Em dia de agenda esvaziada, mercado se prepara para semana cheia

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NESTA MANHÃ
  • Em dia de agenda esvaziada, investidores se preparam para semana cheia. Nos EUA, haverá divulgação do PIB, inflação (PCE) e falas de dirigentes do Fed. Já no Brasil, o IPCA-15 amanhã (28) é destaque entre os indicadores, enquanto do lado político, há uma pauta relevante de votações no Congresso. 
  • Os mercados acionários da Ásia fecharam com sinal negativo, com perdas em Xangai (-0,30%) e também em Tóquio (-0,53%). Na China, um indicador mostrou crescimento no lucro industrial em outubro, na comparação anual, mas nas bolsas o sentimento foi negativo, com ações de incorporadoras novamente em foco. O Hang Seng, em Hong Kong, teve queda de 0,20%. 
  • Os mercados acionários da Europa operam perto da estabilidade. Após pregão negativo na Ásia e com futuros de Nova York também em baixa, o impulso parece contido para a tomada de risco. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,33%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,46%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,14%, a US$ 79,56 o barril.
  • O ouro avança 0,55%, a US$ 2.013,63 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 37,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 10:00 EUA: Licenças para Construção (Out)
  • 12:00 EUA: Vendas de Novas Residências (Out)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Apesar do ajuste negativo na sexta, o Ibovespa teve seu quinto ganho semanal consecutivo, em alta de 0,60% na semana. No dia, o índice fechou com queda de 0,84%, aos 125.517,27 pontos. O dia, misto em Nova York com a sessão mais curta, foi de viés negativo para as ações de maior peso e liquidez na B3. Ações de empresas intensivas em mão de obra, como as de varejo, sentiram o efeito do veto do presidente Lula ao projeto que estendia a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores até 2027.

Os juros futuros fecharam com taxas perto da estabilidade, com viés de alta na ponta longa. As taxas oscilaram ao redor dos ajustes durante o dia, sem conseguir definir tendência, mas resistindo à influência de alta dos rendimentos dos Treasuries. Por outro lado, houve queda nos preços do petróleo e o câmbio esteve bem comportado. 

O dólar à vista encerrou o dia com queda de 0,17%, aos R$4,8980, acompanhando a desvalorização da moeda americana no exterior em meio a indicadores abaixo do esperado da indústria dos EUA. No Brasil, ruídos políticos e aumento da temperatura na relação entre Congresso e governo, após o presidente Lula vetar a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, foram monitorados, mas não tiveram impacto relevante na formação da taxa de câmbio. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, em uma sessão abreviada e com baixa liquidez, no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças nos EUA. Nesse sentido, o Dow Jones fechou em alta de 0,33%, o S&P subiu 0,06% e o Nasdaq recuou 0,11%. 

Os retornos dos Treasuries subiram no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças nos EUA. Além disso, investidores digeriram a divulgação de índices PMI mistos. 

O dólar operou em baixa ante a maioria das moedas hoje, encerrando uma segunda semana de queda, após a divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, que seguido de declarações, reforçou uma visão de que o Fed encerrou o ciclo de alta dos juros. Nesse sentido, o índice DXY fechou em queda de 0,38%, aos 103,378 pontos. 

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice de Confiança do Consumidor da FGV IBRE cedeu 0,2 ponto em novembro, para 93 pontos, menor nível desde junho de 2023. De acordo com o relatório, a confiança do consumidor acomodou após forte queda no mês anterior, influenciado por uma ligeira piora da satisfação em relação à situação atual e manutenção das expectativas.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A leitura preliminar do PMI de serviços dos Estados Unidos teve alta de 0,2 ponto, indo de 50,6 para 50,8 pontos, maior nível dos últimos 4 meses. O resultado veio na contramão da expectativa do mercado, que previa um recuo a 50,2 pontos. 

Em relação à prévia do PMI industrial, o indicador recuou 0,9 ponto, de 51,2 para 50,3 pontos. O número veio próximo à expectativa do mercado, que projetava um recuo para 50,2 pontos. 

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode fazer os anúncios dos seus indicados para o Supremo Tribunal Federal e para o comando da Procuradoria Geral da República nesta segunda (27) Devem ser nomeados Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a PGR. (Poder360)

Líderes do Congresso afirmam que a promessa do ministro Fernando Haddad de criar uma alternativa para a desoneração da folha de pagamento não deve impedir o Legislativo de derrubar o veto total do Lula à lei. Deputados e senadores afirmam sob reserva que o Ministério da Fazenda tem ignorado negociações feitas pelo próprio governo durante a tramitação das propostas, citando os casos do Carf e do Marco das Garantias. (Folha)

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou que as novas projeções do Ministério da Fazenda para o déficit primário mudam “todas as condicionantes e as variáveis” em relação à meta fiscal de déficit zero para 2024. Forte também quer aguardar a análise dos vetos presidenciais ao arcabouço, prevista para ocorrer na terça (28), para concluir o seu parecer. (Valor)

De acordo com o  deputado federal Aliel Machado (PV-PR), o projeto de lei que regula o mercado de carbono no Brasil deve ser levado à reunião de líderes partidários hoje (27), para que o tema possa ser discutido no plenário da Câmara ainda esta semana. No momento, o principal entrave na tramitação do projeto é uma eventual adesão da agropecuária ao mercado regulado. (Folha)


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