Investidores aguardam decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o dia conta com uma série de dados importantes, às vésperas de um feriado nacional. No Brasil, o mercado aguarda a divulgação da PIM de setembro e o Copom, cuja expectativa é de queda de 50 bps, levando a Selic a 12,25%. No exterior, investidores aguardam a divulgação da decisão de política monetária do FOMC, na qual se espera manutenção da taxa de juros, e os resultados de dados do mercado de trabalho americano
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, com a ajuda de balanços positivos e à espera de decisão de juros do Fed, mas novos dados fracos da manufatura chinesa pesaram nos negócios de Shenzhen e Hong Kong. O PMI de manufatura chinês caiu para 49,5 pontos, ficando abaixo da barreira de 50 pontos, que indica contração, pela primeira vez desde julho. 
  • Nesse cenário, o Xangai Composto fechou em alta de 0,14%, enquanto o Hang Seng recuou 0,06% e o Nikkei subiu 2,41%.
  • As bolsas europeias operam majoritariamente em leve alta, com investidores à espera de uma decisão pela manutenção dos juros americanos, na reunião do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,34%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,91%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,62%, a US$ 85,55 o barril.
  • O ouro recua 0,12%, a US$ 1.980,70 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 34,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal da Indústria (Set)
  • 09:15 EUA: Variação de Emprego do ADP (Out)
  • 10:00 Brasil: S&P PMI da Indústria (Out)
  • 10:45 EUA: S&P PMI da Indústria (Out)
  • 11:00 EUA: ISM PMI de Manufatura (Out)
  • 11:00 EUA: JOLTs (Set) 
  • 15:00 EUA: Decisão de Política Monetária do FOMC
  • 18:00 EUA: Decisão de Política Monetária do Copom

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa teve recuperação moderada, embora não tenha conseguido apagar a perda de 0,14% acumulada nas duas primeiras sessões da semana. O índice subiu 0,54%, aos 113.143,67 pontos, fechando o mês com queda acumulada de 2,94%.

Os juros futuros percorreram a última sessão de outubro sem tendência clara, encerrando o pregão com um viés de alta na ponta média e longa.

Em meio à instabilidade e trocas de sinal, o dólar à vista se firmou em baixa de 0,11%, aos R$5,0410. A moeda encerrou o mês de outubro com ganhos de 0,29%. A pauta doméstica seguiu no radar dos investidores, em meio a negociações em Brasília entre o governo e o Congresso para aprovar projetos que levem ao aumento da arrecadação.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, após uma abertura mista, no aguardo da decisão de política monetária do Fed e digerindo dados mistos de emprego e de confiança do consumidor. Nesse sentido, o índice Dow Jones subiu 0,38%, enquanto o S&P avançou 0,65% e o Nasdaq teve alta de 0,48%.

Os retornos dos Treasuries subiram, com a reação a indicadores mistos dos Estados Unidos e algum ganho de fôlego na reta final da sessão. Além disso, investidores se posicionaram antes da decisão do Fed, com ampla expectativa por manutenção dos juros, mas também com uma perspectiva de algum ajuste potencial na comunicação sobre os próximos passos. 

O dólar subiu ante pares rivais, um dia antes da decisão monetária do Fed, para a qual se espera amplamente uma manutenção no nível restritivo atual. Nesse cenário, o índice DXY subiu 0,51%, a 106,663 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) registrou queda da taxa de desocupação para 7,7% no 3° trimestre, ante 8,0% no 2° trimestre. O resultado veio em linha com a mediana das expectativas. No entanto, chamou a atenção a alta substancial da massa de rendimentos do mês, que cresceu 1,7%, o maior nível desde fevereiro de 2021.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice PMI medido pelo ISM de Chicago recuou de 44,1 para 44 em outubro. O resultado veio abaixo das expectativas, que esperavam um aumento para 44,8 pontos. 

O índice de confiança do consumidor medido pelo Conference Board caiu de 104,3 para 102,6 pontos em outubro. A queda no entanto foi menor do que as expectativas, que previam uma leitura de 100.

POLÍTICA NO BRASIL

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi o escolhido para ser relator do projeto de lei de tributação dos fundos offshore e fundos exclusivos. A decisão foi bem recebida pelo Ministério da Fazenda. (Valor)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que conversou com o presidente Lula e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a agenda legislativa. Haddad declarou que não foi estabelecido um cronograma mas que a conversa foi focada em pautas econômicas prioritárias para o governo, como a MP da subvenção (1.185/2023) e o PL (4258/2023), que trata do fim dos juros sobre capital próprio. A expectativa da equipe econômica é obter R$45,7 bilhões com as duas medidas em 2024. (Poder 360)

O presidente Lula pediu a deputados da base aliada a aprovação de medidas até o fim do ano para ajudar no equilíbrio das contas públicas, mas defendeu que não pretende fazer cortes no orçamento enviado para 2024 e evitou cravar uma decisão sobre a meta por enquanto. A alteração da meta fiscal de 2024 opôs Fernando Haddad, que defende a manutenção da meta de zero, e Rui Costa, que defende o envio de uma mensagem modificativa ao Congresso revisando o número para um déficit de 0,25% ou 0,5%. Diante da incerteza, o governo adiou a decisão sobre a meta e pediu que o Congresso não vote por enquanto o parecer do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. (Valor)

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