Foco do dia é na divulgação do IPCA e da ata do Fomc

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, a atenção do mercado se direciona para o IPCA de setembro (expectativa Órama: 0,35%), que trará mais informações sobre a perspectiva inflacionária do Brasil, para a divulgação da ata do Fomc durante a tarde e para inflação do produtor americana de setembro (PPI). 
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, acompanhando o bom desempenho de Wall Street e em meio a expectativas de que a China amplie gastos fiscais para cumprir sua meta de crescimento. Nesse sentido, o Xangai Composto subiu 0,12%, enquanto o Nikkei avançou 0,60% e o Hang Seng registrou alta de 1,29%.
  • Na Europa, as bolsas operam sem direção única, enquanto investidores aguardam mais comentários do Fed e dados da inflação americana para avaliar a trajetória dos juros nos Estados Unidos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,10%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,56%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,50%, a US$ 85,80 o barril.
  • O ouro avança 0,56%, a US$ 1.870,80 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IPCA (Set) | Expectativa Órama: +0,35%
  • 09:30 EUA: Índice de Preços ao Produtor (PPI) (Set)
  • 11:15 EUA: Discurso de Waller, membro do Fed
  • 15:00 EUA: Ata do Fomc

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Em alta pelo terceiro dia, o Ibovespa conseguiu mudar de sinal no mês, passando a acumular leve ganho de 0,15% em outubro. O índice fechou subindo 1,37%, aos 116.736,95 pontos. A sessão foi beneficiada pela acomodação dos rendimentos dos Treasuries, que contribuiu para a alta dos principais índices de Nova York. 

Os juros futuros encerraram a sessão em queda, acompanhando de perto a dinâmica do mercado de Treasuries, que operou com yields em baixa firme. Com o recuo também do dólar e dos preços do petróleo, a curva local pôde aparar excessos de prêmios embutidos na semana passada, especialmente na ponta longa, trecho que mais responde ao ambiente internacional. 

O dólar à vista fechou em queda, abaixo da linha de R$5,10, acompanhando o enfraquecimento da moeda americana no exterior e a queda das taxas dos Treasuries. A moeda recuou 1,46%, cotada a R$5,0560.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos, após dirigentes do Fed indicarem que a recente escalada dos juros reduz a urgência de mais aperto monetário. Nesse sentido, o Dow Jones subiu 0,40%, enquanto o S&P avançou 0,52%, e o Nasdaq encerrou em alta de 0,58%.

Os juros dos Treasuries encerraram o pregão em queda no retorno do feriado que suspendeu a negociação de títulos americanos na segunda (09). Já o índice DXY fechou em queda de 0,24%, aos 105,825 pontos.

DISCURSO DE MEMBROS DO FED 

Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, afirmou que os juros estão em níveis suficientemente restritivos para garantir o retorno da inflação à meta de 2% nos Estados Unidos. 

Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco comentou que ainda há mais trabalho a fazer em relação à política monetária americana, visto que a inflação ainda está alta. No entanto, a dirigente destacou que: “se os rendimentos dos títulos estiverem apertados, isso poderá ser equivalente a outro aumento de juros.” 

Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, disse que a alta nos rendimentos dos Treasuries pode contribuir para o controle da inflação nos Estados Unidos, o que deixaria “menos trabalho” para o Fed. Ao mesmo tempo, Kashkari não descartou mais aperto, caso a economia se mostre ainda mais resiliente.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro de 2023, mostrou que a estimativa para a safra agrícola de grãos deste ano é de um aumento de 20,88% em relação à produção em 2022. Em comparação com a expectativa de agosto, houve um aumento de 4,8 milhões de toneladas de grãos, o que representa uma safra recorde para o ano de 318 milhões de toneladas. Leia nosso relatório completo aqui.

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), anunciou um novo calendário que prevê a votação da matéria para daqui a um mês. A apresentação de seu parecer será no dia 24/10 e a previsão é de que a proposta seja votada duas semanas depois, no dia 07/11. (Valor)

Os líderes da base governista na Câmara dos Deputados decidiram votar na terça (17) o projeto de lei da tributação dos investimentos offshore e dos fundos exclusivos. A votação será conduzida pelo vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), enquanto Arthur Lira segue em missão fora do país. Antes, o PL estava previsto para ser votado no dia 24. (Valor)

CHINA

O endividado gigante imobiliário chinês Country Garden anunciou que não espera ser capaz de cumprir todos os seus compromissos de pagamento no exterior dentro do prazo, em meio a uma luta para evitar a inadimplência. (Folha)

PAINEL DE COTAÇÕES

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