Balanços positivos de gigantes do setor de tecnologia americano puxam as bolsas

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NESTA MANHÃ
  • Hoje haverá a divulgação dos balanços de Santander, Klabin e Weg aqui no Brasil, além da divulgação do índice de confiança do consumidor de outubro. No âmbito político, espera-se a leitura do relatório da Reforma Tributária e votação do projeto de tributação dos fundos exclusivos e offshores.  Já no exterior, será divulgado um dado do mercado imobiliário e, ao fim do dia, junto da divulgação dos balanços de Meta e IBM, o presidente do Fed deve discursar. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, estendendo os ganhos da sessão anterior, após a China ampliar esforços de estímulos para impulsionar a economia. Ontem, o principal órgão legislativo da China aprovou um plano de emitir 1 trilhão de yuans em bônus soberanos extras, em nova tentativa de acelerar a recuperação da economia. Diante disso, o Xangai Composto fechou em alta de 0,40%, o Hang Seng avançou 0,55% e o Nikkei subiu 0,67%.
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, enquanto investidores avaliam uma série de balanços mistos da região e também dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,28%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,87%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,14%, a US$87,28 o barril.
  • O ouro sobe 0,06%, a US$ 1.972,57 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 34,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Confiança do Consumidor 
  • 09:00 EUA: Licenças para Construção (Set)
  • 11:00 EUA: Vendas de Casas Novas (Set)
  • 14:00 Europa: Discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE
  • 17:35 EUA: Discurso de Powell, presidente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa interrompeu a série negativa de cinco sessões ao subir 0,87%, aos 113.761,90 pontos. A alta foi apoiada na recuperação parcial de Petrobras (PETR3:+1,54%, PETR4: +1,50%), após cair mais de 6% na segunda (23), e pela alta de Vale (VALE3: +2,29%).

Os juros futuros fecharam em baixa, apoiados pela melhora do câmbio, pela queda nos preços do petróleo e a perspectiva positiva para a tramitação da pauta econômica no Congresso. 

O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,46%, aos R$4,9940, ficando pela primeira vez desde 26/09 abaixo da marca de R$5,00. O fortalecimento do real é atribuído à menor pressão sobre os juros longos americanos e à valorização recente de commodities agrícolas do minério de ferro.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta. A temporada de balanços segue como foco importante, e as ações das grandes empresas de tecnologia foram apoiadas pela expectativa por resultados do setor. Assim, o Dow Jones subiu 0,62%, enquanto o S&P teve alta de 0,73% e o Nasdaq avançou 0,93%.

Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única, na esteira de dado forte de atividade nos EUA, leilão de títulos públicos com demanda fraca e comentários de Bill Ackman, megainvestidor americano que disse que desfez suas apostas contra os Treasuries, prevendo que os investidores deverão cada vez mais comprar títulos como porto seguro, devido aos crescentes riscos à economia.

O dólar avançou ante moedas fortes, após dados do PMI americano mostrarem força na economia, o que poderá ser usado como justificativa para mais aperto monetário pelo Fed. Desse modo, o índice DXY fechou em alta de 0,70%, aos 106,270 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A leitura preliminar do PMI Composto, divulgado pela S&P Global, subiu de 50,2 pontos em setembro, para 51 pontos em outubro, sinalizando expansão da economia. O número veio mais forte do que o esperado pelos analistas entrevistados pela Reuters, que esperavam 49,5 pontos.

RESULTADOS CORPORATIVOS

A Visa (NYSE: V) divulgou lucro por ação de US$2,33 no trimestre, US$0,08 acima da estimativa dos analistas. A receita trimestral foi de US$8,6 bilhões, ante uma expectativa de US$8,57 bilhões.

A Alphabet (NASDAQ: GOOGL) registrou um lucro líquido de US$19,69 bilhões, com lucro por ação ajustado de US$1,55, acima da expectativa de US$1,45 dos analistas ouvidos pela FactSet. O resultado representou um aumento de 41,55% na comparação com o lucro líquido de US$13,910 bilhões do mesmo período do ano passado.

A Microsoft (NASDAQ: MSFT) registrou um lucro por ação de US$2,99 sobre uma receita de US$56,52 bilhões, ante uma expectativa de um lucro por ação de US$2,65 e uma receita de US$54,53 bilhões. O lucro líquido foi de US$22,3 bilhões, um crescimento de 26,7% em comparação aos U$17,6 bilhões registrados um ano antes.

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da reforma tributária, Eduardo Braga (MDB-AM), sinalizou a parlamentares que deve ampliar o Fundo de Desenvolvimento Regional em seu parecer para pelo menos R$60 bilhões. Às vésperas da apresentação do texto, o relator disse a pessoas próximas que ainda gostaria de aumentar um pouco mais o valor. Braga fará um pronunciamento à imprensa hoje (25) para anunciar os principais pontos do parecer. Já a votação do texto, esta segue prevista para 07 de novembro. (Valor)

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (24) a urgência do projeto de lei que trata da prorrogação da desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia até 2027. A aprovação da urgência permite que a pauta seja analisada pelo Senado sem a necessidade de passar por uma comissão especial, como prevê o rito de tramitação. A expectativa é que o mérito seja apreciado pelos senadores nesta quarta-feira (25). Na tarde desta terça-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a proposta. A desoneração da folha permite às empresas substituírem a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%. (CNN)

De acordo com o relator do projeto de lei de tributação dos investimentos offshore e em fundos exclusivos, só existem três impasses em torno do parecer do texto. São eles: a alíquota sobre os offshore, o número de cotistas mínimos dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais e Fundos de Investimento Imobiliários, e a possibilidade de que o Conselho Monetário Nacional imponha regras adicionais aos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). (Valor)

O governo reduziu de R$35,3 bilhões para R$26,3 bilhões a expectativa de arrecadação com as mudanças nas regras de tributação dos incentivos fiscais de ICMS. Essa é uma das principais medidas do governo para tentar zerar o déficit ano que vem. A principal alteração foi na data de entrada em vigor das mudanças. Antes, com a medida provisória, as novas regras passariam a valer dia 01 de janeiro de 2024. Agora, com a criação de um projeto de lei, entram em vigor a partir do dia 01 de abril de 2024, se vier a ser aprovado pelo Congresso. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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