Investidores aguardam decisões de política monetária da “super-quarta”

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NESTA MANHÃ
  • Investidores acompanham hoje a “Super-Quarta”, dia com decisão de política monetária tanto do Banco Central do Brasil quanto do Fed. Além disso, pela manhã, o mercado conta com a divulgação da pesquisa mensal dos serviços (PMS) (Exp: 0,0%).
  • As bolsas na Ásia não tiveram sinal único, mas o sinal negativo predominou. O Xangai Composto registrou queda de 1,15%, com ceticismo entre investidores sobre novos estímulos da China. Além dele, o Hang Seng caiu 0,89%, enquanto o Nikkei, em contrapartida, registrou alta de 0,25%.
  • As bolsas da Europa avançam nas primeiras horas do pregão local. A abertura foi mista, mas houve algum ganho de impulso, embora alguns índices estejam perto da estabilidade. Investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed hoje (13), além do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra amanhã (14). Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,23%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,19%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,11%, a US$73,60 o barril.
  • O ouro avança 0,16%, a US$1.982,65 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$41,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Relatório Mensal da OPEC (Nov)
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal dos Serviços – PMS (Out) | Expectativa: 0,0%
  • 10:30 EUA: Índice de Preços ao Produtor – PPI (Nov)
  • 16:00 EUA: Decisão de Política Monetária do Fomc 
  • 18:30 Brasil: Decisão de Política Monetária do Copom

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa manteve o sinal negativo, recuando 0,40%, aos 126.403,03 pontos, como ocorrido na segunda-feira (11). Mais uma vez, não conseguiu se orientar pelo que se viu no mercado de ações em Nova York, assim como pelo desempenho favorável da curva de juros doméstica, em dia de leitura comportada sobre o IPCA. 

Os juros futuros fecharam em queda firme. A leitura positiva da composição do IPCA de novembro reforçou as expectativas em torno de um comunicado dovish do Copom, que se reúne hoje (13), deixando a porta aberta para uma possível aceleração do ritmo de corte da Selic. 

O dólar à vista subiu 0,60%, cotado em R$4,9760. Profissionais atribuem a alta à visão de um diferencial de juros menor, com possibilidade de cortes maiores da Selic aqui e expectativa de juros estáveis por mais tempo nos Estados Unidos.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, a um dia da decisão de juros do Fed e diante de alívio nos retornos dos Treasuries. A alta marginal na inflação ao consumidor dos EUA pressionou as ações em um primeiro momento, mas os índices acionários se firmaram no positivo à medida que investidores digeriam os dados e o leilão de títulos americanos com demanda acima da média. Desse modo, o Dow Jones fechou em alta de 0,48%, o S&P subiu 0,46% e o Nasdaq avançou 0,70%.

Os rendimentos dos Treasuries operaram mistos, após receberem certo fôlego com a alta do índice de preços ao consumidor de novembro dos Estados Unidos, movimento que durou pouco. Ainda, a possibilidade de recuperação foi prejudicada com leilão de títulos americanos com demanda acima da média.

O dólar operou em queda ante moedas rivais, apesar de ter reduzido parte das perdas após o índice de preços (CPI) vir acima do esperado pelo mercado em novembro, mas voltando a aprofundar perdas com interpretações de que o dado não deverá mudar a trajetória de juros do Fed. A moeda ainda foi pressionada na esteira dos rendimentos dos Treasuries após leilão de títulos. Nesse sentido, o índice DXY caiu 0,22%, aos 103,865 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O IPCA de novembro apresentou alta de 0,28%, levemente abaixo das expectativas da Órama (0,31%) e do mercado (0,29%), que oscilavam entre 0,22% e 0,37%. Em 12 meses, o índice acumulou 4,68%, abaixo do esperado (4,69%). O resultado foi positivo e, apesar da alta dos serviços, entendemos que mostra a continuidade da segunda fase do processo de desinflação conforme esperado. Destacamos o comportamento do grupo de Alimentação e bebidas, que possui grande peso dentro da cesta, e precisamos ficar atentos como a mudança de comportamento dos preços pode alterar o resultado do índice, principalmente com a incerteza do impacto do El-Niño em 2024. Para dezembro esperamos um IPCA de 0,40%, fechando o ano em 4,5%. Assim, para saber mais, leia o relatório aqui.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

De acordo com o Departamento de Trabalho americano, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) variou +0,1% em novembro, acima da estabilidade (0,0%) prevista pelo mercado. Na base anual o resultado ficou em 3,1%. O núcleo, no entanto, subiu 0,3%, em linha com o esperado.

POLÍTICA NO BRASIL

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei da taxação das apostas esportivas. A votação foi simbólica, quando não há registros de votos de forma nominal. No entanto, a Casa Alta ainda analisa destaques ao texto. (Poder360)

O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deve apresentar hoje (13) o parecer à proposta de emenda constitucional para que seja votada no plenário até amanhã (14). O texto ainda está sob negociação com o Senado e haveria uma reunião entre os presidentes Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para garantir a promulgação na próxima semana. (Valor)

O plenário do Senado aprovou os dois indicados do Planalto ao Banco Central e os quatro escolhidos para as vagas de conselheiros do Tribunal Administrativo do Cade. Sobre o último, as atividades estão paralisadas desde o começo de novembro por falta de quórum mínimo para as votações. (Folha)

A Câmara dos Deputados aprovou, de forma simbólica, o projeto de lei que cria uma bolsa de incentivo para estudantes de baixa renda do ensino médio. Agora, o texto vai ao Senado. No entanto, o projeto aprovado pelos deputados não define valores ou formas de pagamento do recurso. (CNN)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o veto à prorrogação da desoneração da folha de salários está mantido na pauta do plenário de quinta (14). O governo tenta adiar a deliberação para viabilizar uma proposta alternativa. (Valor)

A apresentação do parecer da Medida Provisória que altera regras de subvenções (MP 1.185/2023) foi adiada pela 3° vez. A nova sessão está prevista para hoje (13). O relator, Luiz Fernando Faria (PSD-MG), quer apresentar seu relatório para alguns políticos antes de torná-lo público. (Poder360)

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