Com agenda esvaziada, Boletim Focus é o destaque do dia

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, com agenda esvaziada, o mercado aguarda a divulgação do Boletim Focus e a continuidade dos debates remanescentes sobre pautas da equipe econômica no Congresso. 
  • As bolsas na Ásia tiveram fechamento em geral positivo. Investidores avaliavam os números de inflação da China, que chegaram a pesar em parte do dia em Xangai, mas a bolsa retomou fôlego durante o pregão e terminou em alta, com ganhos também em Tóquio. Desse modo, o Xangai Composto registrou alta de 0,74%, o Nikkei subiu 1,50%, e, na contramão, o Hang Seng fechou em queda de 0,81%. 
  • As bolsas da Europa operam em tom negativo nas primeiras horas de pregão. O dia tem agenda fraca, com maior expectativa pelo restante da semana, com decisões do Banco Central Europeu, do Banco da Inglaterra e do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,12%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,25%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,09%, a US$76,07 o barril.
  • O ouro recua 0,57%, a US$ 1.993,16 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$42,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Pela primeira vez neste começo de dezembro, o Ibovespa emendou duas altas, quebrando a alternância de ganho e perda que vinha impondo ao índice. Assim, o índice fechou em alta de 0,86%, aos 127.093,57 pontos. 

Os juros futuros fecharam o dia em alta, reproduzindo o comportamento dos Treasuries após o relatório sobre emprego nos EUA ter surpreendido levemente para cima e esfriado o otimismo sobre um corte de juros pelo Fed ainda no primeiro trimestre.

O fortalecimento da moeda americana no exterior e o avanço dos rendimentos dos Treasuries, com o rearranjo das apostas em relação ao início do processo de corte de juros nos EUA em 2024, ditaram o rumo do dólar hoje no mercado doméstico de câmbio. Desse modo, o dólar fechou em alta de 0,42%, aos R$4,9300.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York subiram após o relatório Payroll. Os investidores avaliaram de um lado as esperanças de um pouso suave nos EUA e, do outro, os riscos do Fed ser mais cauteloso nos cortes de juros no ano que vem. Assim, o Dow Jones fechou em alta de 0,36%, o S&P subiu 0,41% e o Nasdaq avançou 0,45%. 

Os rendimentos dos Treasuries avançaram, em uma sessão que teve como destaque o relatório de emprego. Nesse sentido, a resiliência do mercado de trabalho acabou afetando as perspectivas para o começo do corte de juros do Fed. 

O dólar avançou ante rivais fortes, após ter fôlego renovado pela resiliência do mercado de trabalho americano. Ao mesmo tempo, entre emergentes, a divisa americana subiu levemente contra a rupia indiana, após o BC da Índia decidir deixar juros inalterados, e desvalorizou contra o rublo russo, após Vladimir Putin, presidente da Rússia, declarar que concorrerá à reeleição. Dessa forma, o índice DXY subiu 0,45%, aos 104,010 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

Na sexta foi divulgado o relatório Payroll, onde foi relatada a criação de 199 mil vagas de trabalho não-agrícolas em novembro nos Estados Unidos, acima da expectativa do mercado de 180 mil vagas criadas no mês. Assim, a taxa de desemprego recuou para 3,7% em novembro, enquanto o mercado esperava estabilidade em 3,9%. 

Ao fim do dia, após o fechamento do pregão, foi divulgado o índice de preços ao consumidor da China referente a novembro. O indicador registrou queda de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, abaixo da expectativa do mercado de um recuo de 0,2%.

POLÍTICA NO BRASIL

De acordo com uma pesquisa do Datafolha divulgada no sábado (09), a avaliação do Congresso segue estável em relação a setembro. 18% consideram o trabalho dos parlamentares como “ótimo ou bom”, 43% o veem como “regular” e 35% reprovam como “ruim ou péssimo”. (G1)

No que diz respeito ao Ministério da Justiça, a saída encaminhada de Dino da Esplanada e o desinteresse de Gleisi Hoffmann pela pasta reabriram a disputa nos bastidores pelo comando da pasta. No entanto, aliados do presidente Lula afirmou que o ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski tem o perfil mais próximo ao desejado pelo petista. No entorno do ex-magistrado, a avaliação é de que ele não recusaria um convite formal para o posto. (O Globo)

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central informou que convocou uma paralisação de 24 horas a partir de quarta (13) para começar a discutir a entrega de cargos comissionados e a indicação de greve por tempo indeterminado, em meio a reivindicações de maior valorização da categoria. (Folha)

Apresentaram no sábado para o ministro Haddad uma proposta de teto do rotativo: Bradesco, Itaú, Nubank e Santander. A ideia seria limitar o valor dos juros para todos os financiamentos contratados com o cartão de crédito, como o rotativo e parcelado com juros, a 100% do valor devido. No entanto, para passar a valer efetivamente, a autorregulação deve ser aprovada na reunião do Conselho Monetário Nacional antes de 2024. (Folha)

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