Em dia de agenda vazia, investidores acompanham balanços no exterior

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, em mais um dia de agenda econômica esvaziada, o mercado acompanha o exterior e as discussões internas de política e fiscal. Além disso, investidores aguardam a divulgação de alguns balanços relevantes nos Estados Unidos, como o de Tesla (NASDAQ: TSLA).
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com a de Hong Kong ampliando ganhos no fim do pregão, quando o Banco Central Chinês anunciou uma redução da taxa de compulsório bancário. Nesse sentido, o Xangai Composto subiu 1,80%,  o Hang Seng avançou 3,56% e o Nikkei caiu 0,80%.
  • As bolsas europeias operam em alta, após o fraco desempenho de ontem (23), enquanto investidores avaliam dados de atividade econômica e digerem novas medidas de estímulo da China. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,82%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,11%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,39%, a US$ 79,42 o barril.
  • O ouro avança 0,13%, a US$ 2.031,88 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 40,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 11:45 EUA: Prévia do S&P PMI de Manufatura (Jan)
  • 11:45 EUA: Prévia do S&P PMI de Serviços (Jan)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Descolado do sinal de Nova York, o Ibovespa subiu 1,31% para 128.262,52 pontos. O desempenho foi apoiado por Vale (VALE3: +2,06%) e Petrobras (PETR3: +1,46 | PETR4: +1,25%). Diante da agenda esvaziada, o mercado deu atenção às discussões sobre novos estímulos na China, o que impulsionou o preço do minério de ferro. 

Os juros futuros fecharam perto da estabilidade. A expectativa pelos dados da semana e a conjuntura fiscal ainda incerta limitaram o ímpeto do mercado. 

O dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,64%, cotado a R$4,9550, na contramão da onda de fortalecimento da moeda americana no exterior. Segundo operadores, após a alta de 1,23% anteontem (22), na esteira do anúncio da nova política industrial do governo Lula, ajustes naturais de posições e movimentos de realização de lucros no mercado futuro deram fôlego ao real.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas, com o Dow Jones em queda sob pressão do tombo de 2 dígitos das ações da 3M após as projeções da companhia decepcionarem os analistas. No geral, o pregão foi pontuado pela cautela antes de dados de crescimento e inflação dos EUA serem publicados nos próximos dias. Dessa forma, o Dow Jones caiu 0,25%, o S&P subiu 0,29% e o Nasdaq avançou 0,43%.

Os juros longos dos Treasuries avançaram, em mais um dia de agenda econômica esvaziada no exterior em que investidores continuaram reduzindo as apostas em cortes de juros agressivos pelo Fed ao longo deste ano. 

O dólar se valorizou ante outras moedas, ganhando fôlego ao longo do dia, com o iene terminando a sessão em baixa após o Banco do Japão manter a política monetária, mas sinalizar que pode começar a apertá-la mais adiante. Deste modo, o índice DXY fechou em alta de 0,28% aos 103,617 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O Índice de Manufatura do Fed de Richmond registrou queda de -11 para -15 pontos em janeiro, de acordo com o relatório divulgado pela instituição. O resultado veio abaixo do consenso do mercado, que previa alta para -7 pontos.

ELEIÇÕES AMERICANAS

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, venceu ontem (23) a primária republicana do Estado de New Hampshire. A ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, ficou em 2° lugar. (Poder360)

POLÍTICA NO BRASIL

O governo começou uma articulação para apresentar alternativas aos parlamentares e evitar a derrubada de vetos do presidente Lula a uma parte das emendas de comissão. A equipe de Lula avalia repor, por meio de um projeto de lei no Congresso Nacional, o corte de R$5,6 bilhões nas emendas de comissão. Nos bastidores, o governo ainda tenta convencer os congressistas a aceitarem um complemento mais baixo do que este montante. (Valor)

O presidente Lula confirmou um reajuste na tabela do Imposto de Renda para acomodar o ganho real do salário mínimo. O objetivo seria aumentar a faixa de isenção do IR para até dois salários mínimos (R$2.824). (O Globo)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é preciso desonerar investimentos e exportação para impulsionar o crescimento do país. O ministro participou de uma coletiva para comentar a prorrogação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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