Mercado aguarda divulgação de “dobradinha” de inflação

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NESTA MANHÃ
  • Hoje os mercados aguardam ansiosamente a divulgação do IPCA (Órama: 0,31% | Exp: 0,29%) e do CPI americano pela manhã. Ambos os indicadores serão relevantes para o reforço ou revisão das apostas para as decisões de política monetária do Fed e BCB essa semana. 
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta. As expectativas de estímulo na China beneficiaram o mercado acionário local, enquanto em Tóquio o quadro foi mais contido, com expectativa por decisões importantes de política monetária na semana. Desse modo, o Xangai Composto subiu 0,40%, o Hang Seng avançou 1,07% e o Nikkei fechou em alta de 0,16%. 
  • As bolsas europeias exibem ganhos, com a bolsa de Londres liderando a alta, apoiada após um dado do mercado de trabalho do Reino Unido reforçar apostas de corte de juros pelo Banco da Inglaterra. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,04%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,19%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,29%, a US$76,03 o barril.
  • O ouro avança 0,23%, a US$1.986,23 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$42,0 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IPCA (Nov) | Órama: 0,31% | Expectativa: 0,29%
  • 10:30 EUA: Índice de Preços ao Consumidor – CPI (Nov)
  • 10:30 Europa: Discurso de Elizabeth McCaul, dirigente do Banco Central Europeu

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 0,14%, aos 126.916,41 pontos. É possível que o índice siga de lado até que se conheçam as comunicações do Fed e do Copom na quarta (13). 

Os juros futuros fecharam praticamente estáveis, com as taxas rondando os ajustes anteriores durante toda a sessão, sem impulso para se firmar alta ou baixa. Assim, diante de um dia sem destaques no noticiário e no calendário econômico, o investidor preferiu evitar posições mais direcionais antes do desenrolar da semana. 

O dólar à vista subiu 0,15%, aos R$4,9370, acompanhando a alta global da moeda americana. A incerteza dos investidores em relação à decisão de juros do Fed ajudou a sustentar os ganhos. Enquanto isso,  aqui as dúvidas sobre a capacidade do governo aprovar o pacote de arrecadação até o fim do ano pesaram sobre o real.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, renovando suas máximas diárias próximas ao fim do pregão, acompanhando uma desaceleração nos juros dos Treasuries. Assim, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,43%, o S&P avançou 0,39% e o Nasdaq subiu 0,20%.

Em compasso de espera pela decisão do Fed na quarta (13), e em dia de leilões de títulos públicos nos EUA, os retornos dos Treasuries chegaram ao fim da tarde mistos, com variações marginais em um dia volátil. 

O dólar ficou sem direção única na sessão. A moeda americana subiu fortemente contra o iene, após dirigentes do Banco do Japão indicarem que não há pressa para abandonar a política monetária ultra-acomodatícia. Entre emergentes, o peso argentino caiu ante o dólar no dia seguinte à posse de Javier Milei e após o governo limitar operações cambiais no câmbio oficial. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,08%, aos 104,095 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus foi divulgado com atualizações após os dados da semana passada. Houveram revisões em todos os horizontes.

  • IPCA: saiu de 4,54% para 4,51% em 2023 e de 3,92% para 3,93% em 2024.
  • PIB: subiu de 2,84%, para 2,92% em 2023, de 1,50% para 1,51% em 2024 e 1,90% para 2,00% em 2025. A alta pode ser explicada pelo resultado PIB do 3° trimestre um pouco acima do esperado.
  • Câmbio: recuou de R$4,99 para R$4,95 em 2023, de R$5,03 para R$5,00 em 2024 e de R$5,16 para R$5,15 em 2026.
POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que apresentará as alternativas ao veto da desoneração da folha de pagamento quando o Congresso Nacional finalizar as votações das medidas que foram enviadas pelo governo e ainda estão pendentes. É importante frisar, no entanto, que o recesso parlamentar começa no dia 22/12. (Valor)

Líderes do governo Lula no Congresso defenderam que seja adiada a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Há possibilidade que o texto seja analisado hoje (12) na Comissão Mista de Orçamento. A motivação para o adiamento se dá por conta de pontos em que não há concordância, como a inclusão do Sistema S e novas regras para pagamento das emendas de comissão. (Poder360)

O relator da Reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-BA), voltou a defender que o texto tenha apenas uma cesta básica de alimentos com imposto zerado, como foi aprovado pela Câmara dos Deputados. O Senado havia acrescentado a proposta uma “cesta básica estendida” no projeto, onde seriam elencados produtos com desconto de até 60%. (O Globo)

PAINEL DE COTAÇÕES

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