PNAD, PMIs e balanços corporativos movem o dia de hoje

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • Hoje o dia conta com a divulgação da PNAD de setembro, trazendo atualizações sobre o mercado de trabalho doméstico e a trajetória da massa salarial. No exterior, serão divulgados PMIs na China e nos Estados Unidos, além do índice de confiança do consumidor deste último. Em relação aos balanços corporativos, AMBEV (ABEV3), Pfizer (NYSE: PFE), Raia Drogasil (RADL3) e CCR (CCRO3) são algumas das empresas a publicar seus resultados.
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, após uma inesperada contração na  manufatura chinesa. A surpresa veio do PMI industrial da China, que recuou a 49,5 pontos, ante uma expectativa de que ficaria em 50,1 pontos. No entanto, o índice de Tóquio avançou à medida que o Banco do Japão reafirmou a postura ultra-acomodatícia. Assim, o Xangai Composto teve baixa marginal de 0,09%, o Hang Seng caiu 1,69% e o Nikkei subiu 0,53%.
  • Na Europa, as bolsas europeias operam em alta nesta manhã, enquanto investidores digerem números de crescimento e inflação da zona do euro. O PIB encolheu 0,1% no terceiro trimestre, levemente mais fraco que a previsão de estabilidade, enquanto a inflação anual desacelerou para 2,9% em outubro, abaixo da previsão de 3,0%. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 registra alta de 0,55%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street dão sinais mistos para a abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,84%.
  • Os contratos futuros do Brent subiram 0,82%, a US$ 87,06 o barril.
  • O ouro avança 0,03%, a US$ 1.996,77 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 33,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Set)
  • 09:30 EUA: Índice de Custo do Empregado Trimestral (3° tri)
  • 10:00 EUA: Índice Preços de Casas (Ago)
  • 10:45 EUA: PMI do ISM-Chicago (Out)
  • 11:00 EUA: Índice de Confiança do Consumidor do Conference Board (Out)
  • 22:45 China: PMI Caixin de Manufatura

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa iniciou a semana com sinal negativo, descolado de Nova York. A tendência de baixa foi firmada após as palavras do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que contribuíram para estender o mal-estar da última sexta com os comentários do presidente Lula sobre a meta de déficit zero em 2024. Assim, o índice fechou em queda de 0,68%, aos 112.531,52 pontos.

Os juros futuros fecharam em alta, dado o aumento do risco de mudança da meta fiscal, após o ministro da Fazenda não ter defendido, pelo menos com a contundência esperada, o compromisso de zerar o déficit no ano que vem. 

O aumento da percepção de risco fiscal voltou a tomar conta do mercado de câmbio doméstico ao longo da tarde, fazendo com que o real fosse na direção oposta à desvalorização global da moeda americana. Desse modo, o dólar fechou o dia em alta de 0,70%, cotado a R$5,0480.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, em uma sessão com menores receios pela guerra entre Israel e Hamas, que teve ainda como reflexo uma forte queda nos preços do petróleo. Investidores também acompanham a temporada de balanços, que contará com resultados importantes ao longo da semana. Assim, o Dow Jones fechou o dia em alta de 1,58%, o S&P subiu 1,20% e o Nasdaq avançou 1,16%.

Os retornos dos Treasuries tiveram alta, com os investidores se posicionando para a decisão do Fed e a divulgação do plano trimestral de financiamento do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, ambos nesta quarta-feira. Em relação ao dólar e às outras moedas fortes, o índice DXY fechou em queda de 0,41%, aos 106,120 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O IGP-M registrou uma variação 0,50% em outubro, totalizando -4,57% no acumulado dos últimos 12 meses. O dado ficou acima do esperado pelo consenso Refinitiv de analistas, que previam variação de 0,37%. 

O Boletim Focus registrou um aumento das projeções para a taxa Selic em 2024 e 2025, indo de 9,00% para 9,25% e de 8,50% para 8,75%, respectivamente. Além disso, houveram ajustes pontuais nas expectativas de inflação de 2023 e 2024, que foram de 4,65% para 4,63% e 3,87% para 3,90%, respectivamente. Em relação à atividade houve uma pequena revisão na projeção de crescimento para 2023, que foi de 2,90% para 2,89%.

POLÍTICA NO BRASIL

Nesta terça-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá seu primeiro encontro com líderes da Câmara desde a reforma ministerial.  Os deputados e senadores têm cerca de oito semanas até o fim de 2023 para votar as propostas relacionadas ao Orçamento de 2024 e projetos prioritários para o governo com o objetivo de aumentar a arrecadação no próximo ano. Também devem participar do encontro os ministros Fernando Haddad (Fazenda) Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). (CNN)

O presidente Lula sancionou, com veto, o Marco Legal de Garantias. O texto possibilita que um mesmo imóvel seja utilizado como garantia para mais de um financiamento. Lula, porém, vetou um trecho que autorizava a tomada de carros sem prévia autorização judicial.  (Poder 360)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a indicação de dois novos diretores para o Banco Central: Paulo Picchetti, professor da FGV, para a diretoria de Assuntos Internacionais, e Rodrigo Teixeira, servidor de carreira, para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Agora as indicações devem passar pela sabatina no Senado e, caso aprovadas, assumem as posições a partir do dia 01 de janeiro de 2024. (CNN)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o deputado Danilo Forte (União-CE) reuniram-se com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) na noite de ontem. Os encontros ocorreram após o imbróglio em torno da fala de Lula questionando a meta de déficit zero para 2024, e após a decisão da presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso ignorar pressões e não marcar reunião para votação preliminar da LDO de 2024. (Valor/Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares