveis em praticamente todos os principais indicadores. A única mudança na semana foi uma redução da projeção para o câmbio de 2026, que foi reduzido de R$5,05 para R$5,04.

DISCURSOS DE BANQUEIROS CENTRAIS

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, tem notado progressos robustos na redução da inflação americana nos últimos meses, o que o faz acreditar que os Estados Unidos retornarão à meta de 2% ao ano sem enfrentar uma recessão. (Broadcast)

A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, reiterou que a autoridade monetária deve cortar juros em algum momento neste ano, mas buscou alertar para o “erro” que seria reduzi-los cedo demais ou muito rapidamente. (Broadcast)

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo deve enviar, por meio de um projeto de lei com urgência constitucional, a reoneração dos 17 setores intensivos em mão de obra, bem como a folha de pagamento dos municípios. A definição deve ocorrer até o fim da semana. (Valor)

O ministério da Fazenda suspeita que empresas deram um jeito irregular ou criminoso de não pagar impostos ao se aproveitar da isenção de tributos federais do Perse. A suspeita vem desde a segunda metade de 2023, quando a Receita Federal verificava motivos da arrecadação fraca em geral e do valor espantoso da renúncia efetiva de impostos do Perse, muito além da estimada. (Folha)

O presidente Lula editou uma MP que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$2.824 mensais (dois salários mínimos). Pelo texto, a nova tabela vale a partir deste mês e passa a isentar 15,8 milhões de pessoas. (Folha)

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