Investidores aguardam semana agitada

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NESTA MANHÃ
  • Os investidores têm uma semana cheia pela frente, com Super-Quarta (01) – isto é, reunião do Fed e do Copom -, feriado de Finados na quinta-feira (02), semana de balanços corporativos e divulgação de indicadores econômicos na China. Além disso, a Guerra entre Israel e Hamas continua demandando cautela dos operadores. No Brasil, o mercado também espera comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a respeito das falas polêmicas do presidente Lula sobre a meta fiscal.
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em leve alta, com investidores à espera de que os bancos centrais dos EUA e do Japão apenas confirmem a atual política monetária nos próximos dias. O Hang Seng teve leve alta de 0,04%, enquanto o Xangai Composto subiu 0,12% e o Nikkei recuou 0,95%, pressionado por ações de montadoras e do setor farmacêutico.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, à medida que investidores avaliam o desempenho econômico da Alemanha mais forte do que esperado e mais balanços corporativos, em semana de decisão de juros nos EUA e no Reino Unido. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança %.
  • O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha encolheu 0,1% no terceiro trimestre de 2023 ante os três meses anteriores, acima da expectativa de -0,2% no período. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve contração de 0,3% entre julho e setembro.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,89%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,14%, a US$ 88,18 o barril.
  • O ouro recua 0,59%, a US$ 1.994,64 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 34,98 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-M (Out)
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 08:30 Brasil: Resultado Primário Consolidado (Set)
  • 11:30 EUA: Índice de Manufatura do Fed de Dallas
  • 22:30 China: PMI de Manufatura

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 1,29%, aos 113.301,35 pontos, limitando a alta da semana a 0,13%. A sessão de sexta-feira foi marcada pela desconfiança do mercado em relação à fala do presidente Lula sobre a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024. 

Os juros fecharam em alta, pressionados pela declaração do presidente Lula e por uma piora na percepção de risco sobre a guerra entre Israel e Hamas. 

O risco fiscal voltou a dar as cartas no mercado de câmbio doméstico, levando o dólar a ultrapassar a marca de R$5,00. Assim, a moeda fechou em alta de 0,46%, aos R$5,0131.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único, com perda de fôlego à tarde. A cautela ganhou mais espaço após o Exército de Israel anunciar que expandirá sua presença por terra na Faixa de Gaza, o que alimenta temores em relação ao envolvimento de mais nações da região. Desse modo, o Dow Jones fechou em queda de 1,12%, enquanto o S&P caiu 0,48% e o Nasdaq subiu 0,38%.

Os retornos dos Treasuries não exibiram um único sinal. Os mercados observaram novos sinais de força excepcional da economia americana, a despeito da desaceleração, mas mantiveram suas apostas de manutenção do juro dos EUA pelo Fed essa semana. O dólar operou perto da estabilidade ante o euro e a libra, enquanto recuou diante do iene na sessão. Nesse sentido, o índice DXY fechou em queda de 0,04%, aos 106,559 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O núcleo do índice de preços de gasto com consumo (PCE), elevou 0,3% em setembro ante agosto, e 3,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número veio em linha com as expectativas.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula disse que a meta fiscal não precisa ser zero para 2024. A fala contraria o que o ministro da Fazenda vem defendendo e o que está previsto no arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos. Apesar da ponderação, Lula disse que fará o possível para cumprir a meta. (Valor)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta segunda-feira (30) com seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pela 1ª vez desde que indicou que o Brasil não cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024. A reunião será no Palácio do Planalto, às 9h. Também participa a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior. Haddad ainda não comentou publicamente a declaração do chefe do Executivo. (Poder 360)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse a aliados que não vai se opor se o presidente Lula pedir a permanência de Inês Magalhães na vice-presidência de Habitação da Caixa Econômica Federal. Também colabora para a permanência dela no cargo o fato de que ela já trabalhou junto com o novo presidente do banco. Essa vice-presidência é importante para o governo por ser um dos pilares para o Minha Casa, Minha Vida, um dos principais programas do PT. (CNN)

O relator dos projetos que discutem a regulação dos streamings no Brasil, senador Eduardo Gomes (PL-TO), deve propor uma Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) de 4% sobre a receita bruta anual das plataformas. (Poder 360)

O Ministério do Planejamento e do Orçamento realizou a 1° reunião do grupo de trabalho para revisar gastos do governo federal. O encontro serviu para que houvesse a apresentação de estudos prévios de cada área envolvida e para traçar estratégias. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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