Itaú – Mais um excelente resultado sem novidades.

Sem crescimento de volume

Em termos de volume, o Itaú terminou o trimestre com R$ 1,15 bilhão na sua carteira de crédito, um crescimento de 6% na comparação anual – levemente acima da inflação. Já em receita, o Itaú registrou R$ 38,8 bilhões a título de produto bancário – uma alta saudável de 10% contra o 2T22.

Custos e qualidade da carteira seguem sob controle

Já na inadimplência, o Itaú fechou o trimestre com 3% dos créditos em atraso acima de 90 dias – uma leve deterioração quando comparado com o número do 2T22, que foi 2,7%. Consideramos a alta moderada, em especial tendo em vista o desempenho dos pares. Em termos de PDD a tendência é a mesma, com o Itaú registrando R$ 9,6 bi no trimestre, um aumento de 23% na comparação anual. Nos custos, o Itaú também seguiu controlado, com uma melhora de 120 bps no índice de eficiência, que terminou o trimestre em 39,6%.

Lucratividade sem surpresas

O Itaú terminou o 2T23 com um lucro líquido de R$ 8,7 bi, resultando num retorno sobre patrimônio (ROE) de 20,9%. O número vem em linha com o excelente resultado histórico do banco, e destoa dos seus principais competidores, que vêm registrando números deteriorados devido a uma carteira de crédito de pior qualidade. Vemos o preço do papel como atrativo, dado o excelente posicionamento estratégico da empresa, altos retornos e estabilidade nos resultados.

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