Votação da reforma tributária será aberta hoje, na Câmara

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado aguarda a divulgação do índice de produção industrial dos Estados Unidos, que trará mais informações sobre a atividade econômica americana. Ao mesmo tempo, aqui no Brasil investidores acompanham a divulgação do IGP-10 e a votação da reforma tributária ao longo do dia.
  • As bolsas na Ásia não fecharam em direção única. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,56%, ao reverter os ganhos vistos em parte do pregão. O Hang Seng subiu 2,38%, com destaque para os papéis de tecnologia e do setor imobiliário. Por fim, o Nikkei avançou 0,87%, apoiado pela expectativa de que os bancos centrais pelo mundo relaxem a política monetária em 2024. 
  • Os mercados acionários da Europa exibem quadro em geral positivo. Investidores analisam indicadores da região e da China, bem como sinais dos dirigentes dos principais bancos centrais. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,31%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,91%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,34%, a US$77,11 o barril.
  • O ouro avança 0,31%, a US$2.042,40 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$43,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-10 (Dez)
  • 10:30 EUA: Índice de Manufatura Empire State (Dez)
  • 11:15 EUA: Produção Industrial (Nov)
  • 11:45 EUA: PMI de Serviços e Indústria – Preliminar (Dez)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou o dia em alta de 1,06%, aos 130.842,09 pontos. Na visão de analistas, o volume fortalecido combinado à proximidade da máxima histórica indica confiança dos investidores em um rali sustentável, mesmo com a cautela mostrada pelo Copom em relação ao ritmo de redução da Selic nos próximos meses.

Os juros futuros terminaram a sessão em baixa, mas bem longe das mínimas da manhã, quando a leitura de que o Fed se mostrou inclinado à possibilidade de iniciar um ciclo de redução de juros em 2024 estimulava o apetite pelo risco. A partir do meio da tarde, o fôlego se esvaiu e as taxas reduziram sensivelmente a queda.

O real tentou sustentar o ritmo de valorização em relação ao dólar, ainda amparado pelos sinais dovish do Fed e, agora, também pelo compromisso do Banco Central de não acelerar o ritmo de corte dos juros. No entanto, a moeda acabou sucumbindo ao temor fiscal no fim do pregão, enquanto o mercado acompanhava a análise do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso. Assim, o dólar fechou em queda de 0,10%, aos R$4,9160.

EXTERIOR

As bolsas americanas fecharam em leve alta, após oscilarem durante a tarde, ainda na euforia após o presidente do Fed afirmar que o corte da taxa básica de juros dos Estados Unidos já está sendo discutido. Desse modo, o Dow Jones subiu 0,43%, o S&P avançou 0,27% e o Nasdaq fechou em alta de 0,19%.

Os retornos dos Treasuries tiveram baixa na sessão. O movimento estendeu a forte tendência vista anteontem (13), quando o Fed manteve a política monetária inalterada e indicou que seus dirigentes começaram a discutir cortes de juros. 

O dólar teve a segunda sessão consecutiva de forte desvalorização no exterior. O movimento foi puxado pela perspectiva de um diferencial de juros menos favorável aos Estados Unidos, depois que os bancos centrais do Reino Unido e da Zona do Euro sinalizaram uma posição mais conservadora que a do Fed. Dessa forma, o índice DXY fechou em queda de 0,89%, aos 101,956 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

As vendas no varejo restrito caíram 0,3% em outubro na comparação mensal, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. O resultado veio abaixo do piso das expectativas (-0,2%), que tinha mediana de 0,3% e teto de 1,5%. Já as vendas no varejo ampliado (PMC-A), que incluem vendas de veículos, materiais de construção e atacado alimentício, recuaram 0,4% no mês, próximo ao piso das estimativas (-0,5%), que tinha mediana de +0,2% e teto de 1,0%. A leitura do varejo foi fraca, indicando um final de ano abaixo do usual, uma resposta ao elevado patamar de juros da economia e em linha com nosso cenário de desaceleração no último trimestre do ano. Para saber mais, leia o nosso relatório completo aqui.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuaram 19 mil para 202 mil, na semana encerrada no dia 09/12. O resultado veio abaixo da projeção do mercado, que previa 220 mil solicitações. 

As vendas no varejo americano subiram 0,3% na variação mensal de novembro. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 4,1%. O resultado veio mais forte do que o esperado pelo mercado, que projetava queda de 0,1%.

A produção industrial da China cresceu 6,6% em novembro, na comparação anual, acima da projeção do mercado de alta de 5,4%.

Ao mesmo tempo, as vendas de varejo tiveram avanço de 10,1%, na mesma comparação, enquanto o esperado pelo mercado era uma alta de 12,5%.

DECISÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA

O comunicado do Banco Central Europeu (BCE) em relação à decisão de política monetária mostrou que as principais taxas de juros seguem inalteradas, conforme previsto pelo mercado. Assim, a taxa de juro de refinanciamento ficou em 4,50%, a taxa de empréstimos em 4,75% e a taxa de depósitos em 4,00%. No comunicado, o BCE não alterou o trecho do texto que reforçava que os juros ficarão em patamar restritivo pelo tempo que for necessário, nem sugeriu cortes. Além disso, o banco indicou que reduzirá o Programa Emergencial de Compra da Pandemia (PEPP) em 7,5 bilhões de euros por mês, a partir do segundo semestre de 2024. 

Em seu comunicado, o Banco da Inglaterra decidiu manter a taxa básica de juros em 5,25% pela terceira vez consecutiva, em reunião dividida por seis votos pela estabilidade, e três votos pela elevação em 25 bps. A decisão foi em linha com as expectativas do mercado. No texto, os dirigentes afirmaram que os juros deverão seguir altos por um período prolongado. Além disso, não houveram discussões no que diz respeito ao início do ciclo de cortes.

POLÍTICA NO BRASIL

O Congresso Nacional rejeitou o veto 38/23 do presidente Lula, que trata da desoneração da folha de pagamento até 2027 para 17 setores da economia. Os senadores se dividiram em 60 votos “não”, pela derrubada do veto, e 13 votos “sim”, pela manutenção do veto. Ao mesmo tempo, 378 deputados votaram contra e 78 a favor do veto. (CNN)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em plenário que a reforma tributária será votada hoje (15) pela Casa. Pouco depois anunciou o adiamento da apreciação da MP da subvenção a investimentos, também para hoje. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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