Mercado aguarda semana cheia de indicadores econômicos

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NESTA MANHÃ
  • O mercado aguarda uma semana cheia de indicadores econômicos importantes. No Brasil, a expectativa está na divulgação da Ata do Copom e do IPCA-15 amanhã (26) e do RTI na quinta-feira (28). Já no exterior, as atenções estão voltadas para o PIB (3º Tri) e o PCE ao longo da semana. 
  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, com algumas delas influenciadas pelo fraco desempenho recente de Wall Street e preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário chinês. O Hang Seng caiu 1,82%, impulsionado pela queda das imobiliárias, enquanto o Xangai Composto recuou 0,54% e o Nikkei subiu 0,85%, após alta de empresas de eletrônicos e tecnologia.
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, em meio à perspectiva de juros altos por mais tempo e preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário da China. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,69%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,59%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,19%, a US$ 93,45 o barril.
  • O ouro recua 0,02%, a US$ 1.924,87 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 26,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Confiança do Consumidor
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 08:30 Brasil: Balanço de Pagamentos
  • 09:30 EUA: Índice de Atividade Nacional do Fed de Chicago
  • 11:30 EUA: Índice de Manufatura do Fed de Dallas
  • 19:00 EUA: Discurso de Kashkari, membro do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou a sexta-feira em baixa de 0,12%, aos 116.008,64 pontos, acumulando queda de 2,31% na semana. No início do dia, o índice esboçava sinais positivos, acompanhando Nova York, com os mercados buscando olhar as novas medidas de estímulo na China. Os governos municipais de Xangai e Pequim anunciaram o relaxamento de regras para investimento estrangeiro direto. No entanto, tais iniciativas foram um contraponto modesto a uma semana dominada por sinais firmes das autoridades monetárias globais. 

Os juros futuros fecharam a sessão com taxas praticamente estáveis, após operarem em queda moderada pela manhã. Diante da forte alta ocorrida na quinta (21), havia a expectativa de correção na sexta (22), o que acabou não se concretizando. Na semana, houve ganho de inclinação da estrutura a termo, com as taxas longas avançando mais do que as curtas, reflexo das mensagens “hawkish” dos comunicados do Copom e do Fed. 

O dólar fechou a sessão com um recuo tímido de 0,04%, aos R$4,9330. O respiro do real se deu em dia marcado por um sinal predominante de baixa da moeda americana na comparação com divisas emergentes e por valorização de commodities metálicas, na esteira do anúncio de novas medidas de estímulo na China. Segundo operadores, após a alta de 1,13% na quinta (21), era de se esperar um recuo parcial do dólar no mercado doméstico, com realização de lucros e desmonte de posições defensivas, o que acabou não ocorrendo na intensidade esperada. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, consolidando perdas expressivas no acumulado de uma semana. O Dow Jones fechou em queda de 0,31%, enquanto o S&P recuou 0,23% e o Nasdaq caiu 0,09%. Na semana, os três índices caíram 1,89%, 2,93% e 3,62%, respectivamente. 

As taxas dos Treasuries recuaram em um ajuste, ainda que se mantenham próximas de máximas históricas recentes. Ao longo do dia, os rendimentos foram afetados pela modesta queda do PMI composto preliminar divulgado pelo S&P Global, e pela fala da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, que afirmou que a decisão de manter os juros essa semana reflete que o BC está próximo do objetivo de alcançar as taxas em nível restritivo o suficiente para controlar a inflação. 

O dólar se valorizou frente ao iene, diante da postura dovish do Banco do Japão (BoJ), que manteve os juros e não sinalizou mudança na política monetária, bastante relaxada atualmente. Dessa forma, o índice DXY registrou alta de 0,21%, aos 105,583 pontos. 

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O PMI composto dos Estados Unidos teve uma pequena queda no número preliminar de setembro, indo de 50,2 pontos em agosto para 50,1 pontos. O resultado é o menor nível em sete meses. De acordo com o relatório divulgado pela S&P Global, as empresas observaram que as taxas de juros elevadas e a pressão inflacionária levaram a uma fraca demanda por parte dos clientes, pesando sobre a produção global. 

POLÍTICA NO BRASIL

O governo federal revisou sua projeção para o déficit primário do governo central, reduzindo a projeção do rombo nas contas públicas de R$145,4 bilhões para 141,4 bilhões, de acordo com o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Houve um aumento da expectativa para as receitas líquidas em R$5,3 bilhões e um aumento na previsão para as despesas primárias em R$1,3 bilhão. Por fim, o Ministério do Orçamento e Planejamento aumentou ainda o bloqueio orçamentário em 2023 de R$3,2 bilhões para R$3,8 bilhões. (Valor)

Prestes a assumir a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Luís Roberto Barroso já dá sinais de como será sua gestão à frente da Corte. O magistrado assume o comando na próxima quinta-feira (28), substituindo Rosa Weber. A contratação de um economista para auxiliar em seus votos abriu brechas para especulações de que o ministro deve priorizar pautas econômicas durante sua gestão. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES


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