Investidores aguardam a ata do Copom e a divulgação de balanços

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado acompanha a divulgação da Ata do Copom e dos dados de crédito do Banco Central, que devem trazer mais detalhes sobre o ritmo das concessões e do nível de inadimplência dos consumidores. Além disso, investidores seguem atentos à temporada de balanços. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, após dados fracos de exportação da China e um novo avanço nos juros dos Treasuries pesarem sobre o sentimento do investidor. Uma pesquisa oficial da China mostrou que as exportações da China sofreram queda anual de 6,4% em outubro, bem maior do que se previa (-3,7%). Desse modo, o Xangai Composto fechou em queda de 0,04%, o Hang Seng caiu 1,65% e o Nikkei recuou 1,34%.
  • As bolsas europeias operam majoritariamente em leve baixa nesta manhã, enquanto investidores avaliam balanços corporativos da região e dados fracos da indústria alemã. O país teve queda de 1,4% na produção industrial de setembro ante agosto, um recuo maior do que o esperado (-0,3%). Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,18%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,59%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 2,10%, a US$ 83,01 o barril.
  • O ouro recua 0,52%, a US$ 1.967,53 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 34,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Ata do Copom 
  • 08:30 Brasil: Dados de Crédito do BCB (Set)
  • 10:30 EUA: Balança Comercial (Set)
  • 12:00 EUA: Discurso de Waller, membro do Fed
  • 14:00 EUA: Discurso de Williams, membro do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Em um dia sem surpresas, o Ibovespa operou com leve viés de alta durante a manhã, fechando perto da estabilidade ao fim do pregão. O índice teve alta de 0,23% e ficou cotado em 118.431,25 pontos. 

Os juros futuros subiram, recuperando parte dos prêmios devolvidos nas últimas sessões. O ambiente externo se impôs, via aumento dos yields dos Treasuries, mas também houve efeito do desconforto fiscal sobre a curva doméstica. 

Em pregão morno e liquidez moderada, o dólar fechou em baixa de 0,16%, em R$4,8880. De acordo com operadores, após o tombo de 1,54% do dólar na sexta (03), investidores optaram ontem por apenas realizar ajustes finos de posições.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos modestos, após terem oscilado entre altas e quedas ao longo da sessão, à medida que a retomada da escalada dos juros dos Treasuries se contrapôs às expectativas por relaxamento monetário do Fed a partir de meados de 2024. Desse modo, o Dow Jones fechou em alta de 0,10%, o S&P subiu 0,18% e o Nasdaq avançou 0,30%.

Os juros dos Treasuries voltaram a subir na sessão, em correção parcial após expectativas de um relaxamento do Fed em 2024 terem pressionado os rendimentos para baixo na semana passada.

O dólar oscilou perto da estabilidade frente a outras moedas fortes em boa parte do dia, mas ganhou algum fôlego mais para o fim da sessão. Assim, o índice DXY registrou alta de 0,18%, aos 105,215 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus registrou estabilidade nos principais indicadores, tendo como única mudança uma alta de 3,90 para 3,91% na projeção para o IPCA de 2024. 

As transações correntes apresentaram um déficit de US$1,4 bilhão em setembro, resultado melhor que o déficit de US$6,9 bilhões em setembro de 2022 e que a mediana das expectativas, que esperavam um déficit de US$1,6 bilhão. No acumulado de 12 meses, o déficit das transações correntes registra US$39,8 bilhões, ou 1,92% do PIB.

Já o Investimento Direto no País (IDP) registrou alta de US$3,75 bilhões em setembro, ficando abaixo da expectativa de US$4,75 bilhões. No acumulado de 12 meses, o saldo do IDP ficou em US$60 bilhões.

O PMI de serviços do Brasil subiu de 48,7 pontos em setembro, para 51,0 em outubro, atingindo o maior nível desde junho/2023. De acordo com a diretora associada da S&P Global, a melhoria na demanda por serviços sugeriu que o consumo privado e os investimentos em negócios mostraram sinais de resiliência.

RESULTADOS CORPORTATIVOS

O Itaú Unibanco (ITUB3/ITUB4) registrou lucro recorrente de R$9,040 bilhões no 3° tri, alta de 3,4% em relação ao trimestre anterior e de 11,9% em 12 meses. O resultado veio próximo da estimativa média dos analistas, que esperavam lucro de R$9,005 bilhões.

A Vibra (VBBR3) teve um lucro líquido de R$1,255 bilhão, se recuperando do prejuízo líquido de R$61 milhões do mesmo período do ano passado. A projeção dos analistas era de um lucro líquido de R$881,1 milhões.

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), decidiu fazer ajustes em seu parecer para facilitar a aprovação da matéria na CCJ da Casa. As alterações atendem parcialmente a emendas de parlamentares. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, após análise da CCJ hoje (07), pretende pautar a votação no plenário da casa na quarta (08). (Valor)

O presidente Lula assinou um decreto para reverter o processo de extinção do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). A estatal federal, criada por Lula em 2008, é uma das únicas fabricantes de chips semicondutores da América Latina. (Poder 360)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ratificou em reunião que pretende continuar perseguindo a meta de zerar o déficit fiscal nas contas públicas em 2024. Ao mesmo tempo, no entanto, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que a meta fiscal de 2024 segue sendo discutida. (Folha/Folha)

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares