Divulgação da Ata do Fomc é o destaque do dia

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o foco do dia é a divulgação da ata da última reunião do Fomc, que trará mais detalhes sobre a sinalização do comitê em relação à condução da política monetária para as próximas reuniões. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem sinal único. O Xangai Composto fechou em queda de 0,01%, o Hang Seng recuou 0,25%, e o Nikkei caiu 0,10%. Na região, a única que subiu foi a bolsa de Seul. 
  • Na Europa, as bolsas tiveram abertura mista, mas perderam fôlego nas primeiras horas de pregão. O foco do dia é nas sinalizações dos dirigentes do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Nesse sentido, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,04%.
  • Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam abertura mista. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,42%. 
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,60%, a US$81,85 o barril.
  • O ouro sobe 0,42%, a US$1.986,06 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$38 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00  OCDE: PIB – 3° tri
  • 08:30   Brasil: Fernando Haddad, participa da live semanal do presidente Lula 
  • 12:00    EUA: Vendas de Casas Usadas (Out)
  • 13:00 Europa: Discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu
  • 14:00    Brasil: Boletim Macrofiscal (Out)
  • 16:00   EUA: Fed divulga ata da última reunião de política monetária

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa estendeu a série positiva pelo quarto dia ao encerrar a sessão em alta de 0,95%, aos 125.957,06 pontos, elevando os ganhos do mês a 11,32%. Esse é o maior nível desde 28 de julho de 2021. O pregão foi puxado pelas ações de mineradoras e petroleiras em um dia de valorização de 0,47% do minério de ferro em Dalian e de 2% dos contratos futuros de petróleo. Destaque para os papéis da da Vale (+2,45%) e CSN (+9,49%) e CSN Mineração (+3,79%).

Os juros futuros começaram a semana em alta moderada, realizando lucros após três sessões seguidas de queda, mesmo com as taxas dos Treasuries caindo.

O dólar à vista apresentou queda superior a 1%, mais do que devolvendo os ganhos da última sexta-feira, e fechou no menor nível desde o início de agosto, R$4,8520. O dia foi marcado pelo enfraquecimento da moeda americana frente a divisas fortes e emergentes, em meio ao avanço de commodities diante da expectativa de estímulos ao setor imobiliário na China. Operadores relataram entrada de fluxo para a bolsa doméstica e internalização de recursos por parte de exportadores.

EXTERIOR

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,58%, aos 35.151,04 pontos, o S&P 500 avançou 0,74%, aos 4.547,38 pontos e o Nasdaq ganhou 1,13%, aos 14.284,53 pontos.

Um leilão de T-bonds de 20 anos com demanda elevada fez os rendimentos dos Treasuries da ponta longa acelerarem a queda, em um movimento que também intensificou a pressão sobre o dólar no exterior. Assim, o índice DXY, que mede a moeda americana ante seis rivais fortes, fechou em baixa de 0,46%, a 103,438 pontos.

GEOPOLÍTICA

Para hoje (21) é aguardado um encontro emergencial virtual entre líderes do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e os membros do Brics+. O Irã foi quem pediu a reunião e segundo a IRNA, agência estatal de notícias iraniana, espera-se que os líderes articulem suas posições sobre a guerra na Faixa de Gaza “e peçam um fim para as atrocidades israelenses”. Tanto o presidente russo, Vladimir Putin, quanto o presidente chinês, Xi Jinping, confirmaram presença. Além deles, os Estados Unidos e o secretário-geral da ONU também participarão da reunião. (O Globo)

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A expectativa para a inflação deste ano voltou a cair no Boletim Focus divulgado ontem (20). A projeção para 2023 passou de 4,59% para 4,55%. Após a divulgação na semana passada do recuo de 0,06% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro, o Focus trouxe redução na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A mediana para a alta da atividade em 2023 passou de 2,89% para 2,85%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos informou que leiloou ontem (20) US$16 bilhões em T-bonds de 20 anos, com rendimento máximo de 4,780% – acima da média recente de 3,862%, de acordo com o BMO. A taxa bid-to-cover, um indicativo da demanda, ficou em 2,58 vezes, acima da média recente, de 2,52 vezes.

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey disse ontem (20) que os juros terão de ficar suficientemente altos durante tempo suficientemente longo no Reino Unido. Mesmo que a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI) na semana passada tenha sido uma “boa notícia”, Bailey considera que é cedo demais para se declarar vitória contra a inflação ou para se pensar em relaxamento monetário.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, vai apresentar nesta semana ao presidente Lula uma sugestão de substituto para o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, com quem vem travando uma guerra interna no governo há alguns meses. Costa quer emplacar no lugar de Prates seu homem de confiança e secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti, que também já foi secretário de Infraestrutura da Bahia em sua gestão como governador. (O Globo)

A Câmara dos Deputados deve suprimir trechos da reforma tributária em que não há consenso entre deputados e senadores. A ideia é promulgar a proposta com o que for consenso para evitar que o texto retorne para análise do Senado. Dessa forma, seria cumprido o prazo acordado pelo Executivo e Legislativo de promulgação até o fim do ano. (Poder360)

O relator do projeto de lei (PL) de tributação dos fundos offshore e dos fundos exclusivos, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou o seu parecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sem alterações de mérito, o que visa acelerar a tramitação da matéria, como deseja a equipe econômica. Como Vieira fez apenas ajustes de redação ao texto que veio da Câmara, o projeto pode ir à sanção presidencial caso seja aprovado assim. (Valor)

Mesmo com assento na Esplanada, a bancada do PP na Câmara tem demonstrado insatisfação com o governo federal e ameaça impor reveses ao Palácio do Planalto no Congresso. Para integrantes do PP, a nomeação de André Fufuca (PP-MA) para comandar o Ministério do Esporte não surtiu efeito para melhorar a relação entre a bancada e o Planalto. Além disso, parlamentares também minimizam a troca na presidência da Caixa, afirmando que isso foi um gesto somente a Lira, e não para a sigla como um todo. (Folha)

PAINEL DE COTAÇÕES

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