Mercado aguarda resultado da produção industrial americana

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, investidores acompanham o resultado da produção industrial americana, dos dados do mercado de trabalho e o encontro entre Joe Biden e Xi Jinping. 
  • As bolsas na Ásia fecharam mistas, mas com o sinal negativo prevalecendo. O recuo mais rápido do preço médio das moradias novas na China em outubro foi monitorado, e também esteve no radar a reunião entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o dos Estados Unidos, Joe Biden, em São Francisco. Assim, o Xangai Composto fechou em queda de 0,71%, o Hang Seng caiu 1,36% e o Nikkei recuou 0,28%.
  • As bolsas europeias operam sem sinal único. Em dia com agenda local modesta, investidores aguardam evento com a presença da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde e avaliam o encontro entre os presidentes da China e Estados Unidos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,37%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street dão sinais mistos para a abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,50%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,46%, a US$ 80,68 o barril.
  • O ouro avança 0,35%, a US$ 1.966,34 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 37,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego
  • 10:30 EUA: Índice de Manufatura do Fed de Filadélfia (Nov)
  • 11:15 EUA: Produção Industrial (Out)
  • 11:25 EUA: Discurso de Williams, membro do Fed
  • 12:30 EUA: Discurso de Waller, membro do Fed
  • 14:00 EUA: Discurso de Mester, membro do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos abaixo do esperado para outubro resultaram um apetite a risco na véspera de feriado no Brasil. Assim, o Ibovespa operou em alta desde a abertura, fechando o dia aos 123.370,35 pontos, variação de +2,46%.

Os juros futuros terminaram a sessão em queda firme, influenciados pela leitura benigna do índice de preços do consumidor nos Estados Unidos e seu impacto no mercado de Treasuries, além do dado mostrando fraqueza no setor de serviços do Brasil em setembro. 

O dólar à vista encerrou a sessão em queda firme no mercado doméstico de câmbio, em sintonia com a onda global de enfraquecimento da moeda americana. A moeda fechou em R$4,8620, recuando 0,93% no dia.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta ontem (15), após a queda inesperada do índice de preços ao produtor de outubro. O dado alimenta expectativas de que o Federal Reserve poderá evitar uma nova rodada de aumento de juros. Assim, o Dow Jones fechou em alta de 0,47%, o S&P subiu 0,16% e o Nasdaq avançou 0,07%.

Os rendimentos dos Treasuries operaram em alta, em reajuste após a queda de terça (14), reagindo a dados mistos da economia americana. 

O dólar operou em alta em relação aos pares fortes, em recuperação após a forte queda de terça (14), com fraqueza do euro e da libra após dados mais fracos que o esperado na Europa. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,33%, aos 104,394 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O setor de serviços recuou 0,3% em setembro na comparação mensal, de acordo com a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. O resultado veio próximo ao piso das expectativas (-0,4%), que apontava para mediana de +0,4% e teto de 1,5%. Na comparação com o mesmo período de 2022 houve queda de 1,2% no volume de serviços prestados, abaixo do piso das estimativas (-1,0%), que tinham mediana de +0,4% e teto de +2,3%. Para saber mais, leia o relatório completo aqui.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de preços ao consumidor americano (CPI) ficou estável (0,0%), em outubro ante setembro. O dado veio abaixo do esperado por analistas, que projetavam alta de 0,1%. Na base anual, a alta foi de 3,2%. Já o núcleo da inflação teve alta de 0,2%, também abaixo do consenso, que projetava alta de 0,3%. Em relação a outubro de 2022, o núcleo teve uma alta acumulada de 4,0%.

As vendas do comércio americano caíram 0,1% em outubro ante setembro, registrando um desempenho mais forte do que o esperado por analistas, que projetavam queda de 0,3% no mês. É importante ressaltar também que a leitura anterior foi revisada para cima, uma alta de 0,7%, para 0,9% em setembro ante agosto.

O índice Empire State de atividade industrial do Fed de Nova York subiu de -4,6 para 9,1 em novembro. O resultado foi mais forte do que o esperado pelos analistas ouvidos pela FactSet, que projetavam alta a -1,0. 

O índice de preços ao produtor americano caiu 0,5% em outubro, em relação ao mês anterior, recuo puxado pela queda nos preços da gasolina, principalmente. A queda no mês é a maior desde abril/2020, surpreendendo a expectativa de analistas, que projetavam alta de 0,1%. Ao mesmo tempo, o núcleo do PPI avançou 0,1%, também abaixo da projeção média de 0,3% do mercado. 

POLÍTICA NO BRASIL

O governo Lula decidiu adiar mais uma vez a apresentação ou não de uma emenda alterando a meta fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. Diante disso, o ministro da Fazenda ganhou fôlego no debate sobre a revisão da meta. Enquanto aliados do governo defendem que a eventual mudança seja feita no fim do ano, alas do governo alinhadas com Haddad seguem argumentando que a definição ocorra só em março de 2024, com a divulgação do relatório de avaliação de receitas e despesas do primeiro bimestre. (Valor/Valor)

O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, disse em uma palestra para funcionários do instituto que pretende alterar o modelo de divulgação de pesquisas. A medida, ainda não oficializada, tem provocado entre técnicos, funcionários e aposentados o temor de eventuais interferências no trabalho técnico e independente da instituição. (O Globo)

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que o programa Voa Brasil será lançado no início de 2024. Além disso, o ministro afirmou que as empresas se comprometeram a apresentar um plano para reduzir o custo das passagens em 10 dias. O principal objetivo da iniciativa é reduzir o preço de passagens de avião.  (Poder 360)

Por unanimidade, o Senado aprovou o projeto de lei complementar que prorroga o uso dos recursos previstos na Lei Paulo Gustavo por estados e municípios até 31 de dezembro de 2024. A matéria prevê um repasse de R$3,86 bilhões a projetos culturais como forma de mitigar os efeitos da pandemia sobre o setor, e agora segue em tramitação na Câmara dos Deputados. (Valor)

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