CSU Digital – Bom patamar de lucro líquido e geração de caixa.

Top line reflete foco no core business.

A CSU teve neste 2T23 uma receita em linha com o ano anterior, de R$ 129 milhões. A unidade de pagamentos (CSU Pays) teve um aumento de 6% na receita, com correspondente redução na unidade de atendimento (CSU DX). Vemos esta tendência como natural, visto que a tendência da indústria é adotar canais de atendimento cada vez mais automatizados, reduzindo custos. Para a CSU, isto tende a se traduzir em melhores margens, conforme o negócio de pagamentos aumenta participação na receita.

EBITDA e margem EBITDA em patamares saudáveis.

A CSU manteve os custos sob controle, atingindo uma redução de 4,5% na rubrica na comparação anual. Ém contrapartida, nas despesas de vendas e administrativas, (SG&A) a CSU teve um aumento de 14%, associado a redução no quadro de funcionários. Com isso, a CSU terminou o trimestre com R$ 43 milhões de EBITDA, número em linha com o 2T22. Observamos uma expansão de margem de 130bps nos doze meses e a nossa perspectiva é de que a tendência de aumento de margem siga para os próximos trimestres.

Endividamento irrisório e consistência na geração de caixa.

Em termos de endividamento, a CSU segue com uma estrutura de capital conservadora, acumulando uma dívida líquida de somente R$ 16 milhões. Com isso, o resultado financeiro da CSU ficou, conforme o esperado, praticamente no zero a zero, e a companhia auferiu R$ 20 milhões no trimestre a título de lucro líquido.

Aqui na Órama gostamos bastante do case. A empresa opera em um mercado lucrativo e consolidado, de forma bastante conservadora, tendo uma excelente consistência nos resultados. Um bom patamar de geração de caixa permite a CSU manter um cronograma de pagamento de dividendos satisfatório. Recomendamos o posicionamento no papel devido ao bom preço corrente, com potencial de apreciação e também bom patamar de pagamento de dividendos.