Após dia de retomada da aversão a risco, hoje os investidores focam na divulgação da PIM e do relatório JOLTs

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o dia será marcado pela divulgação da pesquisa mensal da indústria de agosto (exp: +0,5%), no cenário doméstico, e pelo relatório JOLTs, que deve trazer mais informações sobre a situação do mercado de trabalho americano. 
  • As bolsas na Ásia fecharam em baixa, com perdas lideradas por Hong Kong, que voltou de um feriado. O índice Hang Seng caiu 2,69%, pressionado por ações do setor imobiliário. Já o Nikkei fechou em queda de 1,64%. O Xangai Composto segue inativo em função de feriados na China.
  • Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em baixa à medida que a subida dos juros dos Treasuries persiste. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,02%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,82%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,07%, a US$ 89,12 o barril.
  • O ouro recua 0,11%, a US$ 1.826,14 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,7mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal da Indústria (Ago) | Expectativa: +0,5%
  • 09:00 EUA: Discurso de Bostic, membro do Fed
  • 11:00 EUA: Relatório JOLTs (Ago)
  • Feriado na China

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 1,29%, aos 115.056,86 pontos. O dia foi marcado por uma aversão ao risco global, resultando em um forte avanço dos rendimentos das Treasuries. 

Os juros futuros fecharam a primeira sessão de outubro em forte alta. As taxas de juros foram impactadas pelo resultado do CAGED mais forte que o esperado, além de serem afetadas pela aversão ao risco no exterior.

O dólar teve alta de 0,80%, atingindo a marca de R$5,0670. As leituras acima do esperado de índices PMI industriais dos EUA e as resolução temporária para o problema orçamentário levaram a um aumento das chances de nova alta da taxa básica de juros americana, o que valorizou o dólar.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas, já que o foco dos investidores foi o avanço nos rendimentos dos títulos do Tesouro. O índice Dow Jones caiu 0,22%, o S&P subiu 0,01% e o Nasdaq fechou em alta de 0,67%.

Os juros dos Treasuries operaram em alta. Os retornos dos títulos subiram diante da perspectiva de juros mais altos, alimentada pelos dados de indústria mais fortes que o esperado, pela fala hawkish de um dirigente do Federal Reserve, e pela resolução apenas temporária do impasse orçamentário. Em relação à fala da diretora do Fed, Michelle Bowman afirmou que considera apropriado elevar os juros e mantê-los em nível restritivo por algum tempo. 

O índice DXY fechou em alta de 0,74%, aos 106,904 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus revelou certa estabilidade nas projeções dos economistas, uma vez que os indicadores permaneceram praticamente inalterados. As projeções de inflação, câmbio e atividade para 2023 ficaram iguais às da semana anterior, no entanto, para 2024 houve alta de 1 bp sobre a expectativa para a inflação, indo para 3,87%, e de 2 centavos para o câmbio, alcançando R$5,02. 

O PMI industrial do Brasil recuou de 50,1 pontos em agosto, para 49 pontos em setembro. De acordo com o relatório da S&P global, a razão para a queda deriva de uma deterioração geral marginal no desempenho do setor, em grande parte devido aos volumes mais baixos de novos pedidos e aos cortes subsequentes na produção. 

O Brasil abriu 220.884 vagas de trabalho formal em agosto, de acordo com o Caged. O resultado ficou acima da mediana das expectativas do mercado, que esperavam alta de 171,1 mil vagas, segundo o Valor Data.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O PMI industrial dos EUA divulgado pela S&P Global subiu de 47,9 pontos em agosto, para 49,8 pontos em setembro, acima da prévia divulgada anteriormente, que projetava 48,9 pontos.. De acordo com o relatório, a contração de novos pedidos desacelerou e a produção cresceu marginalmente. 

Já o PMI industrial americano divulgado pela ISM subiu de 47,6 pontos em agosto para 49 pontos em setembro.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que a sessão do Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais deve ocorrer amanhã (04). A pauta ainda não foi definida e dependerá do acordo costurado pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues. De acordo com Rodrigues, o governo apresentará uma proposta de acordo sobre os vetos que serão analisados, reforçando o desinteresse na apreciação dos vetos do novo arcabouço fiscal e do voto de qualidade do Carf no momento. (Valor/Valor)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu com o relator do projeto de lei do marco legal das garantias e acertou a rejeição de parte das emendas do Senado à proposta. Assim, a expectativa é que a medida seja votada ainda hoje (03). (Valor)

O relator do projeto de tributação dos investimentos offshore, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), disse ao Valor que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), lhe pediu que estude também a possibilidade de incorporar o projeto que extingue o mecanismo dos juros sobre capital próprio (JCP) em seu parecer. Vale reforçar que o governo havia enviado um projeto de lei sobre o tema e que, até agora, estava parado. O executivo espera arrecadar algo próximo a R$10,5 bilhões com a medida em 2024. (Valor)

Em votação simbólica, o plenário do Senado aprovou o projeto de lei do Desenrola Brasil. A matéria também estabelece um limite para os juros do rotativo do cartão de crédito, que deve ser de até o dobro da dívida inicial. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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