Congresso vota o Orçamento de 2024 hoje, na última sessão antes do recesso parlamentar

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NESTA MANHÃ
  • No cenário doméstico, as atenções se voltam para a última sessão do Congresso Nacional antes do recesso parlamentar. No exterior, o mercado aguarda a divulgação do PCE, que deve trazer atualizações sobre o nível de preços americano. 
  • As bolsas na Ásia fecharam com viés negativo, após nova regulação na China renovar temores por um cerco do governo ao setor privado e se sobrepor a sinais de estímulos econômicos por Pequim. Autoridades chinesas divulgaram um conjunto de propostas que endurece regras para jogos online, incluindo limites para os gastos de usuários. Dessa forma, o Xangai Composto caiu 0,13%, o Hang Seng recuou 1,69% e o Nikkei subiu 0,09%.
  • As bolsas da Europa oscilam perto da estabilidade na primeira etapa do último pregão da semana, sem muito ímpeto, em meio a um quadro de renovadas incertezas sobre a economia e a trajetória de juros. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,07%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,86%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,85%, a US$79,83 o barril.
  • O ouro avança 0,47%, a US$2.055,31 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$43,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Índice de Confiança do Consumidor (Dez)
  • 10:30 EUA: Licenças para Construção (Nov)
  • 10:30 EUA: Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal – PCE (Nov)
  • 12:00 EUA: Índice de Expectativas de Inflação do Consumidor (Dez)
  • 12:00 EUA: Venda de Novas Residências (Nov)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Depois de ter sucumbido a um movimento de realização de lucros anteontem, o Ibovespa retomou a tendência de ganhos e encerrou a sessão em alta de 1,05%, aos 132.182,01 pontos. A aprovação da medida provisória da subvenção de ICMS pelo Senado na noite de quarta (20), o aumento dos preços do minério de ferro e o sinal positivo de Nova York puxaram os ganhos. 

Os juros futuros fecharam o dia com viés de alta, perto dos ajustes de quarta (20), num ambiente de liquidez cada vez menor com a proximidade das festas de fim de ano. Porém, a correção foi limitada pela perspectiva de desinflação global reforçada após dados fracos nos Estados Unidos e pelo avanço da agenda econômica doméstica no Congresso. 

O dólar à vista caiu 0,49%, a R$4,8880. O movimento se deu pelos indicadores divulgados ontem (21), que apontaram uma economia mais fraca do que o esperado nos Estados Unidos, reforçando a tese de corte de juros a partir de março no país.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, impulsionadas por indicadores da economia americana. As leituras reforçaram as perspectivas de cortes de juros no início de 2024. Além disso, algumas empresas divulgaram resultados acima do esperado. Desse modo, o Dow Jones subiu 1,87%, o S&P avançou 1,03% e o Nasdaq fechou em alta de 1,26%.

Depois de um pregão com altas e baixas, os rendimentos dos Treasuries chegaram ao fim da tarde sem direção única, com a ponta curta em queda e a longa em alta. 

Por fim, o índice DXY fechou em queda de 0,55%, aos 101,843 pontos. A movimentação se dá pelo dólar em baixa ante a maioria das moedas após a divulgação de indicadores que reforçaram o começo do corte de juros em março.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O PIB dos Estados Unidos cresceu 4,9% no terceiro trimestre anualizado, de acordo com o BEA. O resultado veio abaixo da estimativa anterior, que projetava crescimento de 5,2%. De acordo com o relatório, a alta derivou de despesas do consumidor e gastos do governo.

O número de pedidos de seguro-desemprego foi de 205 mil na semana encerrada em 16 de dezembro. O resultado foi 2 mil maior do que o número de solicitações da semana anterior. A divulgação veio abaixo do esperado pelo mercado, que previa 217 mil solicitações.

POLÍTICA NO BRASIL

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de hoje (22), por 292 votos a 114, o projeto de lei que regulamenta a taxação de apostas esportivas. O texto agora vai à sanção presidencial. O Ministério da Fazenda estima arrecadar R$1,6 bilhão em 2024 com a medida, podendo ser menos diante da diluição gerada pelas negociações no Congresso. (Poder360)

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), conhecido como PL do mercado de carbono. Agora, a matéria vai para análise do Senado. De acordo com a proposta, os créditos de carbono poderão ser negociados no mercado financeiro e vão ser incluídos no Imposto de Renda. (CNN)

O orçamento de 2024 foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento ontem (21), em votação simbólica. O texto está agendado para votação no plenário hoje (22). Alguns dos destaques na votação (UOL): 

  • Aumento substancial das emendas de comissão, que foram de R$6,9 bilhões para R$16,6 bilhões, 
  • Corte de R$16,6 bilhões nas despesas destinadas para o PAC, mas com R$10,3 bilhões das emendas de comissão custeando outros investimentos. 
  • Meta fiscal de déficit zero mantida
  • Fundo eleitoral de R$4,96 bilhões, acima dos R$940 milhões propostos pelo Executivo. 
PAINEL DE COTAÇÕES

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