Mercado aguarda atentamente o payroll americano

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o foco do mercado é na divulgação do payroll, relatório de emprego que deve direcionar os próximos passos do Fed. No Brasil o dia tem a agenda esvaziada, com apenas a divulgação do IGP-DI pela manhã. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, com negócios marcados por um tom de cautela antes da divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O índice Hang Seng subiu 1,58% e, na contramão, o Nikkei caiu 0,26%. Na China, os mercados seguem inativos pelo feriado, mas voltarão a operar na segunda (09).
  • Na Europa, as bolsas operam em alta na manhã de hoje, à espera de novos dados do mercado de trabalho americano e na esteira de um forte desempenho das encomendas à indústria alemã.  Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,52%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,74%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,11%, a US$ 82,73 o barril.
  • O ouro sobe 0,01%, a US$ 1.820,47 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-DI  (Set)
  • 09:30 EUA: Payroll (Set)
  • 11:00 EUA: Vendas de Veículos (Set)
  • 13:00 EUA: Discurso de Waller, membro do FED
  • 16:00 EUA: Dados de Crédito do Consumidor (Ago)
  • Feriado na China

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 0,28%, aos 113.284,08 pontos. Apesar do desempenho positivo do setor de bancos, em meio a expectativa mais favorável quanto a uma solução do governo para a questão do JCP, o índice recuou puxado pela queda de Petrobras (PETR3: -0,39% | PETR4: +0,34%), além da baixa nos setores de utilities e de siderúrgicas. 

Os juros futuros operaram majoritariamente com viés de alta, acompanhando o compasso de espera dos demais mercados pela divulgação do payroll hoje (06). A oscilação das taxas foi limitada, tendo de um lado o comportamento comedido dos Treasuries e o recuo do petróleo e, de outro, o avanço do dólar ante o real.

O dólar à vista fechou com alta de 0,29%, cotado em R$5,1692. Com a agenda doméstica esvaziada, a formação da taxa de câmbio foi ditada mais uma vez pelo ambiente externo. Operadores relatam ambiente de cautela diante da expectativa pela divulgação do relatório do mercado de trabalho americano, cujo resultado pode mexer com as apostas em torno de uma alta adicional da taxa de juros pelo Fed.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em leve queda, com investidores assumindo uma posição de cautela antes da divulgação do relatório de emprego americano. Nesse sentido, o índice Dow Jones caiu 0,03%, o S&P recuou 0,13% e o Nasdaq cedeu 0,12%.

Os juros dos Treasuries chegaram mistos ao fim do pregão, com queda da taxa dos títulos de 2 e 10 anos, mas alta da taxa do papel de 30 anos. O impulso observado mais cedo, após o dado de desemprego mais fraco que o esperado, exauriu, ao longo do dia, com o mercado em compasso de espera pelo payroll.

O dólar recuou ante rivais fortes, em meio a correção de fortes ganhos recentes e enquanto investidores se posicionam para a divulgação do principal relatório de emprego americano. Desse modo, o índice DXY fechou em queda de 0,44%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

Os pedidos iniciais por seguro-desemprego da semana passada nos EUA chegaram a 207 mil, abaixo da projeção de 210 mil, mas acima do dado revisado da semana anterior, que ficou em 205 mil.

Com a divulgação da balança comercial, viu-se que o déficit comercial dos Estados Unidos caiu 9,9% na comparação mensal de agosto, a U$58,3 bilhões. O número projetado pelos analistas da FactSet era um déficit bem maior, de U$65,1 bilhões.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, afirmou que os auditores da corte devem encerrar hoje (06) a avaliação da consulta sobre a necessidade de cumprimento dos pisos para gastos federais com saúde e educação. Dantas disse ter a expectativa de julgar a consulta em plenário em no máximo 15 dias. (Valor)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a aliados que acredita que o relator do projeto de tributação dos investimentos offshore, Pedro Paulo (PSD-RJ), trabalhará nas próximas duas semanas para amadurecer o parecer que será apreciado no plenário da Casa. De toda forma, apesar de já terem agendado a votação da proposta para 24 de outubro, é possível que os parlamentares queiram mais alguns dias de debate antes de concluir a apreciação. (Valor)

A regulamentação das novas regras de preços de transferências fecha brechas usadas até hoje por empresas multinacionais para deslocar seus lucros para outros países e recolher menos tributos no Brasil, mas os ganhos na arrecadação ainda são incertos. De um lado, a mudança põe fim a normas que facilitam a erosão da base tributária, do outro, a lei concede algumas vantagens aos contribuintes. Assim, portanto, o saldo final ainda precisará ser mensurado com cautela pela Receita Federal. (Folha)

Uma alternativa ao fim do Juros sobre Capital Próprio deve ser votada pela Câmara ainda em 2023, mas somente depois da votação do projeto das offshores, marcada para 24 de outubro. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES


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