Investidores aguardam a Pesquisa Industrial Mensal de outubro

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado aguarda a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal (Exp: +0,4%), dos PMIs de manufatura do Brasil e Estados Unidos, e o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, a tarde. 
  • As bolsas na Ásia fecharam mistas. O Xangai Composto subiu 0,06%, puxado pelo PMI Caixin de Manufatura indo a 50,7 pontos, ante uma expectativa de 49,8 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em queda de 1,25%, enquanto no Japão, o Nikkei recuou 0,17%
  • Os mercados acionários da Europa exibem sinal positivo. Investidores avaliam indicadores da região, à espera de declarações da presidente do Banco Central Europeu. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,57%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,32%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,07%, a US$ 80,64 o barril.
  • O ouro avança 0,41%, a US$ 2.044,77 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 39,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Europa: Discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Industrial Mensal – PIM (Out) | Expectativa: +0,4%
  • 10:00 Brasil: PMI de Manufatura (Nov)
  • 11:45 EUA: S&P PMI de Manufatura (Nov)
  • 12:00 EUA: Discurso de Austan Goolsbee, dirigente do Fed
  • 12:00 EUA: ISM PMI de Manufatura (Nov)
  • 13:00 EUA: Discurso de Jerome Powell, presidente do Fed
  • 15:00 Brasil: Balança Comercial (Nov)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Com um desempenho muito consistente ao longo de novembro, o Ibovespa fechou o mês com ganho de 12,54% no intervalo, o maior avanço do índice desde o salto de 15,90% em novembro de 2020. Assim, no fechamento do pregão desta quinta (30), o índice teve alta de 0,92%, aos 127.331,12 pontos. 

Os juros futuros terminaram o dia em queda firme nos contratos de curto e médio prazos, enquanto as longas ficaram perto da estabilidade. Declarações consideradas dovish do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, retiraram a pressão dos juros futuros durante a tarde, juntamente com a virada do petróleo para baixo e o movimento inicial de realização de lucros na curva.

O dólar à vista subiu 0,53%, cotado a R$4,9140. O dia foi marcado por um fortalecimento global da moeda americana, apesar da leitura benigna da inflação nos EUA em outubro, diante de uma correção das apostas exageradamente otimistas em torno do início do processo de queda de juros pelo Fed no ano que vem.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, com o Dow Jones apoiado por fortes ganhos da Salesforce e Boeing. Assim, o Dow Jones subiu 1,47%, o S&P avançou 0,38% e o Nasdaq caiu 0,23%. No mês, no entanto, os três índices confirmaram sólida valorização ao subirem 8,77%, 8,92% e 10,70%, respectivamente. 

Os rendimentos dos Treasuries operaram em alta, atentos à publicação de indicadores da economia americana. De acordo com dados, o mercado voltou a apontar a reunião de maio como a mais provável para um corte de juros pela autoridade. Anteontem (29), a expectativa era que esse processo pudesse se dar em março. 

O dólar operou em alta, com avanço do núcleo do índice de preços gastos com consumo dos Estados Unidos e seguindo dados aquém do esperado na China. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,71%, aos 103,497 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A taxa de desemprego do Brasil surpreendeu e caiu para 7,6% em outubro, ante os 7,7% vistos no trimestre encerrado em setembro. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava estabilidade da taxa em 7,7%. Este é o menor nível de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. 

Em relação à massa de rendimento real habitual atingiu um novo recorde da série histórica ao registrar R$295,7 bilhões, crescendo 2,6% em relação ao trimestre anterior.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de preços de gastos com consumo ficou estável em outubro. Na comparação anual, o indicador registrou 3% em outubro, desacelerando em relação aos 3,4% de setembro. O resultado veio abaixo do 0,1% esperado pelo mercado. 

Já o núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, teve alta de 0,2% no mês e 3,5% na comparação anual, abaixo dos 3,7% de setembro. 

O índice PMI dos Estados Unidos, medido pelo ISM de Chicago, subiu de 44,0 em outubro para 55,8 pontos em novembro. O aumento veio muito acima da mediana das projeções do mercado, que previa alta de 45,2 pontos. Esse é o maior aumento de pontos em um único mês desde setembro de 2020. 

O número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos aumentou 7 mil na semana passada, indo para 218 mil pedidos, de 211 mil na semana anterior. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava alta para 220 mil solicitações.

DISCURSOS DE BANQUEIROS CENTRAIS

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que a força do mercado brasileiro e a resistência da economia são uma surpresa positiva, porque mostram que a autoridade monetária tem conseguido debelar a inflação sem impactos sérios sobre a atividade. Além disso, relatou que tem sentido no mercado, em conversas recentes, um sentimento de que haveria espaço para acelerar os cortes de juros.

O presidente do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que as taxas de juros estão em nível “bem restritivo” e, portanto, o BC americano pode estar no pico, ou bem próximo dele. Em seu discurso, Williams reiterou que os dirigentes devem manter os juros neste nível pelo tempo necessário para restaurar a estabilidade de preços nos EUA. Contudo, não descarta a possibilidade de aumentar as taxas, caso a inflação elevada demonstre persistência.

GEOPOLÍTICA

O governo brasileiro avalia um convite feito pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) para se tornar membro a partir de janeiro de 2024. A informação foi divulgada pela Secretaria de Comunicação Social do governo, que diz que ainda não há decisão tomada sobre o convite, estando ainda sob análise do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (G1)

POLÍTICA NO BRASIL

Diante da resistência do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias em acatar a emenda que limita a R$23 bilhões o contingenciamento em 2024, o governo encontrou outra forma de restringir o bloqueio de recursos no ano que vem. Foi apurado que o governo deve propor que saúde e educação não entrem no cálculo das despesas discricionárias passíveis de contingenciamento, assim, os 25% máximos de bloqueio teriam de ser aplicados sobre um montante menor. (Valor)

Apesar do calendário apertado, a base aliada do governo promete a aprovação da “agenda dos sonhos” ao presidente Lula e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, caso as promessas que foram feitas aos congressistas sejam cumpridas de forma antecipada. De acordo com fontes, esse pacote de promessas inclui a recriação da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e a indicação de nomes do Centrão a vice-presidências da Caixa. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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