Investidores monitoram divulgação do relatório JOLTs e dos PMIs

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no exterior, o investidor monitora a divulgação do relatório JOLTs, antes da divulgação do payroll na sexta-feira (4). Ainda, o PMI está no radar, depois de divulgações fracas mais cedo na Europa e China. No Brasil, destaque para o produção industrial e a expectativa para o Copom amanhã (02). No âmbito político, o Congresso retorna do recesso com a Reforma Tributária e Arcabouço Fiscal em foco.
  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, com o Nikkei sustentado por balanços corporativos animadores, enquanto as chinesas foram pressionadas por dados fracos de atividade manufatureira. O Nikkei subiu 0,92%, enquanto o Hang Seng caiu 0,34% e o Xangai Composto recuou 0,37%. 
  • O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China caiu de 50,5 em junho para 49,2 em julho. O resultado abaixo de 50 indica que a atividade está em território de contração. 
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, após dados de atividade (PMIs) mostrarem a fraqueza da manufatura na região e também na China, e apesar do bom desempenho de ações de grandes empresas que divulgaram balanços mais cedo. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,61%.
  • O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro caiu de 43,4 em junho para 42,7 em julho, atingindo o menor patamar em 38 meses. A leitura definitiva de julho confirmou a estimativa preliminar e a expectativa de analistas consultados pela FactSet.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,96%.
  • Os contratos futuros do Brent operam em estabilidade, a US$ 85,21 o barril.
  • O ouro recua 0,50%, a US$ 1.955,23 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 28,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Produção Industrial (Jun)
  • 10:00 Brasil: PMI S&P Global (Jul)
  • 10:45 EUA: PMI S&P Global (Jul)
  • 11:00 EUA: PMI ISM (Jul)
  • 11:00 EUA: Ofertas de Emprego JOLTs (Jun)
  • 15:00 Brasil: Balança Comercial (Jul)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

A bolsa fechou a segunda-feira em 121.942,98 pontos, uma alta de 1,46% no dia e de 3,27% no mês de julho. O dia foi movimentado pela recuperação de PETR4, após a definição da nova política de dividendos na última sexta-feira, e VALE3, que se apoiou na pequena recuperação do PMI industrial da China em julho. Além disso, o mercado segue atento à decisão do Copom amanhã (02) e à retomada dos trabalhos do legislativo a partir de hoje (01). 

As taxas fecharam em queda na última sessão do mês de julho, movimento que se apoia nas expectativas em relação à condução da política monetária aqui, principalmente, e no exterior. Mesmo com os operadores dando mais peso à possibilidade de um corte de 50bps amanhã, as taxas longas recuaram ainda mais do que as curtas, reflexo do otimismo do investidor com o Brasil. 

O dólar encerrou a sessão praticamente estável, em R$4,7300, um recuo de 0,03%. Apesar da arrancada do Ibovespa, o clima de cautela permeou sobre o mercado de câmbio, com investidores optando por ajustes finos à espera da magnitude do corte da taxa Selic na quarta. Assim, a moeda fechou o mês com uma queda de 1,25% frente ao real. 

EXTERIOR

As Bolsas de Nova York encerraram a sessão com modestos ganhos nesta segunda-feira (31), em meio à temporada de divulgação de resultados corporativos. Os investidores estão se preparando para uma semana que trará dados de emprego dos EUA, podendo fornecer indicações sobre a direção da política monetária do Fed, bem como divulgações trimestrais da Apple e da Amazon. O Dow Jones fechou em alta de 0,30%, enquanto o S&P subiu 0,16% e o Nasdaq avançou 0,21%.

Já os rendimentos dos treasuries oscilaram entre ganhos e perdas ao longo da sessão desta segunda-feira (31) e chegaram ao fim da tarde com viés negativo.

O dólar avançou ante rivais fortes, com investidores alinhando expectativas de diferencial de juros entre Estados Unidos e Europa, após dados macroeconômicos. O índice DXY teve alta de 0,23%, ao passo que na na variação mensal, o DXY caiu 1,03%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O índice de gerentes de compras (PMI) dos Estados Unidos, medido pelo ISM de Chicago, registrou uma alta de 41,5 em junho para 42,8 em julho, de acordo com pesquisa realizada pela instituição. No entanto, o resultado deste mês ficou um pouco abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, que estimavam que o indicador subiria para 43,0.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

As projeções de economistas do mercado para a inflação brasileira de 2023 caíram de 4,90% para 4,84%, de acordo com o Relatório Focus. A taxa básica de juros (Selic) manteve-se em 12% para o fim de 2023, mas caiu para 9,25% em 2024 e 8,75% em 2025.

A Fitch Ratings elevou a nota de crédito em longo prazo de 19 empresas brasileiras, com perspectiva estável, seguindo o aumento da nota soberana do Brasil de “BB-” para “BB” realizado na última semana. As empresas que tiveram nota elevada foram: Petrobras, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Rumo, Localiza, Engie Brasil, Rede D’Or, Energisa, Taesa, BR Malls, Alupar, Companhia Energética de São Paulo (Cesp), Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), MRS Logística, Energisa Minas Rio, Energisa Paraíba, Energisa Sergipe, Aché Laboratórios Farmacêuticos, Transportadora Associada de Gás (TAG) e Globo Comunicação e Participações.

POLÍTICA NO BRASIL

Assim como ocorreu no primeiro semestre, é esperado que as propostas econômicas dominem a pauta no Congresso após o recesso. Os presidentes da Câmara e Senado estão alinhados sobre a necessidade de manter o ritmo célere dos trabalhos no legislativo nos próximos meses, podendo ser turbinado caso Lula avance na minirreforma ministerial nos primeiros dias de agosto. (Valor)

Jaques Wagner, líder do governo no Senado, disse que tende a zero a chance do governo Lula entregar o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta responsável pelo Bolsa Família, para o Centrão. A pasta é alvo de cobiça de integrantes dos partidos de centro, que negociam ampliar espaço na Esplanada em troca de apoio às pautas do governo. (Folha)

Foi prorrogado até o dia 28 de dezembro o prazo para que empresas e pessoas físicas renegociem dívidas tributárias por meio do Litígio Zero. Essa foi a terceira vez que o prazo de adesão é prorrogado, o limite inicial era o dia 31 de março. (Extra)

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, voltou a dizer que o valor da alíquota do IVA depende do número de isenções que serão feitas aos setores, acrescentando que o governo publicará cálculos dos impactos de cada concessão de benefício. (Investing)

GUERRA NA UCRÂNIA

A Ucrânia fecha acordo com a Croácia para que os portos no Danúbio e no Mar Adriático exportem grãos ucranianos, disse Dmytro Kuleba, ministro de Relações Exteriores da Ucrânia. No dia 17 de julho a Rússia suspendeu o acordo do Mar Negro que garantiria a exportações de grãos Ucranianos deixando a comunidade global preocupada uma vez que a Ucrânia é um dos principais exportadores de grãos do mundo. O acordo com a Croácia alivia a ansiedade em relação à uma escassez do produto e de disparos nos preços dos alimentos (CNN)

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