Decisão de juros no BCE, vendas no varejo americano e serviços no Brasil ficam no foco do mercado

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, os destaques serão a Pesquisa Mensal dos Serviços (Exp: 0,5%), que trará novas atualizações sobre a atividade econômica, e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, sobre a qual o mercado se divide entre a manutenção das taxas ou uma alta de 25bps. 
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta após dados de inflação dos EUA aliviarem preocupações sobre um eventual novo aumento dos juros americanos. O Xangai Composto subiu 0,11%, o Hang Seng teve ganhos de 0,21% e o Nikkei subiu 1,41%.
  • Na Europa, as bolsas operam sem direção única esta manhã, enquanto investidores aguardam a decisão do Banco Central Europeu, que promete ser acirrada. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,29%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,36%.
  • Os contratos futuros do Brent sobe 0,71%, a US$ 92,53 o barril.
  • O ouro recua 0,09%, a US$ 1.907,11 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 26mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) (Jul) | Expectativa: 0,5%
  • 09:15 Europa: Decisão de Política Monetária do Banco Central Europeu (BCE)
  • 09:30 EUA: Pedidos por Seguro-Desemprego
  • 09:30 EUA: Índice de Preços ao Produtor (PPI) (Ago)
  • 09:30 EUA: Vendas do Varejo (Ago)
  • 09:45 Europa: Coletiva de Imprensa do BCE
  • 23:00 China: Produção Industrial (Ago)
  • 23:00 China: Vendas do Varejo (Ago)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em alta de 0,18%, aos 118.175,97 pontos. O dia foi marcado pelo resultado do índice de preços ao consumidor americano (CPI), que veio em linha com as expectativas. 

Os juros futuros fecharam em baixa moderada, acompanhando o arrefecimento nos rendimentos das Treasuries e a queda do dólar após o CPI americano. 

O dólar fechou em queda de 0,75%, aos R$4,9170. Com a agenda doméstica esvaziada, o dia foi guiado pelos indicadores externos sem surpresas, afastando o receio de uma postura mais dura do Fed após a divulgação do CPI americano.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas após o resultado do CPI, que não foi capaz de eliminar por completo a expectativa de que o Fed poderia manter a política monetária restritiva por mais tempo. O índice Dow Jones caiu 0,20%, o S&P subiu 0,12% e o Nasdaq teve alta de 0,29%.

Os rendimentos dos Treasuries também ficaram sem direção única, caindo no curto e médio prazo, mas com alta no T-bond de 30 anos. O dia foi marcado por uma reação rápida dos investidores em relação ao CPI, enxergando inicialmente como um resultado negativo, no entanto, as expectativas se ajustaram ao longo do dia em torno de um alívio pelo fato de que o resultado poderia ter sido pior.

O dólar subiu ante o iene e ficou perto da estabilidade ante o euro e a libra. Nesse sentido, o índice DXY fechou estável em 104,766 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos subiu 0,6% em agosto, de acordo com dados com ajuste sazonal divulgados pelo Departamento do Trabalho americano. Assim, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 3,7%. O indicador veio dentro do estimado pelos analistas, que apontava 0,6% na leitura mensal. Já o núcleo teve variação de 0,3% no mês, um pouco acima das projeções que previam 0,2% em agosto ante julho, alcançando a taxa acumulada de 4,3%.

POLÍTICA NO BRASIL

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei das apostas online, que traz uma estimativa de arrecadação de R$1,6 bilhão em 2024. A proposta manteve a carga tributária de 18% e segue para análise do Senado. (Folha)

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), adiou para o dia 04 de outubro a entrega do parecer sobre a matéria. A previsão era de que o texto seria concluído no fim de setembro, mas optou-se pelo adiamento para atender uma demanda do setor de serviços, que pediu mais uma audiência pública para debater os impactos da reforma. (Valor)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que há “pressão de gastos para todo lado”, mas considerou fazer parte do seu trabalho localizar os riscos. Haddad afirmou também que os gastos devem ter sempre um “retorno positivo” e que há a necessidade de falar “não” para alguns pedidos, o que pode ser um problema em negociações no Congresso ou com empresários. (Folha)

O presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), devem aproveitar uma viagem aos Estados Unidos na semana que vem para fechar um acordo sobre o controle da Caixa. Enquanto o governo aceita ceder o controle do banco, mantendo intocadas algumas vice-presidências, como a de habitação, responsável pelo “Minha Casa, Minha Vida”, o grupo de Lira insiste em tomar controle da instituição “de porteira fechada”, ou seja, com liberdade de nomear seus vices. (Valor)

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